domingo, 2 de dezembro de 2018

Circo e teatro é que o prefeito quer com o natal iluminado de Caxias 


*por: Arnaldo Rodrigues

Implantado no primeiro ano da gestão cabeluda, o Natal Iluminado, até seria hipocrisia de minha parte não dizer  que ficou bonito, pois ficou bonito sim.

Pra quem não mora na Princesa do Sertão maranhense e passa pelo circuito do Natal Iluminado, tem a impressão que na Caxias de muro-baixo é tudo maravilha. Os problemas da saúde, educação e infraestrutura estão não resolvidos. Basta da uma voltinha pela periferia para se deparar com o caos e os problemas crônicos de nossa cidade que atinge diretamente o pobre do contribuinte caxiense.

Mas o que deixa o pobre do contribuinte caxiense ainda mais intrigado é que muito dinheiro  que sai do seu bolso está  sendo gasto para promover tal acontecimento que se tornou o apogeu da desastrosa administração cabeluda, Um verdadeiro paradoxo.
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Não precisa ir longe para se constatar bem de perto a falta de iluminação pública. Se algum turista passar a noite pela avenida Volta Redonda vai se deparar com a via totalmente às  escuras. Pras bandas da zona norte da cidade precisamente na rua 31 de março, bairro Seriema, distante uns 100 mts da casa do prefeito, há  décadas sem uma iluminação pública eficiente. No bairro Caldeirões a falta de iluminação publica é de dá pena dos moradores. Vale ressaltar que a escuridão contribui e facilita as ações dos marginais no período noturno. 

A mídia palaciana parece que está ofuscada com tanta iluminação e tenta de todas as formas esconder os graves problemas da gestão Fábio Gentil Cabeludo, chegando ao ponto de fazer comparações absurdas com Paris (França) e Gramado (RS), tal comparação parece até piada de mal gosto. 

A imprensa alinhada a gestão cabeluda alardeia que o Natal Iluminado de Caxias atrai turistas de várias de cidades do país, simplesmente para prestigiar nosso natal. Até parece que os hotéis e as pousadas estão lotadas, gerando receita para o município através do imposto ISS, mas pura encenação teatral. A conclusão que chegamos é a de quê a gestão cabeluda mais uma vez tenta ludibriar as pessoas com a magia do natal.

*Arnaldo Rodrigues é acadêmico do curso de Geografia (Cesc-Uema) e filiado ao PSOL.