Memória: 60 anos do assassinato do industrial Chico Castro
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| Francisco Ferreira de Castro - (foto acervo IHGC) |
Há exatos 60 anos, em 23 de abril de 1963, um dia de terça-feira, a então pacata cidade de Caxias era abalada pela notícia do bárbaro assassinato do industrial Francisco Ferreira de Castro, o Chico Castro, um dos diretores, junto com os irmãos Constantino Ferreira de Castro e José Ferreira de Castro, da firma Francastro, indústria de coco babaçu e derivados. Às 10h da manhã daquele fatídico dia, Chico Castro foi alvejado a tiros por um fornecedor de coco babaçu dentro do seu escritório e tombou debruçado sobre sua mesa de trabalho. Ele tinha 44 anos. O escritório ficava localizado na Rua Riachuelo, centro, em frente à Livraria Graúna.
O crime bárbaro entristeceu os moradores da cidade de Caxias. Chico Castro foi um industrial que se destacava na época pelo seu dinamismo. Ele fez uma viagem para a Europa e lá adquiriu bicicletas para cada trabalhador se deslocar de casa até a sede da empresa no bairro Ponte. Chico Castro tinha um projeto pra que todos seus operários tivessem casa própria e assistência medica. Era uma pessoa muito humana. Quando presidiu o Cassino Caxiense, Caxias tinha o melhor carnaval da região.
Quem conheceu Chico Castro relatou que ele era uma pessoa muito humana. O industrial morava na Rua Aarão Reis, numa bela casa de frente ao prédio onde funciona a Secretaria Municipal de Saúde.
Chico Castro foi um capitão da indústria, junto com Alderico Silva e outros. empreendedores que Caxias tem saudade.
