*Por: Arnaldo Rodrigues
Os moradores da zona rural de Caxias estão vivendo uma situação
nunca registrada antes no município. Raposas estão atacando pessoas e outros
animais.
Cinco adultos, entre eles um idoso de 101 anos de idade e uma
criança de 7 anos, ficaram feridos. O primeiro caso foi registrado no dia 20 de
junho. Foram registrados dez ataques. Uma força tarefa foi montada, pela
prefeitura que envolveu vários órgão : Unidade de Vigilância de
Zoonoses de Caxias – UVZ, AGED, UEMA e pesquisadores.
A principal suspeita é que as raposas estão sendo atacadas por morcego
hematófago, que transmite a raiva, pois isso se tornou um caso de saúde
pública. Mas em Caxias existe outras raposas, as que vivem na zona urbana do
município.
As famosas “Raposas Velhas” do mundo político, que é sinônimo de
político malandro e experiente. Por muito tempo e ainda hoje. a literatura infantil,
filmes e desenhos animados criaram estereótipos sobre este animal.
Vítima da caça predatória na Europa e em outros lugares, durante muitos anos as raposas foram caçadas em competições esportivas, práticas essas que foram abolidas.
As raposas são conhecidas como animais inteligentes, falsos, traiçoeiros e ruins, ou é isso que os principais
filmes onde se tem uma raposa querem passar para os espectadores. Mas não é bem assim que a banda toca
não amiguinho, na verdade elas são animais bastante carinhosos.
Em alusão a política de Caxias. Existe uma outra teoria para o
ataque e revoltadas das raposas. “São a proximidades do período eleitoral”. Faltando menos
de um ano para as eleições municipais, temos vistos vários políticos de Caxias em direção a zona rural, onde eles também são conhecidos como devoradores de galinhas caipira.
Essa corrida em massa das raposas urbanas, seja ela raposa nova,
peluda ou careca, tem provocado a iria das raposas
selvagens, pois segunda a lenda a galinha é o prato predileto das raposas. Os
ataques aos humanos e cães servem de alerta para classe política. É bom as raposas
velhas urbanas tomarem cuidados, à política no Brasil passa por renovação e
como Caxias também é Brasil, novos nomes estão surgindo para desbancar as velhas
oligarquias (raposas) de nossa cidade.
Recentemente na França Uma raposa que invadiu um galinheiro no cair
da noite, e foi encontrada morta na manhã seguinte, vítima das bicadas
das aves.
Suspeita-se que o predador foi atacado porque ficou preso no
espaço reservado às galinhas, localizado na escola agrícola Le Gros Chêne, no
noroeste do país.
Alunos da instituição descobriram o cadáver quando faziam a ronda
matinal para controle da aves.
“Ali, em um canto, encontramos a raposa morta”, disse Pascal
Daniel, chefe da granja da escola. “As galinhas são muito ágeis, houve um
efeito de manada e elas o atacaram com seus bicos”, acrescentou.
A raposa não pôde sair porque as portas do galinheiro se fecham
automaticamente à noite e só abrem pelo lado de fora. O animal, de seis ou sete
meses, se viu preso e foi vítima da vingança das galinhas.
O povo de Caxias, não são galinhas, mas podem muito bem rebelar
contra as velhas raposas que vivem
enganando e comendo as galinhas da zona
rural no leite-de-coco. Pois, assim Caxias, se torna caso único no mundo ao
registrar ataque em série há seres humanos.
De
tão perseguida e estereotipada as raposas também ganham destaque: Raposa, nome de cidade no Maranhão. Raposa mascote do Cruzeiro Esporte Clube, na música
de Reginaldo Rossi “A raposa e as uvas”. Tem pessoas que carregam o sobrenome
“Raposo”. Não vamos aqui ressuscitar a
caça às raposas, mas o que se sabe é que este animal está em seus habitat
natural. Tanto o homem e as raposas são vítimas da raiva animal. Tem algo
estranho acontecendo com essas raposas, pois antigamente falava-se em cachorro
doido, agora é raposa doida.
*Arnaldo Rodrigues, é professor de formação em licenciatura em Geografia, pelo CESC-UEMA Pós-graduando em Educação Ambiental, pelo IESF., membro da Comissão de Criação da UEMALESTE e filiado ao Partido Socialismo e Liberdade - Psol.