Vereador Edílson Martins diz que prefeitura tem condições de ampliar a ajuda emergencial do Bolsa-Família
Em indicação formulada ao prefeito Fábio Gentil (Republicanos), o vereador Edílson Martins (PSC) orientou o chefe do executivo caxiense a repassar, a título de auxílio emergencial, uma cota de cerca de 400 reais a cada beneficiário do Bolsa-Família do município. O vereador considerou que a prefeitura de Caxias tem condições e que essa ajuda emergencial irá complementar financeiramente a renda das famílias que estão vivenciando, no momento, mais dificuldades e sem oportunidade de trabalho, por causa da pandemia do novo coronavírus. A proposta aconteceu na última sessão remota da CMC, na segunda-feira (18).
Segundo Edílson, a fonte para suprir o auxílio emergencial está nos recursos de quase 24 milhões de reais que o governo federal já está repassando para o município, como ajuda no combate à pandemia do covid-19. "O presidente Bolsonaro entrou com a ajuda de 600 reais por três meses a essas famílias. Então, o que são 400 reais para o município de Caxias ajudar esse povo que está sem sustento?", indagou.
Na opinião do vereador, esse é o momento para a maior autoridade municipal produzir uma ação concreta para esse segmento da comunidade. "Se ele ama Caxias, isso não vai pesar em cima do dinheiro que ele já recebeu. Os recursos federais estão vindo para nossa cidade, e pedimos que o prefeito gaste o dinheiro com a nossa população. Temos que distribuir também os kits vida'. O isolamento social começou em março, mas só agora estamos tomando ações para ele", destacou.
Em outro momento de seu pronunciamento, Martins enfatizou que também apóia a política de isolamento social, ressaltando que as pessoas têm que perceber o quanto essa doença é fatal. Contudo, fez ver que o combate à covid-19 em Caxias seria muito melhor com a aplicação de recursos onde mais se necessita, como na saúde.
"Teríamos muito mais estrutura, porque as doenças, as irregularidades, estão por todo lado. Vejam que a prefeitura está usando tratores pela cidade, porque muitas ruas estão intrafegáveis. Essa redução de salários do secretariado é demagogia, porque por debaixo dos panos a gente sabe o que acontece", disse.
No final do seu pronunciamento, o vereador oposicionista cobrou uma atuação maior da Comissão de Saúde da CMC. "Para que se levante detalhadamente por que Caxias não está sendo mais uma referência, como o prefeito dizia, antes do aparecimento dessa pandemia, e se transformou num lugar onde até os profissionais de saúde estão preocupados em levar a doença para casa", explicou.
as informações são da CMC