terça-feira, 11 de setembro de 2018

Campanhas de Maura Jorge e Roberto Rocha praticamente só existem no horário eleitoral  


Não fosse o horário da propaganda eleitoral, certamente os eleitores maranhenses não tomariam conhecimento que Maura Jorge (PSL) e Roberto Rocha (PSDB) estão em campanhas pelo Governo do Estado. Apontados como fatores que poderia ajudar a candidata Roseana (MDB) a levar a eleição para um improvável segundo turno, os dois linha auxiliares da oligarquia Sarney, pelo visto, jogaram a toalha, sucumbiram e se mostram insignificantes no processo eleitoral. Para se ter uma ideia, no final de semana o PSL fez bandeiraço por Bolsonaro sem um único cartaz ou faixa lembrando que Maura é candidata.
A situação dos dois candidatos é tão crítica que não se vê uma única atividade de campanha que lembre o eficiente corpo a corpo com a população, o que leva a imaginar que estariam receosos de buscar o contato direto com o eleitor, principalmente de São Luís, maior colégio eleitoral do Maranhão. A candidata Maura Jorge sofre mais ainda por conta do reduzidíssimo tempo de televisão.
Para completar o quadro de abandono dos representantes do PSL e PSDB, os candidatos a deputados federal e estadual estão simplesmente ignorando a existência dos dois candidatos ao governo e deixando de pedir de votos; o candidato ao Senado pelos tucanos, deputado federal José Reinaldo Tavares, inclusive, participou no final de semana de atividade política com o governador Flávio Dino, em Pinheiro.
Da ex-prefeita de Lago da Pedra não se poderia esperar performance melhor, a final possui uma liderança restrita a Lago da Pedra, mas o que chama atenção mesmo é o desprezo da população pelo candidato do PSDB, Roberto Rocha, que conseguiu em 2014, na sombra do governador Flávio Dino, se eleger senador, mas que em algumas pesquisas aparece atrás de Maura Jorge e sem qualquer esperança de conquistar a simpatia dos eleitores.
Por conta do pífio desempenho, principalmente de Roberto Rocha, as apostas nos bastidores da sucessão é que o representante dos tucanos deve sair menor do que entrou na campanha e sem perspectiva para 2022.