sábado, 10 de agosto de 2019


PT não pensa em apoio a Flavio Dino; sorte dele

A deputada federal Gleisi Hoffmann deu um banho de água fria nos planos do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), de disputar a eleição de 2022 como candidato a presidente.

Segundo a parlamentar, uma das principais lideranças do PT atualmente, o seu partido ainda não discute a sucessão de Jair Bolsonaro (PS) porque espera contar com o ex-presidente Lula como candidato.

“Não temos nenhuma discussão para 2022. Primeiro porque nós temos a figura do Lula, e apostamos muito que o Lula saia da prisão, porque é injusta e ilegal. O Lula é uma grande liderança do partido, e tendo condições de disputar, não teria dúvidas de que o PT disputaria com ele. Obviamente, se isso não acontecer, tem o nome forte no partido que é o do Fernando Haddad, que já foi nosso candidato a presidente. Não formamos candidatos e não construímos lideranças de uma hora para outra. Obviamente, ele é um dos nossos nomes para 2022, não tenho dúvidas disso. Mas está muito cedo para discutir a eleição de 2022”, declarou Hoffmann, em entrevista ao Uol.

No dia em que interceptações telefônicas realizadas pela Polícia Federal no âmbito da Operação Cravada, deflagrada na última terça-feira (6), revelaram conversas em que um integrante do PCC afirma que o PT tinha “um diálogo cabuloso” com a organização criminosa (saiba mais), a declaração da deputada petista parece até um alívio a Dino.