Operação integrada fiscaliza estabelecimentos na zona rural
Nesse fim de semana, os trabalhos da Operação Integrada, saiu do Quartel da Polícia Militar para fiscalizar estabelecimentos na zona rural de Caxias. O objetivo foi fazer cumprir os decretos municipal e estadual, que restringem o funcionamento de bares e venda de bebidas alcóolica e proíbe a realização de festas e eventos que promovam aglomerações.
Participaram da operação: Polícia Militar, Vigilância Sanitária, Secretaria de Segurança, Guarda Municipal e Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Defesa Civil, que foram do 1º ao 3º Distrito. Os trabalhos começam na Usina Velha, em seguida no povoado Capão, e, logo depois, estabelecimentos da Vila Esperança, Soledade e às margens da MA-034.
“A gente está obedecendo ao que está escrito no Decreto. Nós vamos orientar, e se houver necessidade de autuar, a gente também vai fazer o trabalho de autuação”, diz Tenente Josafá, Polícia Militar.
“Nós estamos com as forças integradas para fazer cumprir o Decreto, que está priorizando a zona rural. A gente verifica que na zona urbana as pessoas estão tomando consciência, mesmo que pela dor. Muitas pessoas estão perdendo pessoas próximas, na zona rural muitas pessoas estão alheias a essa situação. A gente vai educar, mas também vai autuar”, disse sargento Mesquita, secretário Municipal de Segurança Pública de Caxias (MA).
Pelas normas do decreto vigente, bares só podem vender por meio de Delivery. A maioria dos estabelecimentos cumpriu as determinações, mas outros estavam abertos e com pessoas sem nenhuma proteção. Os profissionais da segurança e Vigilância Sanitária tiveram que realizar advertências e encerrar as atividades. A meta é impedir a disseminação da covid-19 que é facilitada justamente em locais onde há aglomerações.
“A gente ainda percebe que muitas pessoas não estão percebendo o quanto essa doença é grave, é uma devastação da nossa população, as pessoas têm ficado depressivas, abatidas. Acreditamos que a população tem começado a entender, e a obedecer aos decretos, porque se eles existem é porque existem estudos clínicos que comprovam que esse isolamento e os protocolos ajudam a fazer com que a doença seja controlada”, frisa Altamir Ramos, Vigilância Sanitária.