quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Em entrevista exclusiva, mãe da menina Ana Clara que morreu vitima dos ataques a ônibus em São Luis fala sobre a perda da filha


Foto: Reprodução/ R7
A mãe de Ana Clara Sousa Santos, de 6 anos, Juliane Santos, entrevistada na tarde de ontem (19) pelo jornal O Estado, via telefone, afirmou que a perda da própria filha em virtude do ataque criminoso em São Luís, no dia 3 do mês passado, "é uma ferida que jamais irá cicatrizar". Apesar do apoio da família, Juliane Santos - que chegou a interromper a entrevista para tomar um dos dois calmantes receitados a ela desde a semana passada - ainda se diz "muito abalada" pela morte da filha Ana Clara e afirmou também que, apesar da perda, perdoa os acusados de planejar os atos criminosos na capital maranhense e que queimaram, dentre outros, o ônibus da linha Vila Sarney Filho, no qual ela estava. Juliane Santos também informou que permanecerá em Brasília, por tempo indeterminado, dando continuidade ao tratamento a que está sendo submetida para a recuperação de cerca de 40% da pela queimada no dia do ataque em São Luís.
O Estado - Como você está atualmente? Pode-se dizer que você está superando a morte da sua filha?
Juliane Santos - Foi muito difícil saber que ela [Ana Clara] havia morrido. A ficha, para te falar a verdade, ainda não caiu. Penso nela a todo instante. É desumano aceitar que eu, naquele dia que estava apenas voltando para a minha casa com as minhas filhas, tenha sido vítima daquilo. O mundo está desumano. Ninguém acredita mais no valor das pessoas; só pensam o tempo todo em matar, em querer o mal alheio. Isso precisa mudar. Posso te dizer que nos últimos dias estou chorando um pouco menos a morte da Ana Clara, mas o que aconteceu comigo não desejo a ninguém. Posso te dizer ainda que a perda de Ana Clara é uma ferida em meu coração que jamais irá cicatrizar.
O Estado - Sei que é difícil te perguntar isso, mas o que você lembra do dia do incêndio ao coletivo?
Juliane - De pouca coisa. Foi tudo muito rápido. Assim que os bandidos entraram no ônibus e começaram a dizer para nós descermos, não tive outra reação a não ser sair com as minhas filhas daquele inferno. Mas não deu tempo, pois assim que estava na escada já descendo do coletivo, o fogo tomou conta de tudo. Me sinto triste pois não consegui impedir que a Ana Clara fosse atingida pelo fogo. Eu também fui incendiada. A Lorane também. Depois que eu desci do ônibus só me lembro que ao acordar no hospital perguntei por minhas filhas, para saber como elas estavam.
O Estado - Sua família, por opção e orientação médica, falou da morte da Ana Clara mais de um mês depois do ocorrido. Você sentiu mágoa por causa disso?
Juliane Santos - Claro que não, entendi a situação perfeitamente. Lógico que, quando eu perguntava pela Ana Clara, enquanto estive no hospital, tanto em São Luís quanto em Brasília, queria saber a verdade. Mas nem sei como reagiria. Essa notícia poderia realmente me abalar de tal forma que não sei até que ponto não poderia piorar.
O Estado - Você aparenta ser uma pessoa muito religiosa. Como essa fé te ajuda a superar esse momento difícil na tua vida?
Juliane Santos - A fé é tudo. Sem ela, não sei se teria chegado até aqui. Sair do hospital foi uma vitória. Ver a Lorane viva, também. Tudo na vida tem uma razão de ser. Se Deus quis que a Ana Clara não estivesse mais entre nós, então deve haver uma razão. É essa mesma fé que me leva a perdoar os homens que queimaram aquele ônibus e tiraram a Ana Clara de mim. Não vale a pena carregar mágoa em meu peito. De que adiantaria eu alimentar esse ódio todo daqueles homens se Ana Clara não vai voltar?
O Estado - Você saiu do hospital até antes do que previam os médicos. Mesmo assim, seu corpo ainda está muito afetado pelas queimaduras?
Juliane Santos - Está sim. Os próprios médicos disseram que é normal. Ainda estou com as minhas costas com feridas geradas pelas queimaduras e também com os meus braços afetados. Até para pentear o meu cabelo tenho que pedir ajuda. Mas vou melhorar, com fé em Deus.
O Estado - Você deve comparecer três vezes por semana no Hospital Regional Asa Norte, onde esteve internada para continuar com o tratamento. Que procedimento médico você está recebendo?
Juliane Santos - Eles [os médicos] verificam como estão os ferimentos e trocam os curativos. Além disso, também estou fazendo sessões de fisioterapia e me submetendo a tratamento psicológico.
O Estado - Já há uma previsão sobre quando voltará para São Luís?
Juliane Santos - Tudo vai depender do restante do tratamento. Ainda não sei quando irei voltar para São Luís.
O Estado - Até que ponto a presença da Lorane (irmã de Ana Clara) te ajudou a receber um pouco melhor a notícia da morte da Ana Clara?
Juliane Santos - Foi fundamental. Na verdade, está sendo. A Lorane é a alegria da casa onde estou hospedada (Juliane está na casa de uma tia, em Brasília). Ela é um dos presentes de Deus à minha vida. Por ela [Lorane], também que estou lutando para superar esse momento difícil.
O Estado - O que você objetiva para a tua vida daqui para frente? Mantém vivos os sonhos, as metas?
Juliane Santos - Acho que a prioridade é cuidar da Lorane. É a minha filha e que ainda depende de mim. Minha família também espera muito de mim. Sou nova, tenho apenas 22 anos de vida, e espero ainda ter muitas alegrias, apesar de que levarei a Ana Clara em meu coração até o fim dos meus dias
fonte imirante

