Catulé afirma que legislativo teve atuação positiva em 2019, mesmo sem Caxias contar com representatividade
Ao fazer um balanço das atividades do Poder Legislativo Municipal no decorrer deste ano, o presidente da Câmara Municipal de Caxias, vereador Catulé (PRB), afirmou que a participação dos vereadores foi altamente positiva, sobretudo no semestre parlamentar encerrado na última segunda-feira (16).
"Considero muito positiva, porque aqui foram votados projetos de lei, requerimentos e outras proposições que beneficiaram única e exclusivamente a população caxiense. E 2021, certamente, será ainda um ano muito mais produtivo, porque nosso poder legislativo atuará, como tem feito, com a participação direta do povo, fiscalizando sempre o agente político que colocou para representá-lo, aqui na Câmara, através do voto", argumentou.
Para o vereador Catulé, a grande maioria dos colegas está agradecida ao apoio que o prefeito Fábio Gentil (PRTB) deu às suas reivindicações, beneficiando assim muitas comunidades, tanto no perímetro urbano como na zona rural, onde atuam. Segundo o presidente da CMC, quando o Poder Legislativo Caxiense se posiciona, trabalha, só quem ganha a população.
Sem quadros e representatividade
Não obstante, ao encerrar os trabalhos legislativos do ano, o presidente da CMC também fez a seguinte desabafo: "Vereadores do passado, e alguns que ainda estão aqui nesta Casa, participamos de bons tempos, quando nossa cidade tinha a representação mais forte do Maranhão, principalmente no Congresso Nacional, quando nada atingia o Município de Caxias. E hoje eu vejo, a cada instante, a cada momento, a nossa cidade diminuir em relação à representatividade. Se nós não temos uma representatividade boa, na Câmara Federal e no Senado, isso diminui a cada dia a nossa cidade", explicou.
E, continuando: "Vou dar um exemplo: aqui nós tínhamos uma Delegacia da Receita Federal, que hoje é um posto da receita Federal. Se a pessoa entrar na malha fina, por exemplo, não resolve nada por aqui, tem que ir para São Luís; o Ministério do Trabalho, que tinha uma delegacia, hoje é só uma porta, que ninguém nem sabe onde é que fica. De modo que, um dissídio coletivo, um acordo trabalhista, agora é resolvido em Codó. Nós tínhamos uma representação da Ministério da Agricultura, mas ela foi embora há uns vinte anos; e agora, o INSS, o Corpo de Bombeiros interditou, porque senão ia ser pior, e agora está lá numa mesa de tabique dentro do shopping, e eu não vi nenhum pronunciamento das nossas representações políticas, estadual ou federal. Aqui, a nossa receita estadual, que era uma delegacia, agora é um posto; a Cemar era uma diretoria regional, mas foi mudada para Timon. E já tenho notícia que o DNIT, há 60 anos instalado em Caxias, também está se mudando para Timon, e não sei as razões".
E mais: "De sorte, que eu não entendo o que está acontecendo com a cidade que eu considero mais importante do interior do Estado do Maranhão. Porque nossa cidade tem história, tem nome, e tinha representações políticas. Os bancos federais, inclusive o Banco do Nordeste, um banco de fomento, hoje só quer saber de consignado; não se financia mais a agricultura, não se financia mais nada. Na Caixa Econômica, a fila começa na porta, atravessa e passa pelo Banco do Brasil. Fila grande, porque o prédio, quando foi feito, a cidade tinha 60 mil habitantes, e hoje tem 180 mil habitantes. Na área da saúde, nós tínhamos a Funasa, que cuidava de todas as doenças tropicais, mas acabou".
Concluindo: "Enfim, nós estamos fracos de representação e de quadros também. Não tínhamos dificuldades para escolher um quadro para a Câmara, para a Assembleia Legislativa e para o Congresso Nacional, e agora nós temos quadro para nada, coisa nenhuma. Nós estamos assistindo tudo acontecer de boca calada. Todo mundo fica com medo de atingir a, b ou c. Felizmente, nós estamos assistindo a justiça ser mais célere em nosso país, apurando os escândalos. De sorte que, entre mortos e feridos, esta casa produziu. E eu espero, mesmo depois da nossa volta do recesso, em fevereiro, que a gente, mesmo com o período eleitoral, comece a dar resposta a essa sociedade que nos empresta sua voz para representá-la".
