sábado, 20 de janeiro de 2018

Racha entre PSDB e PSB pode melar os planos do senador Roberto Rocha 


Quando foi expulso do PSB, o senador Roberto Rocha (foto) esperava recuperar o apoio do partido para a sua pré-candidatura ao governo do Estado com o mesmo modus operandi que utilizou para dar o golpe que o transformou em presidente do PSDB/MA: via Executiva Nacional.
Alinhado com a ala tucana de São Paulo, RR tinha a certeza de que o vice-governador do estado e candidato ao governo, o socialista Márcio França, garantiria a dobradinha PSB/PSDB também em outros estados, entre eles o Maranhão.
O que Roberto Rocha não esperava era o racha que vem se desenhando entre os tucanos e os socialistas em São Paulo. Candidato, França vê uma forte ala do PSDB pedir o prefeito João Dória como nome do partido nas próximas eleições.
A articulação tem deixado Márcio França irritado, já que ele tinha a garantia de Geraldo Alckmin de que seria ele o candidato do atual governador e dos tucanos.
A movimentação política de São Paulo pode incidir diretamente no Maranhão. Tudo porque Roberto Rocha estava contando que Márcio França seria candidato apoiado pelo PSDB e, caso fosse eleito presidente nacional do PSB, teria o poder de interferir diretamente no Maranhão e editar a mesma dobradinha entre socialistas e tucanos.
Além de observar o afastamento do PSB do PSDB em São Paulo, Roberto Rocha vê ainda a pré-candidatura de França mais perto de legendas que, no Maranhão, caminham lado a lado, como o Solidariedade e o próprio PCdoB, partido do governador Flávio Dino.
Se estava contando com a articulação nacional para obter o apoio do PSB a força no Maranhão, Roberto Rocha caminha para perder mais uma batalha. Seu isolamento no estado é iminente, sobretudo por quase a totalidade dos prefeitos tucanos no estado anunciarem que deixarão a legenda.
Pelo andar da carruagem, a pré-candidatura do senador autointitulado Asa de Avião vai cair antes mesmo de levantar voo.
Blog do Domingos Costa