Poucos trabalhadores aderiram à paralisação geral desta quinta-feira.

Mais da metade dos professores da rede municipal de ensino não aderiram
a paralisação geral desta quinta-feira (20) 
A paralisação geral marcada para esta quinta-feira pelo SINTRAP em Caxias não ganhou a adesão esperada pela diretoria do Sindicato.  O movimento não teve a participação em massa dos profissionais da educação e também dos servidores municipais  da área da saúde pública. 

Os professores prometem se concentrar novamente em uma nova data a ser marcada  e espera contar com a participação de um numero maior dos profissionais da área, haja vista o massacre imposto pelo atual governo municipal que paga um dos piores salários do Estado para a classe do magistério. 

 “Vamos paralisar as atividades novamente em outra oportunidade e ir às ruas dizer que queremos uma educação e saúde pública de qualidade, com serviços e servidores valorizados e respeitados. Queremos o atendimento às nossas reivindicações e o cumprimento urgente dos acordos assinados e das demandas pendente. A educação e  saúde de Caxias não pode ficar em silêncio. Esperamos contar com um numero maior de servidores participando das paralisações gerais, somente assim alcançaremos nossos objetivos”, disse a professora aposentada Maria das Graças.
Graciliano Borba ouviu atentamente os professores reivindicarem seus direitos. 
O aposentado Graciliano Borba, que reside no bairro Nova Caxias e ouviu atentamente os pronunciamentos dos educadores, confirmou à reportagem do blog que as reivindicações dos professores e demais servidores município são mais do que justas. Segundo o senhor Barbosa, os professores  da rede municipal de ensino devem mesmo é cruzar os braços. Lamentou profundamente o erro cometido pela população caxiense, inclusive ele próprio, em ter votado e escolhido para prefeito um jovem completamente despreparado para assumir o comando de uma das cidades mais importantes do Maranhão. 

Apontando e olhando para o prédio da Câmara Municipal, seu Graciliano não poupou palavras para criticar vereadores da base aliada do prefeito. De mentirosos em diante... por questões de ética não citarei os nomes dos edis a quem o aposentado fez referências e nem as outras palavras proferidas  por um cidadão caxiense indignado com a situação caótica do município de Caxias. 





