Adelmo Soares avalia ações efetivas de Agricultura Familiar para os povos indígenas
Ex-secretario relata que teve participação ativa na construção da proposta de politicas publicas para este publico através da Comissão Estadual de Elaboração de Politicas Para os Povos Indígenas (COEPI), instituída pelo governador Flavio Dino
No dia 19 de abril é celebrado, nacionalmente, o Dia do Índio. Uma data que serve para lembrar e refletir sobre a identidade dos povos indígenas brasileiros na construção de nossa história e sociedade. No Maranhão, o ex-secretário de Agricultura Familiar do Estado e pré-candidato a deputado estadual pelo PCdoB, Adelmo Soares, também lembrou das diversas ações afirmativas de Agricultura Familiar voltadas para estes povos no período em que ficou à frente da pasta.
Adelmo relata que teve participação ativa na construção da proposta de políticas públicas para este público através da Comissão Estadual de Elaboração de Políticas Para os Povos Indígenas (COEPI), instituída pelo governador Flávio Dino, com representantes das diversas secretarias de governo e representantes dos etnias indígenas presentes no estado.
No âmbito do programa Mais IDH, cerca de 300 famílias indígenas foram incluídas nas ações e projetos de fomento à produção agrícola do Estado. No Programa de Compras da Agricultura Familiar (Procaf) do Estado foi criada uma modalidade exclusivamente voltada para os povos indígenas, com R$ 500 mil reservados para aquisição de alimentos da produção indígena via apresentação de projetos – tanto de pessoas físicas, como por organizações coletivas indígenas.
Cerca de 20 mil metros de arame para cercar a produção agrícola anual de diversas aldeias foram implantados e em Jenipapo dos Vieiras, 67 cisternas multiuso, com 25 mil litros de capacidade, foram construídas para apoio à produção local. Mais 20 cisternas do mesmo modelo estão em construção no município de Arame.
Nas ações de desenvolvimento da Cadeia do Babaçu, incluindo a agroindústria de beneficiamento e panificação dos derivados do mesocarpo e azeite de babaçu, as quebradeiras de coco do povo Gamela, da comunidade de Itaquaritiua – no município de Viana – foram beneficiadas com ações de fomento e desenvolvimento.
Grande parte das ações foram empreendidas por meio do Acordo de Cooperação Técnica entre a SAF e a Funai, que garantiu ações conjuntas entre as duas instituições em prol do desenvolvimento dos sistemas produtivos ligados aos povos indígenas. Em reconhecimento às ações da SAF para o desenvolvimento dos povos indígenas do Maranhão, a Funai autoriza e reconhece a atuação dos técnicos do sistema em terras indígenas.
Soares esclarece que o conjunto de ações buscou atender às demandas vindas destes povos. “São demandas de inclusão produtiva, de desenvolvimento e agroextrativistas para a melhoria da qualidade de vida dessas comunidades e o trabalho foi feito com muita dedicação e sempre em atenção e respeito à preservação destas culturas”, avalia o ex-secretário.