Mais uma vez os guardas municipais lotaram a galeria da Câmara Municipal para ouvir os parlamentares, especialmente os governistas, sobre o posicionamento do prefeito Léo Coutinho em relação à greve da classe que completa hoje uma semana de paralisação.
A sessão começou já com os governistas demonstrando nervosismo, a começar pela presidente Ana Lucia, que questionou a publicação da imprensa sobre o motivo da não realização da sessão na segunda-feira (11), quando apenas cinco vereadores compareceram para trabalhar e justificar o papel do vereador, que é legislar e criar leis.
Depois da abertura dos trabalhos, a palavra no pequeno expediente foi franqueada. Taniery Cantalice iniciou abordando novamente a greve dos guardas municipais e pediu a união dos 19 vereadores no sentido de quê o impasse entre Sigmac e Prefeitura tenha um final feliz, que é o prefeito Léo Coutinho concedendo as reivindicações da categoria. Ainda no seu pronunciamento, a parlamentar parabenizou o Sintrap, o mais novo aliado da Guarda Municipal na luta pelos direitos reivindicados.
Logo em seguida falou o vereador, Fabio Gentil, como ser humano e parlamentar oposicionista, foi tecer comentários sobre o estado de saúde do ex-prefeito Humberto Coutinho, e recebeu avaliação dos vereadores, Antonio Luis e Mario Assunção, de soberbo e que estava querendo tirar proveito da situação na qual se encontra o ex-gestor do município.
Antes de ser avaliado pelos dois situacionistas de soberbo e sensacionalista, Fabio Gentil voltou a criticar duramente o modo de administração do prefeito Léo Coutinho. - R$ 19 mil reais mensais, é o custo do aumento e esse pequeno valor não vai onerar em nada vai as finanças de uma prefeitura do porte de um município do tamanho de Caxias. Seria um ato de justiça o prefeito conceder este aumento e enviar para ser aprovado por esta Casa o Plano de Cargos, Salários e Carreira da classe - emendou Gentil, sendo aplaudido pela platéia.
A vereadora Thais pediu a palavra no pequeno expediente e não conseguiu segurar a emoção ao falar do problema de saúde do tio, Humberto Coutinho. Relembrou a trajetória do ex-prefeito como médico, homem publico e do inicio difícil na carreira politica. Exagerou, quando disse que os pares oposicionistas estavam fazendo politicagem com o movimento grevista dos guardas municipais.
O momento mais tenso da sessão foi no momento quando o vereador, Ronaldo Chaves falava e foi interpelado por Taniery Cantalice, que queria saber do situacionista qual o verdadeiro posicionamento da base aliada do prefeito Léo Coutinho em relação ao movimento grevista. Na hora do frisson e os apupos vindo da galeria, a presidente Ana Lucia interviu e restabeleceu a ordem no plenário.
No final dos trabalhos, não havia nenhum vereador inscrito para o grande expediente e não havendo mais nenhum assunto para ser tratado a presidente Ana Lucia encerrou a sessão. Que terminou como começou, nenhuma proposta de solução para o fim da greve dos guardas municipais, que depende unicamente da boa vontade do prefeito Léo Coutinho.