Com 11 titulares e sete suplentes, CPI da Pandemia é instalada
Foi instalada, nesta terça-feira (27), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, formada por 11 titulares e 7 suplentes. A chapa, presidida pelo senador Omar Aziz (PSD-AM) com Randolfe Rodrigues (Rede- AP) vice-presidente, foi eleita com oito votos.
Mesmo após liminar da Justiça Federal de Brasília, que vetava a indicação de Renan Calheiros a relator, o senador foi confirmado na relatoria e se comprometeu a conduzir os trabalhos de forma técnica.
Nas últimas semanas, o Palácio do Planalto tentava costurar com os parlamentares alternativas a Calheiros. O principal nome ventilado foi o do senador Marcos Rogério (DEM-RO). Um dos argumentos lançado foi de que ele não poderia ser relator da comissão pelo fato de ser pai do governador de Alagoas, Renan Filho (MDB).
O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), após ampla defesa da atuação do governo federal, afirmou que o Executivo não teme as investigações e se dispôs a contribuir com transparência, fornecendo todas as informações necessárias para a apuração dos fatos.
Um dos primeiros convocados pela CPI, deve ser o ex-ministro da saúde no governo Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS). O relator da comissão, Renan Calheiros, quer ainda que os três ministros que sucederam Mandetta compareçam ao Congresso Nacional.
O plano de trabalho deve ser oficializado na quinta-feira (29), mas o presidente da CPI já solicitou que Mandetta se apresente no dia 4 de maio. Ainda devem ser marcadas as oitivas de Nelson Teich e Eduardo Pazuello, além do atual ministro Marcelo Queiroga.