"Considero muito positiva, porque aqui foram votados projetos de lei, requerimentos e outras proposições que beneficiaram única e exclusivamente a população caxiense. E 2021, certamente, será ainda um ano muito mais produtivo, porque nosso poder legislativo atuará, como tem feito, com a participação direta do povo, fiscalizando sempre o agente político que colocou para representá-lo, aqui na Câmara, através do voto", argumentou.
Para o vereador Catulé, a grande maioria dos colegas está agradecida ao apoio que o prefeito Fábio Gentil (PRTB) deu às suas reivindicações, beneficiando assim muitas comunidades, tanto no perímetro urbano como na zona rural, onde atuam. Segundo o presidente da CMC, quando o Poder Legislativo Caxiense se posiciona, trabalha, só quem ganha a população.
Sem quadros e representatividade
Não obstante, ao encerrar os trabalhos legislativos do ano, o presidente da CMC também fez a seguinte desabafo: "Vereadores do passado, e alguns que ainda estão aqui nesta Casa, participamos de bons tempos, quando nossa cidade tinha a representação mais forte do Maranhão, principalmente no Congresso Nacional, quando nada atingia o Município de Caxias. E hoje eu vejo, a cada instante, a cada momento, a nossa cidade diminuir em relação à representatividade. Se nós não temos uma representatividade boa, na Câmara Federal e no Senado, isso diminui a cada dia a nossa cidade", explicou.
E, continuando: "Vou dar um exemplo: aqui nós tínhamos uma Delegacia da Receita Federal, que hoje é um posto da receita Federal. Se a pessoa entrar na malha fina, por exemplo, não resolve nada por aqui, tem que ir para São Luís; o Ministério do Trabalho, que tinha uma delegacia, hoje é só uma porta, que ninguém nem sabe onde é que fica. De modo que, um dissídio coletivo, um acordo trabalhista, agora é resolvido em Codó. Nós tínhamos uma representação da Ministério da Agricultura, mas ela foi embora há uns vinte anos; e agora, o INSS, o Corpo de Bombeiros interditou, porque senão ia ser pior, e agora está lá numa mesa de tabique dentro do shopping, e eu não vi nenhum pronunciamento das nossas representações políticas, estadual ou federal. Aqui, a nossa receita estadual, que era uma delegacia, agora é um posto; a Cemar era uma diretoria regional, mas foi mudada para Timon. E já tenho notícia que o DNIT, há 60 anos instalado em Caxias, também está se mudando para Timon, e não sei as razões".
E mais: "De sorte, que eu não entendo o que está acontecendo com a cidade que eu considero mais importante do interior do Estado do Maranhão. Porque nossa cidade tem história, tem nome, e tinha representações políticas. Os bancos federais, inclusive o Banco do Nordeste, um banco de fomento, hoje só quer saber de consignado; não se financia mais a agricultura, não se financia mais nada. Na Caixa Econômica, a fila começa na porta, atravessa e passa pelo Banco do Brasil. Fila grande, porque o prédio, quando foi feito, a cidade tinha 60 mil habitantes, e hoje tem 180 mil habitantes. Na área da saúde, nós tínhamos a Funasa, que cuidava de todas as doenças tropicais, mas acabou".
Concluindo: "Enfim, nós estamos fracos de representação e de quadros também. Não tínhamos dificuldades para escolher um quadro para a Câmara, para a Assembleia Legislativa e para o Congresso Nacional, e agora nós temos quadro para nada, coisa nenhuma. Nós estamos assistindo tudo acontecer de boca calada. Todo mundo fica com medo de atingir a, b ou c. Felizmente, nós estamos assistindo a justiça ser mais célere em nosso país, apurando os escândalos. De sorte que, entre mortos e feridos, esta casa produziu. E eu espero, mesmo depois da nossa volta do recesso, em fevereiro, que a gente, mesmo com o período eleitoral, comece a dar resposta a essa sociedade que nos empresta sua voz para representá-la".
Ascom/CMC