Quando se falava em eleição municipal, os mais entendidos tinham uma receita para os novos candidatos galgarem êxito no projeto eleitoral:
1º - Na pré-campanha, com o patrocínio de festas, torneios de futebol, carnaval, festa junina, dentre outros, para os candidatos se tornarem conhecidos;
2º - Cooptação de lideranças políticas para poderem levar seu nome para os bairros e comunidades;
3º - No momento oportuno, negociar uma coligação que seria mais fácil à eleição com uma menor quantidade de votos.
4º - Fazer uma campanha agressiva com vários carros de som, muitas extensionistas, outdoors, mini-doors e material gráfico para massificar seu nome.
Assim, com todo poder econômico, o candidato seguindo essa receita seria eleito vereador com tranquilidade.
A legislação eleitor foi alterada para reduzir as possibilidades de gastos exorbitantes de campanha, onde está proibida a utilização de carros de som para reproduzir jingles, sendo apenas autorizado com a presença do candidato.
Outra mudança importante atingiu a parte gráfica, sendo limitados o tamanho dos cartazes e panfletos e a proibição de outdoors e minidoors.
Os gastos de campanha foram limitados.
Para finalizar, acabaram as coligações partidárias, onde o coeficiente eleitoral deve ser atingido pelo partido para eleger vereadores.
Com todas essas mudanças, restam aos pré-candidatos usarem de toda criatividade para conquistar o eleitor, lembrando que as mídias digitais exercerão um grande protagonismo nas eleições vindouras.
Noca
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