Greve dos professores da Uema e Uemasul entra na terceira semana
A greve dos professores na Universidade Estadual do Maranhão (Uema) e Universidade Estadual da Região Tocantina (Uemasul) já dura três semanas e milhares de estudantes reclamam da falta de aulas e atraso no ano letivo.
A paralização começou no dia 24 de agosto e é por tempo indeterminado. Os professores cobram, do governo do Maranhão, a realização de concurso público para a recomposição do quadro de professores efetivos, a nomeação de professores já concursados e melhorias estruturais no campus.
Em protesto, os Sindicato dos professores da Uema e Uemasul pede ainda reajuste salarial de 50,28% e afirmam que o salário está defasado há 10 anos. Dizem ainda que o governo retirou R$ 168 milhões do orçamento das universidades estaduais no primeiro semestre deste ano, ‘sucateando ainda mais as instituições’.
Segundo os alunos, atualmente apenas algumas disciplinas de cursos de graduação estão tendo aulas, porém, são insuficientes para continuar o semestre. No mestrado, todos os cursos estão sem aulas. No campus de Balsas, a paralisação afeta 800 alunos e todos os cursos estão sem aulas.
À TV Mirante, o presidente do Sindicato dos Professores da Uema afirmou em entrevista que o estado não apresentou qualquer proposta aos grevistas, nas duas reuniões realizadas. O Ministério Público do Maranhão diz irá realizar uma audiência pública, em meio as negociações entre as partes.
Em nota, o Governo do Maranhão diz que ouviu as demanda dos docentes da Uema e Uemasul e as negociações com a categoria continuam. O governo afirmou ainda que está estudando a ‘viabilidade das propostas apresentadas’, para ‘garantir a equidade e valorização das carreiras’, levando em consideração os limites orçamentários e as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Foto: Divulgação
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