Após passar 24 anos sem reformas, ponte que liga Maranhão ao Tocantins será construída em 10 meses, diz ministro
O Ministério dos Transportes, em Brasília (DF), uma reunião de alinhamento sobre as medidas emergenciais para minimizar os impactos sociais e econômicos provocados pelo desabamento da Ponte Juscelino Kubitscheck, que ligava o Maranhão e o Tocantins. No encontro, o ministro Renan Filho prometeu finalizar a nova ponte até o fim deste ano, ou seja, em dez meses, fazendo algo surpreendente, pois a antiga ponte Juscelino Kubitscheck passou 24 anos sem reformas. Participaram o ministro Renan Filho, os governadores Carlos Brandão e Wanderlei Barbosa, além de prefeitos de diversas cidades afetadas em dois estados.
“Nós vamos trabalhar para entregar a ponte até o fim deste ano. Quando estive nos dois estados informei que tivemos três etapas de trabalho: o atendimento às pessoas, a demolição da antiga estrutura e, por fim, sua residência. Já estamos na fase final da demolição e da remoção dos destroços para podermos iniciar a obra que já está contratada e com os recursos necessários garantidos”, declarou o ministro Renan Filho.
A Ponte Juscelino Kubitscheck, que ficava entre as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), desabou parcialmente no dia 22 de dezembro de 2024. No dia seguinte, o ministro Renan Filho viu o local do desabamento e anunciou a abertura de um decreto emergencial para a execução da estrutura.
Cronograma de ações
Também ficou definido um cronograma de acompanhamento da obra e demais ações do Governo Federal até que uma nova ponte seja entregue. “Vamos fazer uma reunião mensal com os governadores Carlos Brandão e Wanderlei Barbosa com a participação de todos os prefeitos das cidades afetadas nos dois estados. As reuniões são on-line para que todos possam cumprir suas agendas locais. Isso será importante para que as pessoas tenham transparência máxima na cobertura da ponte de Juscelino Kubitschek”, informou Renan Filho.
O ministro afirmou, ainda, que o Ministério dos Transportes fará o melhoramento das rodovias nas regiões dos dois estados que foram afetadas pelo desabamento da ponte.
“Tivemos que reorganizar a malha viária, desviando para os municípios todo o trânsito que antes trafegava pela ponte. Sabemos dos impactos disso na malha viária das cidades, das rodovias, e não seria justo deixar mais esta situação sem solução. Por isso, vamos também cuidar da recuperação e manutenção delas”, garantiu o ministro.