Após enxurrada de pesquisas eleitorais fajutas em Caxias, norma do TSE proíbe publicação de sondagens sem registro em 2024
O ano de 2024 começa com uma péssima notícia para os pré-candidatos a prefeito de Caxias acostumados com a divulgação de pesquisas eleitorais favoráveis bem ao gosto do freguês: pesquisas eleitorais que não seguem as regras estabelecidas pelo Tribunal Superior Eleitoral podem render multa a quem as divulga que podem chegar ao valor de R$ 106.410,00.
A partir de 1º de janeiro, para que possam ser divulgadas, as pesquisas eleitorais devem ser registradas no TSE e conter o nome do contratante; valor e origem dos recursos dispendidos no trabalho; metodologia e período de realização; plano amostral e ponderação quanto a sexo, idade, grau de instrução, nível econômico e área física de realização do trabalho a ser executado; intervalo de confiança e margem de erro; sistema interno de controle e verificação, conferência e fiscalização da coleta de dados e do trabalho de campo; questionário completo aplicado ou a ser aplicado; nome de quem pagou pela realização do trabalho e cópia da respectiva nota fiscal.
Pelas regras estabelecidas pela corte eleitoral, o caxiense estará livre, mesmo que por um curto período, da verdadeira avalanche de pesquisas pra lá de duvidosas que inundaram redes sociais e blogs simpáticos a alguns pré-candidatos a prefeito de Caxias no final do ano passado.
Apesar do forte controle do TSE, que o caxiense não se esqueça de que na reta final da eleição de 2020, quando a reeleição de Fábio Gentil já era dada como certa, surgiu uma pesquisa falsa dando um empate técnico entre o prefeito e o então candidato a prefeito Adelmo Soares.
O mesmo Adelmo Soares, beneficiado por uma pesquisa falsa em 2020, está por aí a querer beneficiar um dos pré-candidatos a prefeito pela oposição nas próximas eleições.
Olhos abertos, pois onde tem eleição e Adelmo Soares, certas coisas incertas podem acontecer a qualquer momento.
Ainda bem que o histórico de sucesso do rapaz não botam medo em ninguém...
