Dois
grandes temas na questão ambiental que foram tratados durante a última campanha
eleitoral municipal estão novamente na pauta de discussão na sociedade
caxiense: despoluição do riacho Ponte e a construção do aterro sanitário. Estes
temas também faziam parte do pacote de promessas na campanha em que logrou
êxito o atual prefeito Fábio Gentil. Para os apoiadores de sua candidatura, a
realização destas obras não seria tão difícil assim.
A empolgação para a concretização dessas duas
importantes ações vinha do fato do prefeito Fábio Gentil ter parceria política,
com ninguém menos, que o deputado federal e então ministro do meio ambiente
Sarney Filho, apoiado em Caxias pela família do prefeito nas duas últimas
eleições (deputado federal – 2014/senador – 2018). Portanto, o homem certo na
pasta exata para acabar com a tormenta ambiental caxiense. Junte-se a isso o
fato de que durante a campanha, Gentil bradava no horário político no rádio que
sabia pegar dinheiro até em organismos internacionais, e ao lado do ministro,
prometeu resolver essa situação. Para a população que acreditou nesse discurso
era só uma questão de tempo para Caxias se livrar desses dois grandes problemas.
Porém, em 2017, já como prefeito e com o apoio inédito de todos os senadores do
Maranhão (Lobão, João Alberto e Roberto Rocha) e com os projetos de despoluição
do riacho Ponte e de construção do aterro sanitário no gabinete do ministro que
ele apoiou, faltando apenas à assinatura para a liberação, o prefeito deixou escapar
a oportunidade ímpar que Caxias tinha para alavancar o turismo e gerar
empregos, no caso da despoluição do riacho, e também de respirar novos ares com
o fim da famigerada fumaça do lixão.
Hoje, dois anos e meio depois, sem Sarney Filho
no ministério, e já sem poder contar com os senadores de outrora, e com uma
aprovação baixíssima, fica provado que o nosso prefeito é no mínimo
desarticulado e inoperante, pois qualquer outro político tendo apoiado um
ministro na sua reeleição teria facilmente conseguido emplacar os dois
projetos. No caso do nosso prefeito, não emplacou nenhum sequer