De acordo com Janot, antes do início de uma sessão no STF, ele iria assassinar Gilmar Mendes e depois cometeria o suicídio.
“Não ia ser ameaça não. Ia ser assassinato mesmo. Ia matar ele (Gilmar) e depois me suicidar”, afirmou Rodrigo Janot.
Engana-se, quem imagina que tudo não tenha passado de um pensamento sem planejamento. Janot afirmou que após Gilmar Mendes ter difundido “uma história mentirosa” sobre sua filha, ele planejou a morte do ministro do STF.
Rodrigo Janot chegou a planejar o crime, disse que daria um tiro na cabeça do ministro e chegou a ficar cerca de 2 metros de distância de Mendes, na sala reservada onde os ministros se reúnem antes de iniciar os julgamentos no plenário, Janot sacou uma pistola do coldre que estava escondido sob a beca e a engatilhou, mas não disparou.
O fato inusitado e lamentável, revelado por Janot, nos leva a inúmeras reflexões, mas uma delas é: se nem o então procurador Geral da República acreditava que o caminho para a solução de conflitos seria a Justiça, tanto que queria resolver na “bala”, como cobrar isso do cidadão comum e muita das vezes sem a instrução que teve direito Rodrigo Janot ???