Deputados maranhenses podem ter sido beneficiados com R$ 1,2 bilhão do orçamento secreto desembolsado por Bolsonaro
O recurso foi empenhado às vésperas da votação e foi identificado nas emendas de relator-geral, mecanismo do orçamento secreto que permite a reserva de recursos sem que seja identificado o autor da solicitação ou os critérios para destinação do recurso. A informação foi antecipada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
De relatoria do deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), a PEC tenta adiar o pagamento dos precatórios, dívidas da União reconhecidas judicialmente. Com isso, seriam liberados R$ 91,6 bilhões em recursos públicos. O governo pressionada para a aprovação da proposta no Congresso para conseguir viabilizar o programa Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família, extinto em outubro, além de conseguir aumentar ainda mais o repasse de emendas parlamentares e o Fundo Eleitoral do próximo ano.
A PEC foi aprovada por 312 votos favoráveis e 144 contrários – quatro votos acima dos 308 necessários para a aprovação em 1º turno. Na contagem final dos votos, parlamentares da oposição e que tentam lançar candidaturas próprias à presidência, como de siglas como PSDB, PDT, MDB e Podemos, votaram a favor da proposta governista.
Veja abaixo como votaram os deputados do Maranhão:
Votaram Sim (favorável à PEC)
Aluisio Mendes (PSC)
André Fufuca (PP)
Cleber Verde (REPUBLICANOS)
Edilázio Júnior (PSD)
Gastão Vieira (PROS)
Josimar Maranhãozinho (PL)
Josivaldo JP (PODEMOS)
Junior Lourenço (PL)
Juscelino Filho (DEM)
Marreca Filho (PATRIOTA)
Pastor Gildenemyr (PL)
Pedro Lucas Fernandes (PTB)
Votaram Não (contra)
João Marcelo Souza (MDB)
Bira do Pindaré (PSB)
Hildo Rocha (MDB)
Rubens Pereira Jr (PCdoB)
Ausentes
Zé Carlos PT
Gil Cutrim Republicanos
Com informações do Congresso em Foco