Presidente da Câmara de Caxias autoriza audiência publica com a CEMAR
Na sessão ordinária desta segunda-feira (20), o presidente da Câmara Municipal de Caxias, vereador Catulé (PRB), autorizou uma audiência pública com a Companhia Energética do Maranhão (Cemar).
Foi autorizada à Secretaria da Câmara para fazer um convite, oficiando à diretoria da companhia energética. “Nós só faremos essa audiência se vier à diretoria geral, porque às vezes querem empurrar os representantes de Timon, e assim não dá, a Casa não se diminui”, explicou Catulé.
Em seu pronunciamento, o chefe do Poder Legislativo lembrou as denúncias no município em desfavor da Cemar. “Em vez de melhorar, está piorando. Do mesmo jeito é a Oi”, observou o vereador.
Mais
Na mesma sessão, além de Catulé, a Cemar foi alvo de críticas por parte dos vereadores Magno Magalhães (PSD), Neto do Sindicato (PC do B), Ramos (SD) e Thaís Coutinho (PSB).
Para Magno Magalhães, “a classe política nacional sofre de certa alienação no que tange a questão energética. No país se paga energia para não se ter usufruto do que se paga. Temos que entender que isso só vai acabar quando acabar o monopólio energético. Não adianta fazer denúncia para Cemar, enquanto ela não tiver concorrente”.
Em apoio à decisão do presidente da Câmara, Neto do Sindicato disse que a Cemar é uma das piores prestadores de serviço e relatou que, recentemente, “no 3º Distrito foram três dias com energia que não girava sequer um ventilador. E as contas são altíssimas. É preciso que seja dado um basta”.
Irmanado com as falas de Magno Magalhães e Neto do Sindicato, Ramos falou que “o problema da falta de energia é muito sério e principalmente na zona rural, pela falta de manutenção”. O vereador aproveitou para comentar que após sua denúncia na Câmara sobre 17 dias sem energia na região do Buenos Aires, a Cemar resolveu o problema.
Segundo a líder da oposição, vereadora Thaís Coutinho (PSB), “a Cemar realmente deixa a desejar. A questão também que reclamam é da iluminação pública, que é cara em Caxias, principalmente no final do ano e na zona rural”.
Ascom/CMC