Caixa gordo do PSL deve motivar bolsonaristas maranhenses a tentar depor Chico Carvalho
Chico Carvalho deverá sofre ataques fortes da turma ligada ao presidente Jair Bolsonaro |
A crise que está debulhando o PSL nacional, com o grupo ligado ao presidente Jair Bolsonaro tentando destronar o fundador e presidente do partido, o deputado federal pernambucano Luciano Bivar, deve acirrar a queda de braço pelo controle da agremiação no Maranhão. No plano nacional, está claro que o presidente Bolsonaro e seu grupo querem mesmo é controlar o caixa da legenda no ano que vem, que será, como agora, o mais gordo de todos os partidos com representação no Congresso Nacional: R$ 102 milhões do Fundo Partidário e 150 milhões do Fundo Eleitoral, num total de R$ 252 milhões. Com um prefeito, um deputado estadual e alguns vereadores, o braço maranhense recebe cerca de R$ 100 mil por mês, o que dará o total de R$ 1 milhão em 2019, segundo uma finte do partido. No ano que vem, esse valor deverá subir para R$ 120 mil mensais do Fundo Partidário e será reforçado com pelo menos R$ 3 milhões do Fundo Eleitoral, totalizando uma irrigação de R$ 4,5 milhões na conta do PSL maranhense durante o ano das eleições municipais. O grupo bolsonarista do PSL maranhense não anda nem um pouco conformado com a permanência do vereador Chico Carvalho na presidência do partido, cargo que mantém há mais de uma década. Aliado de Luciano Bivar, Chico Carvalho está, como ele, determinado a resistir até o último cartucho. E com uma vantagem: os bolsonaristas do PSL maranhense são amadores demais.
Repórter Tempo
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