Maranhão tem 7,6% de desocupados, é o 2º estado em desalentados e é o penúltimo em carteira assinada, aponta IBGE
Informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e referem-se ao terceiro trimestre deste ano
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Trimestral referentes ao mercado de trabalho, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último dia 22, apontam que no terceiro trimestre deste ano, o Maranhão registrou taxa de desocupação 7,6%, a 9ª maior do país. O percentual apurado nos meses de julho, agosto e setembro indica ligeiro aumento do número de pessoas desocupadas em relação aos três meses anteriores.
O percentual de desalentados – pessoas que desistiram de procurar trabalho por não conseguirem colocação – (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no terceiro trimestre de 2024 foi de 2,7%. Alagoas (9,7%), Maranhão (9,5%) e Piauí (8,3%) tinham os maiores percentuais de desalentados, enquanto os menores estavam em Santa Catarina (0,3%), Mato Grosso (1,0%), Paraná (1,0%) e Rio de Janeiro (1,0%).
CARTEIRA ASSINADA
No Brasil, dentre os empregados do setor privado, o percentual com carteira assinada foi de 73,1%. Os maiores percentuais de empregados com carteira estavam em Santa Catarina (87,3%), Paraná (81,6%) e São Paulo (81,0%), e os menores, no Piauí (49,2%) Maranhão (52,6%) e Pará (54,3%).
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 24,6%. Os maiores percentuais eram de Rondônia (33,6%), Amapá (32,6%) e Maranhão (30,7%), e os menores, do Tocantins (19,9%), Mato Grosso do Sul (20,4%) e Distrito Federal (20,4%).
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 38,8% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (56,9%), Maranhão (55,6%) e Piauí (54,5%), e as menores, com Santa Catarina (26,8%), Distrito Federal (30,2%) e São Paulo (30,6%).
INFORMALIDADE
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 38,8% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (56,9%), Maranhão (55,6%) e Piauí (54,5%). Já as menores foram verificadas em Santa Catarina (26,8%), Distrito Federal (30,2%) e São Paulo (30,6%).
A taxa de informalidade da população ocupada é calculada considerando-se os empregados no setor privado e os empregados domésticos sem carteira de trabalho assinada, além dos empregadores e trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e dos trabalhadores familiares auxiliares.
SOBRE A PESQUISA
A PNAD Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil. A cada trimestre, dois mil entrevistadores integrados às mais de 500 agências da rede de coleta do IBGE visitam uma amostra de 211 mil domicílios, percorrendo cerca de 3,5 mil municípios situados nas 27 UFs do país. Os dados desta pesquisa também podem ser consultados no Sidra. A próxima divulgação da PNAD Contínua Trimestral, referente ao quarto trimestre de 2024, será em 14 de fevereiro de 2025.
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