Por: Cesar Saba
No final do governo Cafeteira, depois de muita negociação, finalmente saiu o aumento para os professores. Cafeteira havia prometido um aumento substancial. Não só cumpriu a promessa como tornou o professor maranhense o mais bem remunerado do país. De lá até os dias atuais houve altos e baixos na luta para a manutenção desse salário. João Alberto, Lobão, Fiquene e Roseana deram uma achatada. Já Zé Reinaldo e Jackson, uma melhorada. O fato é que desde o governo Cafeteira (segunda metade dos anos 80), o Maranhão é o estado que melhor remunera o professor. Importante frisar que nenhum governador teve, até os dias atuais, a coragem de querer tomar de Cafeteira, esse mérito, pois todos, no Maranhão sabem que se deve ao saudoso ex-governador, essa valorização salarial.
O atual governador, de acordo com os mestres com quem conversei, está entrando para o grupo dos que achataram o salário, junto com João Alberto, Lobão, Fiquene e Roseana. Logo se tornará persona non grata para a categoria. Pois além de não melhorar em nada o vencimento do professor, divulga para o Brasil que paga o melhor salário, dando a entender que isso aconteceu no governo dele. Para a categoria, falta verdade nessa propaganda. A situação da educação no governo do comunista é caso de polícia. Pegando como exemplo Caxias, berço político do governador e a terceira mais importante cidade do estado, da pra ter um retrato fiel da situação. Na Princesa do Sertão, com o ano letivo em curso há mais de dois meses, faltam professores em algumas disciplinas na maioria das escolas. E o pior é que não há nenhuma sinalização de resolução desse problema.
Dino por suas ações e omissões, está, aos poucos, se tornando persona non grata também para os estudantes. Pois em seu governo, está ocorrendo algo que nem João Alberto, Lobão, Fiquene e Roseana tiveram coragem de fazer. Por incrível que pareça, aqui no Maranhão, talvez por insuficiência de gestão, as escolas estão “convocando” os alunos para a limpeza das salas. É a primeira vez na história, que a educação do Brasil assiste a esse tipo de coisa. Assim, Dino, talvez numa visão futurista, porém tortuosa, quer preparar os alunos para o mercado de trabalho como zeladores de escolas na rede pública estadual. Vaga é o que não falta!