sábado, 19 de abril de 2025

Maranhão ocupa penúltimo lugar em ranking de pobreza no Brasil  

O Maranhão tem uma das piores colocações no ranking nacional que classifica os estados brasileiros de acordo com o percentual de famílias vivendo abaixo da linha da pobreza. De acordo com o levantamento divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), com dados extraídos do IBGE e divulgado pelo ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, 7,84% dos domicílios no Maranhão possuem renda per capita menor que o limite estabelecido pelo Governo Federal.

“O Piauí é o estado do Nordeste com o menor percentual de famílias abaixo da linha da pobreza!”, postou o ministro, enquanto que o Maranhão é o último do nordeste e o penúltimo no ranking geral do país.

Apenas o Acre apresenta um cenário mais preocupante que o Maranhão, com 8,88% das famílias vivendo nessa condição. Em comparação, nos estados que aparecem no topo da lista com os menores índices, como Rio Grande do Sul, Goiás e Distrito Federal, a taxa é quatro vezes menor — variando entre 1,57% e 1,75%. Essa disparidade evidencia o desafio ainda presente para o Maranhão, que sofre com altos índices de pobreza há décadas.

No contexto regional, o estado maranhense está dentre os que apresentam os piores números no Nordeste, superando apenas estados como Pernambuco (7,68%), Sergipe (6,97%), Bahia (6,43%) e Alagoas (6,20%). Ceará (4,60%) e Rio Grande do Norte (4,77%) lideram como os estados com as menores taxas de pobreza na região.

Esses dados enfatizam a urgente necessidade de políticas públicas robustas e efetivas que possam romper o ciclo histórico de pobreza e falta de desenvolvimento no Maranhão, garantindo melhorias concretas na qualidade de vida da população local. O ranking faz parte do estudo de Competitividade dos Estados e reflete a proporção de lares com renda domiciliar per capita abaixo da linha da pobreza em todo o país.

Prefeitos de quatro grandes cidades do MA têm prioridades diversas e projeto comum para 2026 

Acima, Rildo Amaral e Rafael Brito, e embaixo Gentil Neto 
e Roberto Costa; pauta politica comum 

Prefeitos de quatro das mais importantes cidades do Maranhão trabalham em muitas frentes, mas cada um tem uma meta que nesse momento se impõe às demais. Eles também têm prioridades políticas para 2026.

O prefeito de Imperatriz, Rildo Amaral (PP), está determinado a eliminar os rombos financeiros que a gestão de oito anos do agora ex-prefeito Assis Ramos (União). Ao tomar posse, o novo prefeito editou decreto colocando a Prefeitura imperatrizense sob implacável controle no que diz respeito às finanças. As coisas ali já melhoraram nesse campo, mas Rildo Amaral nem pensa em afrouxar o nó.

O prefeito de Timon, Rafael Brito (PSB), já concretizou uma das mais importantes promessas de campanha: dotar a cidade – que é a terceira maior do Maranhão em população -, de um sistema de transporte coletivo, principalmente na sua ligação com a vizinha Teresina, onde muitos timonenses trabalham.

Já o prefeito Gentil Neto (PSB), de Caxias, voltou-se intensamente para o Sistema Municipal de Saúde, que encontrou com problemas quando assumiu. De lá para cá, os problemas mais urgentes do Sistema foram solucionados, com medidas definitivas e algumas paliativas, enquanto as mais graves foram equacionadas para solução de médio prazo.

Em Bacabal, o prefeito Roberto Costa (MDB) já resolveu algumas pequenas pendências, mas ainda está em planejamento o seu projeto maior: dotar a cidade de um eficiente Sistema de Abastecimento de Água, pondo fim a um problema que afeta e angustia os bacabalenses há muito tempo.

No que diz respeito à política, os quatro têm uma posição comum: apoiam uma chapa com o vice-governador Felipe Camarão (PT) para o Governo e o governador Carlos Brandão (PSB) e o ministro André Fufuca para o Senado. (Repórter Tempo) 

Fiéis  católicos participam da Procissão do Senhor Morto em Caxias

Na tarde desta Sexta-feira Santa, 18 de abril, milhares de fiéis se reuniram na Igreja de São Benedito, no centro de Caxias, para participarem da tradicional Procissão do Senhor Morto, momento de profunda reflexão e piedade no calendário da Igreja Católica. O ato religioso simbolizando o sofrimento e a morte de Jesus percorreu diversas ruas centrais da cidade.

Homens, mulheres, jovens e crianças acompanharam em silêncio a imagem do Cristo Morto, expressando comovente respeito e fé. 

A Sexta-feira Santa é o único dia do ano em que não se celebra a Eucaristia. A Igreja recorda com solenidade a morte de Jesus na cruz, que ofereceu livremente sua vida pela salvação da humanidade. Este é o segundo dia do Tríduo Pascal, tempo forte de espiritualidade em que os fiéis se unem à Paixão do Senhor para, no Domingo de Páscoa, celebrar com alegria a Sua gloriosa Ressurreição.

A Paróquia de São Benedito agradeceu a todos pela participação e organização da procissão, destacando que momentos como esse ajudam a manter viva a fé católica nas famílias e comunidades.