Grupo de Flávio Dino pode perder a eleição governamental no Maranhão em 2022
A falta de consenso entre virtuais candidatos, na disputa ao governo do Maranhão, para 2022, pode ser o primeiro sinal da queda do grupo do governador Flávio Dino (PSB) no estado.
A entrada intempestiva do secretário estadual de Educação, Felipe Camarão (PT), na briga interna do grupo, para obter a chancela do Palácio dos Leões, embolou o jogo, criou ciumeira e gerou um clima tenso entre os aliados dinistas.
Nomes como o do próprio vice-governador Carlos Brandão (PSDB), do senador Weverton Rocha (PDT) e do secretário estadual de Indústria e Comércio, Simplício Araújo (Solidariedade) foram ultrajados e rasgada a carta de intenções no grupo, que serviria para evitar eventuais discordâncias na base aliada e manter o gado unido até o pleito vindouro sem maiores abalos sísmicos. Mas não é isso que estamos vendo.
No entanto, sem controle, observadores políticos já avaliam que a nau comunista-socialista pode vir à pique de vez no Maranhão, a exemplo do que ocorreu nas eleições municipais de 2020, quando o grupo de Dino foi sufocado e perdeu o pleito para o atual prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), que terá um peso enorme nessa balança eleitoral, já que a capital concentra o maior eleitorado do Maranhão.
Blog do Mario Carvalho