Obcecado pela campanha com a qual pretende chegar ao governo do Maranhão – e pouco afeito ao trabalho duro no serviço público – o comunista Flávio Dino praticamente abandonou a gestão da Embratur, da qual é presidente.
Agora, os reflexos desta falta de gerenciamento da empresa começa a ser percebido pelo tradeturístico e por gente que movimenta, de fato, o turismo no Brasil.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), já havia classificado de “horror” a campanha da Embratur para divulgação do país no exterior.
- Divulgar no Exterior o samba e o botequim é chover no molhado. Quem me conhece sabe que sou apaixonado por samba e botequim, mas o Rio é muito mais do que isso. É preciso divulgar outros atrativos, diferenciais. Temos que sair desta mesmice - disse Paes, que não poupou sequer a sua própria secretaria do setor.
Neste sábado, mais uma crítica à atuação do preguiçoso e presunçoso Flávio Dino, desta vez assinada pelo diplomata Marcos Caramuru de Paiva.
Em artigo na Folha de S. Paulo, Caramuru destaca o crescimento do turismo entre os chineses e lamenta a ideia que a Embratur tem do tema.
- A nossa Embratur declara a quem pergunta que a China não é prioridade. E a propaganda turística brasileira explora muito as praias, que os chineses não apreciam. Preferem um jardim botânico - alfinetou o diplomata.
Como se vê, pouco afeito ao trabalho duro, Flávio Dino deixa a Embratur jogadas às traças.
Ele, que já chegou a fraudar sua agenda de trabalho no órgão, para poder fazer campanha eleitoral fora de época, demonstra pouco ou nenhum interesse na divulgação do Brasil lá fora, sua principal função.
Felizmente, sua preguiça e incompetência vai sendo percebida pouco a pouco, por quem entende do riscado.
E a repercussão é triste, sobretudo para ele próprio.
Que se vende como melhor de todos, em tudo…