Entidade que intermediou "Mais Médicos" com Cuba atua para implantar curso de Medicina no MA
Mônica Padilha, entre representantes do Governo do Maranhão |
A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) – responsável por recrutar os médicos cubanos que participaram do programa “Mais Médicos” no Brasil – atua como parceira do governo Flávio Dino (PCdoB) para a implantação de um curso de Medicina no Maranhão.
Uma representante da entidade, Mónica Padilla, esteve na quinta-feira (29) em Imperatriz, num seminário em que se discutiu a implantação do curso na Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (Uemasul). Ela é coordenadora da Unidade Técnica de Capacidades Humanas para a Saúde da OPAS/OMS no Brasil.
“Discutir a formação profissional na medicina é fundamental e totalmente alinhada com os compromissos regionais, nacionais e globais da OPAS. Aqui temos experiências internacionais da Argentina, Canadá, Cuba e Nicarágua. Equipes de profissionais de universidades que também estão trabalhando para transformar a saúde pública”, destacou ela.
Alexandre Padilha: consultor |
Quem também participou do evento foi Alexandre Padilha (PT), ministro das Relações Institucionais no Governo Lula e ministro da Saúde no Governo Dilma Rousseff, ambos também do Partido dos Trabalhadores.
Ele foi apresentado como consultor para a implantação do curso de Medicina na Uemasul, e disse que este “está sendo planejado em uma perspectiva internacional, aprendendo como outros países formam os seus médicos e tendo a oportunidade de interagir com essas universidades”.
Além da reitora da Uemasul, Elizabeth Ferreira, representaram o Governo do Maranhão na ocasião o secretário extraordinário de Articulação de Políticas Públicas, Marcos Pacheco, e o secretário de Estado da Ciência, tecnologia e Inovação, Davi Telles.
Entre os palestrantes, houve ainda representantes de universidades de Cuba, Nicarágua e do Canadá.