Ainda repercute: atitude infeliz
Repercutiu no Blog do Glaucio Ericeira a atitude infeliz do secretario de Limpeza, Zé Claudio, que semana passada se envolveu em uma discussão em um grupo de WhatsApp. Para quem não sabe, toda celeuma se deu por conta da negativa do auxiliar do prefeito Cabeludo ter chamado um servidor publico de "bostinha e morto de fome". O servidor tinha cobrado do secretario mais ações da pasta ocupada por ele na questão da limpeza da cidade, que segundo ele divulgou no grupo de WhatsApp causador da repercussão negativa, está uma imundice.
Confira na integra o texto do blogueiro Glaucio Ericeira.
O secretário municipal adjunto de Limpeza Pública da cidade de Caxias, José Cláudio Castro, baixou o nível quando foi confrontado com a triste realidade na qual se encontra o setor na administração do seu chefe, o prefeito Fábio Gentil (PRB).
Em um grupo de mensagens do município, o auxiliar de Gentil destratou um servidor público, o chamando-o de “bostinha” e “morto de fome”.
A confusão se deu devido ao fato do funcionário, que é filho do ex-prefeito José Castro, ter postado mensagens cobrando maior eficiência do governo municipal no que se refere à coleta e tratamento dos resíduos sólidos.
No mês de abril, o Ministério Público abriu procedimento objetivando investigar dois contratos firmados pela prefeitura de Caxias com as empresas Morumbi Construções e Picos Construções para locação de veículos pesados destinados ao serviço de limpeza pública.
Juntas, as duas empresas abocanharam mais de R$ 7 milhões dos cofres caxienses.
De acordo com o promotor de Justiça Francisco de Assis da Silva Júnior, a similitude do objeto dos contratos, firmados com empresas diferentes, por licitações diversas, em tese, pode configurar fracionamento de licitação, o que pela legislação incorre em ato de improbidade administrativa, prática esta que está tornando “praxe” em diversas cidades do Estado do Maranhão, o que termina sendo uma fonte de desvio de dinheiro público e afronta à moralidade administrativa, e podendo gerar responsabilização por ato de improbidade administrativa, sem prejuízo da responsabilização criminal.
Fábio Gentil, cujo pai, Zé Gentil, é pré-candidato a deputado estadual, ainda não se pronunciou sobre os disparates proferidos pelo seu auxiliar.