Flávio Dino perde três peças fundamentais que o levaram aos Leões
Morte de Humberto Coutinho, afastamento de Zé Reinaldo e da família Macedo prejudicam reeleição do comunista
O governador Flávio Dino (PCdoB) sofreu pelo menos três grandes baixas, neste ano, que podem prejudicar seriamente o seu projeto de reeleição ao Palácio dos Leões. Uma não teve interferência do comunista, e nem tinha como, mas as duas outras foram diretamente provocadas por estratégias equivocadas do próprio chefe do Executivo.
A primeira diz respeito a morte de um dos seus padrinhos políticos, Humberto Coutinho (PDT). As demais sobre o afastamento do deputado federal José Reinaldo Tavares e a família Macedo de seu projeto de poder.
Peça fundamental no tripé que garantia equilíbrio político e estrutural a Dino, Coutinho faleceu no início deste ano, após quatro anos de luta contra um câncer do intestino. Ele era definido pelo próprio governador como co-piloto de sua gestão, principalmente porque era o responsável pela harmonia do Executivo com a Assembleia Legislativa do Maranhão, a qual presidia.
Já as outras duas colunas, Zé Reinaldo e a família Macedo, foram perdidas, também irreparavelmente, por uma serie de equívocos do governador. Mesmo diante de diversas queixas e tendência de rompimento, Dino deu sempre de ombros para os aliados, como se eles que lhe devessem algo na vida pública, e não o contrário.
Sem o tripé, e a iminência de debandada geral dos neoaliados, o favoritismo de Flávio Dino por ser enterrado bem antes do dia do pleito. O coveiro para isso ele tem.
do Atual 7