Decisão sobre eleição indireta é da Assembleia, diz Roseana Sarney



A governadora Roseana Sarney (PMDB) disse ontem (19) acreditar que os deputados da base governista “vão se acertar por lá” em relação às definições para a possibilidade de uma eleição indireta em caso de renúncia da peemedebista.
Figuram como prováveis candidatos para a disputa o atual presidente da Casa, deputado Arnaldo Melo, e o secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, ambos do PMDB e da base aliada. Mas houve sinais de tensionamento nos últimos dias, principalmente no processo de discussão da lei que estebelecer regras gerais para o pleito.
Para Roseana, qualquer decisão relacionada à eleição indireta – se ela ocorrer – deverá ser tomada pelo Legislativo, sem ingerência do Executivo.
“Essa é uma questão da Assembleia Legislativa, não é do Executivo. Eu acredito que eles [deputados] vão se acertar por lá, como se acertaram na questão da emenda [ao projeto de lei que trata da eleição indireta] que eles colocaram. Houve um acordo e ele se acertaram sem problema nenhum”, disse.
O acordo citado pela peemedebista, contudo, foi mediado por ela própria – durante uma conversa por telefone com loderes de blocos governistas -, que não nega estar disposta a manter interlocução com os aliados na Assembleia para a solução de conflitos, embora ache que a experiência dos parlamentares seja o suficiente para o estabelecimento de um consenso sobre o tema.
“Às vezes a gente tem de mediar. Se houver necessidade eu estarei mediando esse acordo. Mas eles são experientes, são adultos, têm um presidente, que é o deputado Arnaldo Melo, que já está há muitos anos na Assembleia, tem muita experiência na Assembleia. Enfim, eu acredito que não haverá nenhum problema nessas mudanças que irão acontecer daqui em diante, completou.
blog do Gilberto Leda 

A tendência é aumentar...

                                                     (foto Caio Motta)
Sessão tranquila na quarta-feira (19) no plenário Edson Vidigal, onde não aconteceu nenhum debate com intensidade entre situação e oposição. Os trabalhos na noite de ontem serviram para mostrar o que o blog já havia anunciado: a base aliada do prefeito Léo Coutinho no parlamento municipal está estremecida e esse estremecimento tende aumentar nas próximas reuniões. 

O fato que chamou à atenção foi a forma como o governista Luis Lacerda falou no pequeno expediente, disse que a limpeza publica esta um caos e indagou a presidente Ana Lucia se a ausência do secretário de Limpeza, Edilson Martins, na reabertura do ano legislativo na segunda-feira (17) foi pela falta de convite.

A chefe do legislativo respondeu que todos os vereadores eleitos  que estão licenciados para ocupar Secretarias municipais foram convidados à participarem da sessão de segunda-feira. Léo Barata e Adelmo Soares atenderam o convite, Edilson Martins não pôde comparecer e justificou o motivo. Lacerda quer a presença do chefe da pasta da limpeza publica na Câmara para dar explicações sobre o trabalho que vem desenvolvendo no setor; a presidente retrucou dizendo que o convite tem que ser feito através de oficio e não verbalmente. 

A vereadora Taniery Cantalice teceu comentários críticos sobre o posicionamento do governista Luis Lacerda, a oposicionista enfatizou quem deve prestar esclarecimentos para a população é o prefeito Léo Coutinho, que também não se fez presente na sessão de reabertura, e, não os secretários municipais pois os mesmos foram escolhidos a dedo pelo gestor do município. 

A Secretaria de Limpeza Publica foi  penalizada no inicio do governo com demissões de servidores contratados que prestavam serviços no setor da  capina e outros...  o que deixou sobrecarregado o trabalho do secretario Edilson Martins, que ainda hoje vem se virando como pode com o pouco material humano disponibilizado pelo prefeito Léo Coutinho. A escassez de servidores na pasta é o principal motivo das dificuldades enfrentadas pelo secretário de Limpeza Publica. 

Para melhorar o serviço da limpeza publica, basta o vereador Luis Lacerda cobrar do prefeito Léo Coutinho a recontratação dos servidores demitidos no inicio da administração em 2013. 


