O clima político no município de Afonso Cunha atingiu um novo nível de tensão com uma série de ações violentas que teriam sido ordenadas pelo atual prefeito, Arquimedes Bacelar, nestas eleições.
Segundo denúncias recebidas pelo Blog do Domingos Costa, o prefeito estaria envolvido em atos de sabotagem contra o seu principal adversário Almeidinha (PT), candidato da oposição que lidera as pesquisas na cidade
Entre os episódios mais graves está o incêndio (assista aqui) de uma ponte de acesso da comunidade Descanso.
Fontes próximas afirmam que a ponte teria sido incendiada deliberadamente, com o objetivo de impedir a realização de um ato político organizado por Almeidinha. “Ele mandou tocar fogo porque ele soube que ia ter uma reunião do Almeida”, disse uma testemunha que preferiu não ser identificada.
Este ato de vandalismo impactou diretamente a população local, que depende da ponte como única via de acesso ao interior.
Além do incêndio, outras formas de retaliação têm sido relatadas. O carro da mãe de Almeidinha, dona Josely, foi colocado para fora de uma pista, numa ação que coloca em risco não apenas a disputa política, mas também a segurança dos moradores de Afonso Cunha.
A oposição alega que tais atos representam uma escalada de violência e desespero por parte da atual gestão, que tenta se manter no poder a qualquer custo.
As denúncias sobre a situação já chegaram ao conhecimento da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão.
Arquimedes, atual prefeito, que está ligado aos políticos Josimar de Maranhãozinho e Weverton Rocha, não concorre à reeleição, mas busca eleger seu sucessor Pedro Meireles (PL) em um cenário político marcado por acusações de autoritarismo.
“Tá oito anos lá em Afonso Cunha, quer fazer o sucessor. E tá aí, ó. O que ele anda fazendo lá? Tocar fogo em ponte. Tá tocando desespero lá. Tocando terror na cidade,”, criticou uma fonte.