A deputada estadual Eliziane Gama, pré-candidata do Partido Popular Socialista (PPS) ao Governo do Maranhão, acompanhará hoje, em Recife, membros da Executiva Nacional da sigla em mais uma rodada de conversas com o governador de Pernambuco e pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, visando à definição de alianças entre as duas legendas para as eleições de 2014 nos estados.
O encontro é o primeiro depois de o 18º Congresso do PPS, realizado há uma semana, em São Paulo, haver aprovado, por 152 a 98, um indicativo de que o partido votará em Campos para presidente no ano que vem.
Segundo a pré-candidata, o encontro será “o primeiro passo” para a oficialização da aliança. Ela reafirmou que sua candidatura a governadora tem sido colocada como prioridade pelo PPS durante todas as tentativas de acerto com os socialistas, mas não confirma que já seja possível firmar-se um acordo definitivo a partir dessa reunião.
“A Executiva Nacional será recebida pelo governador Eduardo Campos. Esse é um primeiro passo, mas não podemos afirmar que saia um acordo já desse encontro. A certeza que temos é que o Maranhão é posto como prioridade no acordo com ele”, declarou.
A aprovação, pelo PPS, do indicativo de apoio à pré-candidatura de Eduardo Campos pode favorecer a aliança em torno do projeto de candidatura de Eliziane Gama no Maranhão, mas não é o único objetivo. Por meio desse movimento, os popular-socialistas pretendem, ainda, garantir apoio socialista à reeleição do candidato tucano na disputa pelo Governo de São Paulo, Geraldo Alckmin; e a união das oposições contra a dupla PT/PMDB no Rio de Janeiro.
Roberto Rocha – O avanço das conversas entre PPS e PSB pelo apoio à pré-candidatura de Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República e pela formação de palanques nos estados fez com que a direção dos dois partidos começasse a debater as possibilidades reais de formação de chapas majoritárias.
No caso do Maranhão, para apoiar a pré-candidata do PPS, deputada estadual Eliziane Gama, uma das exigências do PSB seria a garantia de uma vaga para o candidato a senador do partido, o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB).
A O Estado, Eliziane Gama disse que, se confirmada a aliança, não deve haver problemas para que a vaga seja do PSB. “Com certeza, deve ser [de Roberto Rocha a vaga de candidato a senador]“, declarou.
Rocha, no entanto, pertence atualmente à base de apoio do pré-candidato do PCdoB, Flávio Dino, e afirmou recentemente que, apesar de não ser contra a pré-candidatura de Eliziane, não vê nela vantagem para a oposição por acrescentar mais um candidato a senador na disputa. Na visão do vice-prefeito da capital, quanto menos candidatos ao Senado, mais fácil para a esquerda eleger o representante maranhense.
“Ela [Eliziane Gama] tem todo o direito de pleitear [a candidatura]. Mas eu sou o principal interessado em juntar todo mundo em torno de uma única candidatura, porque para governador ainda tem dois turnos, você tem a perspectiva de, num segundo turno, fazer um novo enfrentamento. Para senador não tem. E é exatamente por essa razão que esse campo político nosso não tem senador, porque toda vez a estratégia é lançar dois, três candidatos ao governo”, avaliou.
Eliziane Gama participou, ontem, junto com Eduardo Campos, do Primeiro Seminário Programático da Rede Sustentabilidade, em Brasília. Apesar de não haver sido confirmado como partido político pela Justiça Eleitoral, o grupo, comandado por Marina Silva (PSB), segue se articulando politicamente nos estados e deve emitir em breve um parecer sobre como seus seguidores devem se posicionar nos estados nas eleições de 2014. No Maranhão, o mais provável é que o movimento apoie a pré-candidata do PPS.
A Portuguesa perdeu por unanimidade a primeira batalha nos tribunais e, em decisão em primeira instância, foi condenada com a perda de quatro pontos (além de multa de R$ 1 mil) por escalação irregular do meia Héverton na última rodada do Brasileiro, contra o Grêmio. Com o resultado, a Lusa caiu da 12ª para a 17ª posição e está rebaixada à Série B, com 44 pontos, e o Fluminense, com 46 pontos, sai da zona de rebaixamento e se mantém na elite (veja vídeo com a decisão). A diretoria da equipe paulista já confirmou que entrará com recurso no Pleno do STJD, que deve ser julgado até o dia 27 de dezembro.