Luis Fernando inaugura a estrada do Ifma em Codó



Três meses após a assinatura da Ordem de Serviço para a pavimentação da estrada que dá acesso ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifma), no município de Codó, a obra foi entregue, nesta quarta-feira (19), pelo secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva. Com investimentos da ordem de R$ 836.015,43, a estrada contempla um total de 2 km, ligando o bairro Codó Novo até a entrada do prédio da instituição.
“Estou com a sensação de dever cumprido, pois estive aqui dando a ordem de serviço e garanti ao povo de Codó que a estrada estaria pronta antes do inverno, e ela está pronta. O novo acesso muda para melhor a vida de todo mundo, de quem estuda e trabalha no Ifma, e os agricultores também”.
Na ocasião, Luis Fernando anunciou que Codó vai receber 7 km de pavimentação de ruas e avenidas. “Além de outros convênios com o Governo do Estado, Codó já recebeu uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a Delegacia, a ponte do Codozinho, ações na educação e agora serão 7 km de asfalto em ruas e avenidas, isso mostra o compromisso e o  cuidado que o governo tem com o município”, ressaltou o secretário.
ifma1O prefeito Zito Rolim lembrou que a obra era um sonho antigo da comunidade estudantil e dos moradores. “O Governo do Estado está transformando o Maranhão em um canteiro de obras e aqui em Codó não é diferente. Essa estrada vai beneficiar o agricultor familiar, que tem necessidade de um acesso rápido para comercializar os produtos, beneficia os estudantes que chegam mais rápido ao Ifma e beneficia todos os moradores”.
Após a solenidade de entrega da obra, o secretário Luis Fernando e o prefeito Zito Rolim visitaram as instalações do Ifma, que atualmente possui 1.659 alunos, matriculados em 10 cursos, sendo seis cursos superiores e quatro cursos técnicos.
Luis Fernando Silva também anunciou outras obras importantes para o município, a exemplo da restauração da estrada MA-026, no quilômetro 17, que beneficiará toda a região. O projeto está em fase de elaboração.
blog do Jorge Aragão

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Paralisação geral nesta quinta-feira (20)

Professores da rede municipal de ensino durante manifestação em 2013.
O Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais de Caxias (SINTRAP) está organizando uma paralisação das atividades para esta quinta-feira (20). De acordo com os sindicalistas, deverão cruzar os braços todos os professores e funcionários da Prefeitura que atuam em diversas áreas do município. 

A decisão pela paralisação teria sido tomada após reunião da diretoria do SINTRAP, que constantemente vem divulgando informações em um jornal que a classe de trabalhadores do município  vem sendo duramente penalizada pela atual administração municipal.

De acordo com o Sindicato, o atual governo paga um dos piores salários do Estado e não cumpre a Lei de Plano de Carreiras do Magistério. 

Serve para análise: um professor Classe A era para receber mensalmente um salário de R$ 1.086.84 com o novo reajuste anunciado pelo prefeito Léo Coutinho. Com o novo aumento, o provento de um professor caxiense será de apenas R$ 966.72 atingindo uma defasagem salarial e um deficit mensal de R$ 119.72

Segundo os coordenadores da paralisação geral, a greve será inevitável, haja vista a prepotência e arrogância do prefeito Léo Coutinho em não querer negociar com os trabalhadores. Com dados retirados da internet, o Sintrap fez a apresentação dos recursos repassados pelo Governo Federal para os cofres da prefeitura de Caxias nos primeiros dois meses do ano.  

Roseana Sarney anuncia reajuste nos salários dos servidores


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A governadora Roseana Sarney, dentro das ações do Plano de Valorização do Servidor, anunciou reajuste salarial de 18% para os servidores efetivos, durante coletiva na tarde desta quarta-feira (19), no Palácio dos Leões.
"Para dar esse aumento, nós teremos que cortar despesas. A medida beneficia todos os servidores públicos, inclusive o magistério. Meu governo vai honrar, integralmente, o acordo firmado com os servidores”, afirmou a governadora.
O plano prevê investimento de mais de R$ 1 bilhão 2015, sendo 800 milhões para garantir o reajuste dos salários de aproximadamente 61 mil servidores da ativa e 26 mil inativos.