domingo, 14 de novembro de 2021

Divulgado calendário de pagamento do Auxilio Brasil

O governo começa a pagar, no próximo dia 17, o Auxílio Brasil – programa que substitui o Bolsa Família – que tem como público-alvo famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza. A Caixa Econômica Federal (CEF) confirmou o calendário de pagamentos.

Cartões e senhas utilizados para saque do Bolsa Família continuarão válidos e poderão ser utilizados para o recebimento do novo auxílio.

Famílias que recebem o Bolsa Família pelo aplicativo Caixa TEM, em conta Poupança Digital, receberão o Auxílio Brasil na mesma modalidade de pagamento e poderão continuar movimentando seu benefício pelo aplicativo.

Os canais para saque e consulta permanecem os mesmos: aplicativo Caixa TEM, terminais de autoatendimento, lotéricas, correspondentes Caixa Aqui.

Os saques podem ser feitos também nas agências da Caixa, que voltam ao horário normal de funcionamento, dia 23 de novembro. Será lançado um aplicativo chamado Auxílio Brasil, que substituirá o aplicativo Bolsa Família.

Calendário:
NIS com final 1: 17 de novembro
NIS com final 2: 18 de novembro
NIS com final 3: 19 de novembro
NIS com final 4: 22 de novembro
NIS com final 5: 23 de novembro
NIS com final 6: 24 de novembro
NIS com final 7: 25 de novembro
NIS com final 8: 26 de novembro
NIS com final 9: 29 de novembro
NIS com final 0: 30 de novembro

Vereador Mário Assunção apoia ação social no Povoado Caxirimbu

Além de vereador, Mário Assunção é professor universitário, e tem como uma de suas premissas o apoio e incentivo às atividades acadêmicas, a exemplo da ação social promovida pela Direção de Saúde da Unifacema no Povoado Caxirimbu.

O Projeto Saúde na Estrada, do Curso de Enfermagem da IES, contou com atendimento em todas as áreas de saúde, além de distribuição de cestas básicas.


Mário Assunção prestigiou a programação de encerramento, neste sábado (13). "É sempre bom apoiar atividades como essa. Deixo meus parabéns à Unifacema, a todos os professores envolvidos que fizeram este fim de semana diferente no Povoado Caxirimbu, com muito atendimento às pessoas”, afirma o parlamentar.

Prefeitura de Aldeias Altas valorizando a classe artística local busca incentivo por meio da Lei Federal Aldir Blanc 
 

 O Milagre da Vacina 

Por José Sarney

A pandemia atingiu toda a Humanidade com um choque assustador. Sentimos que ela poderia desaparecer, ser varrida da face da Terra. As taxas de contaminação e mortalidade eram gigantescas.

A salvação estaria no desenvolvimento de vacinas e medicamentos. O prognóstico não era muito bom: todas as vacinas que haviam sido desenvolvidas até então tinham levado anos. A OMS coordenou as iniciativas e vários governos investiram somas consideráveis nas pesquisas.

Ainda nos primeiros dias surgiram e foram descartados medicamentos existentes e destinados a outras doenças. A cloroquina, um antigo e corrente remédio para alguns tipos de lúpus e artrite, pareceu ser útil, mas logo foi comprovado que não só era ineficaz como podia ser mortal. O mesmo aconteceu com vários outros.

O único caminho era o já trilhado há séculos: diminuir o contágio pelo isolamento dos contaminados. Mas quem eram eles? A doença pode ser silenciosa, o portador do vírus — logo definido como SARS-CoV-2, vírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2, um novo integrante da mais mortal família de vírus, a dos coronavírus, responsável pela gripe comum e por algumas das maiores pandemias e epidemias da História — pode não desenvolver a doença, denominada Covid-19. Duas providências foram recomendadas pelos cientistas: a testagem de todos os que pudessem ter estado no local onde a pandemia já estivesse circulando ou ter tido contato com quem estivesse nesse caso, com a busca do círculo de propagação e seu isolamento completo, além do máximo de restrição a contatos interpessoais, com lockdown nas áreas acima de certo nível de risco. Assim, em maior ou menor grau, com maior ou menor sucesso — maior, quando as medidas eram mais efetivas —, foi feito isolamento em todo o planeta.

Os números de contaminados continuaram explodindo. O caso americano, em que o presidente negacionista fez propaganda da cloroquina e menosprezou a ciência, fazendo do país o com maior número de mortos do mundo, foi exemplar: os números despencaram com o novo presidente, que apoia as medidas científicas.

E a vacina chegou. Entre nós o governo de São Paulo se antecipou na produção das primeiras vacinas, disponibilizando-as em janeiro deste ano. O resto do País seguiu seus passos.

Infelizmente nem todos seguiram as orientações, e o Brasil chora hoje a perda de mais de 610 mil vítimas. É a maior catástrofe de nossa História. Todos tivemos parentes ou amigos entre os desaparecidos, todos temos que chorar o imenso desastre.

Mas a realidade agora é outra: a vacinação em massa funcionou. Os números de mortos despencaram. São Paulo alcançou 100% da população vacinada e 70% com o 1º ciclo vacinatório completo — sabemos que virão outros ciclos de vacinação, a guerra ainda não acabou. A maior parte dos Estados já teve dias sem morte por Covid. Em todo o País o número de mortes despencou.

A vacinação funciona. O milagre aconteceu: a Humanidade sobreviverá à pandemia. Graças a Deus!