Prefeitos derrotados preparam maquinas para passar aos sucessores
Prefeitos que não se reelegeram ou que viram seus candidatos derrotados correm agora para “arrumar” a casa para passar o bastão e os problemas dando a impressão de que tudo vai bem na máquina municipal. É o caso de três prefeitos de cidades importantes: Dinair Veloso (PDT), de Timon, que perdeu a eleição para o deputado Rafael Brito (PSB), Éric Silva, de Balsas, cujo candidato, Celso Henrique (PP), foi derrotado por Alan da Marissol (PRD), e Luciano Genésio (PP), que viu seu pretenso sucessor, Kaio Hortegal (PP), derrotado por André da Ralpnet (Podemos).
Em Timon, a máquina administrativa municipal está sendo sacudida por uma série de medidas destinadas a conter gastos, colocar espaços para funcionar e ajustar a contabilidade, para que haja algum equilíbrio entre receita e despesa, além do que for possível deixar em caixa para o novo mandatário. O prefeito eleito Rafael Brito certamente passará um pente fino na estrutura da Prefeitura, para saber como vai começar a trabalhar.
Em Pinheiro, o prefeito Luciano Genésio estaria com dificuldades para fechar as contas para passar a chave do cofre para o seu sucessor, André da Ralpnet. Depois de uma campanha acirrada, durante a qual o prefeito Luciano Genésio jogou pesado para eleger seu sucessor, o que se diz nos bastidores é que o novo prefeito estaria determinado a fazer um levantamento minucioso, para saber o que tem para começar, e para cobrar explicações, se for o caso.
E finalmente Balsas, onde o prefeito Éric Silva encerra dois mandatos apontados como bem-sucedidos, mas com a preocupação de passar ao sucessor uma máquina funcionando normalmente. Sua providência para isso foi baixar um decreto no qual detalha um amplo pacote de dicas de contenção e organização, que vão do corte de cafezinho ao uso de água e energia elétrica.
É isso aí.
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