terça-feira, 7 de agosto de 2018

Flavio Dino diz que se tivesse continuado "obras" de Roseana estaria fazendo um governo desastroso 


O governador Flávio Dino afirmou em entrevista ao jornal O Imparcial neste fim de semana que, se estivesse continuado a administração da sua antecessora, Roseana Sarney, estaria fazendo um “governo desastroso”. A pergunta surgiu porque setores da oligarquia tentam pegar carona no sucesso da gestão comunista afirmando que Dino somente deu prosseguimento aos projetos da ex-governadora.
“Se eu tivesse continuado, estaria fazendo um governo desastroso. Porque quando ela saiu, nós tínhamos uma série de desastres em curso. Vou citar apenas um: Segurança Pública! Penitenciária de Pedrinhas! Eu não continuei isso, pelo contrário… Deu me livre. Eu interrompi ali o que tinha de desorganização”, disse Dino, ao se referir ao caos do sistema penitenciário do Maranhão no governo Roseana.
Ele lembrou que São Luís vivia praticamente sob toque de recolher semanal de ataques e boatos. “São Luís estava entre as 50 cidades mais violentas do mundo. Nós interrompemos esse ciclo de crescimento da criminalidade e conseguimos reduzir à metade do que tinha de homicídio do último ano de mandato dela”, afirmou.
Dino lembrou também que Roseana recebeu do ex-governador Jackson Lago o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) em crescimento e entregou a ele diminuindo.
“No que se refere às obras, as que estavam em andamento é lógico que prosseguimos e estamos lutando para prosseguir. Um exemplo, aquela estrada lá do Araçagi, onde o canteiro central era maior que a pista de rolamento. A Avenida Quarto Centenário, que ela diz que entregou, eu estou praticamente refazendo, construindo todos os equipamentos sociais que estavam previstos no projeto deixado pelo Dr. Jackson Lago em 2008, que ela não fez nenhum”, explicou o governador.
Para Flávio Dino, continuar obras em andamento não é errado, é o certo porque se trata de dinheiro público. “O ex-presidente José Sarney, por exemplo, diz que foi ele quem fez o Porto do Itaqui. Não é verdade. Ele já o encontrou. O porto foi feito ao longo de décadas. Até hoje se constrói obras no Itaqui. Ninguém pode se achar dono das obras públicas”, enfatizou.