Uma imitação grosseira da Feirinha de São Luís, implantada pela prefeitura da capital maranhense, a Feirinha da Gente, criada na gestão cabeluda em seu primeiro ano de governo, que acontece todas às manhãs de domingo na praça Vespasiano Ramos, parece está com os dias contados para acabar devido ao enfraquecimento nas vendas, tudo reflexo de um comercio quebrado. A ideia de criação da feira foi até legal, mas como tudo hoje se desgasta rápido, a Feirinha se desgastou e já não atrai o publico que antes atraia.
No inicio da Feirinha da Gente, até parecia que a Prefeitura e a Câmara Municipal de Caxias funcionavam na feira. Pra onde se olhava avistava um vereador e um secretário municipal. Por outro lado um monte de guaxebas e puxa saco tirando foto com o prefeito e postando nas redes sociais.
Muitos funcionários da Viúva tinham que marcar ponto no local, sob forma de sofrerem alguma advertência pelo não comparecimento na "Feirinha da Gente". Os vendedores já estão contabilizando prejuízos, alguns já até desistiram irem vender seus produtos nesta melancólica feira.
Quem depende da realização da Feirinha da Gente também contabiliza alguns prejuízos, do aluguel de um ponto comercial, equipes de seguranças, banheiros químicos, servidores públicos e atrações. Somando tudo estima-se que os prejuízos chegue à uma cifra bem significativa.
Será que o Cabeludo pensa que Caxias é uma capital? Onde os recursos financeiros fluem com mais facilidade. Nossa cidade tem um comércio fraco e falido. Queremos aqui dá uma pequena sugestão aos organizadores da Feirinha da Gente, nossa cidade possui diversos espaços que poderiam muito bem receber a famigerada feira, seria no caso uma espécie de feira itinerante com horário diferente. Por exemplo: temos o Mirante da Balaiada, no sábado a tarde cairia bem. A esquecida praça do Panteon, praça da COHAB, estendendo até o bairro Ponte, fica a sugestão para tirar a Feirinha da Gente dessa melancolia.
Registro as feiras que não saem de moda, às que acontecem nos bairros Volta Redonda e Seriema, ambas surgiram na gestão dos Marinhos, nos anos 90, que ainda se mantém viva sem ter o apoio mínimo do poder municipal. Afinal Feirinha é da Gente ou do Cabeludo?
* Arnaldo Rodrigues, é professor de formação em licenciatura em Geografia, pelo CESC-UEMA Pós-graduando em Educação Ambiental, pelo IESF., membro da Comissão de Criação da UEMALESTE e filiado ao Partido Socialismo e Liberdade - Psol.