Continuam as buscas por criança que desapareceu na zona rural de Caxias
Criança estava com avó nessa casa de palha quando desapareceu na manhã de domingo (10) no povoado Caxirimbu |
Aproximadamente 200 pessoas estão mobilizadas para encontrar o pequeno Daniel, de 3 anos, que desapareceu no domingo (10) em uma área de mata de difícil acesso no povoado Caxirimbu, zona rural de Caxias. A criança estava na companhia da avó, dona Maria de Lourdes, quando desapareceu.
Bombeiros civis e militares, policiais militares e pessoas da comunidade estão desde às 11h da manhã do domingo procurando pela criança. A procura pelo menino já dura mais de 30h. Daniel está sendo procurado em uma área 20 km distante do ponto em que desapareceu. Até o momento, só um lado do par da sandália que ele usava foi encontrado.
Dona Maria de Lourdes, avó da criança que está desaparecida |
Segundo a avó da criança, Maria de Lourdes, o menino teria desaparecido em um momento de descuido. Após o sumiço, ela imaginou que ele poderia ter caído em um poço.
“O que deu na minha cabeça foi que correu para o poço. Depois que esgotou tudo, que os meninos olharam foi eu perdi o controle. Em tendência de minutos, segundos. Eu estava aqui colocando a roupa de molho e eu chamei três vezes “Niel, Niel, Niel” e ele não falou”, conta Maria de Lourdes, avó da criança
Os bombeiros acham muito estranho o fato da criança estar desaparecido por tanto tempo, já que o raio em que as buscas estão sendo feitas é muito extenso, e por conta da pouca idade, é provável que ele não tenha andado por muito tempo.
“O que deu na minha cabeça foi que correu para o poço. Depois que esgotou tudo, que os meninos olharam foi eu perdi o controle. Em tendência de minutos, segundos. Eu estava aqui colocando a roupa de molho e eu chamei três vezes “Niel, Niel, Niel” e ele não falou”, conta Maria de Lourdes, avó da criança
Os bombeiros acham muito estranho o fato da criança estar desaparecido por tanto tempo, já que o raio em que as buscas estão sendo feitas é muito extenso, e por conta da pouca idade, é provável que ele não tenha andado por muito tempo.
“O impressionante é que tinha muita gente ontem à noite [procurando] e ele não chorou. Porque uma criança em uma idade dessa tem pânico de estar ainda mais dentro do mato, no escuro e é complicado”, explica o sargento Lauro Henrique, do Corpo de Bombeiros.