Irmão do ex-jogador Zico do Flamengo lembra perseguição sofrida na época da ditadura militar 
Nando Coimbra foi jogador de futebol e, em 1970, acabou sendo preso por ter feito parte do Plano Nacional de Alfabetização no inicio dos anos 60

Passados 50 anos do Golpe Militar, quem sofreu com o regime imposto no país não esqueceu do que passou. E este é o caso de Fernando Antunes Coimbra, o Nando Coimbra, irmão de Zico. Criado em Quintino, ele treinou na equipe de juvenis do Fluminense e, no início dos anos 60, passou em um concurso federal para professor do Plano Nacional de Alfabetização (PNA), idealizado por Paulo Freire, que pretendia erradicar o analfabetismo do Brasil. Porém, com a tomada do poder por parte das Forças Armadas, o PNA e seus integrantes foram considerados subversivos e passaram a ser perseguidos.

A partir daí começaram as maiores dificuldades da vida de Nando Coimbra. Após ir para o Espírito Santo, ele se profissionalizou no Santos-ES. Em alguns meses era titular da equipe, mas acabou sendo obrigado a deixar o clube.

- O presidente teceu muitos elogios a meu respeito, gostava muito de mim, disse que tinha certeza de que, no Rio, eu ia fazer sucesso como jogador, mas que lá não poderia continuar. Perguntei o motivo e ele disse que não podia falar, mas que eu entendia o que estava havendo. Na hora lembrei do PNA - recordou.

Nando Coimbra, irmão de Zico, foi preso no período da ditadura militar (Foto: Reprodução / SporTV)

Quando chegou o ano de 1970, depois da prima de Nando ser presa, o irmão de Zico também acabou sendo levado para o DOI-CODI, que era o órgão de inteligência e repressão do governo. 

- Meteram capuz na gente, e aí o bicho pegou. Passamos quatro dias com pés e mãos na parede. Só saíamos para interrogatório - afirmou.

Na opinião de Nando, sua prisão acabou prejudicando as carreiras de seus irmãos. Segundo ele, este foi o motivo de Edu não ter sido chamado para disputar a Copa do Mundo de 1970, no México, assim como Zico também não foi para as Olimpíadas de 1972, em Munique. Em 2010, Nando Coimbra foi o primeiro ex-jogador de futebol anistiado pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.

Festival de beach soccer reúne crianças caxienses 

Divulgação

Não apenas de competições vive o beach soccer maranhense. É preciso incentivar o surgimento de novos craques pelas areias do Estado. Aproveitando a realização das duas principais competições da modalidade na arena do balneário Veneza na última semana, a Federação Maranhense de Beach Soccer (FMBS), promoveu um festival para a criançada caxiense. Cerca de 40 crianças participaram do festival ministrado pelo árbitro e coordenador da FMBS Gilberto Nogueira.

Para muitos jovens, o festival da FMBS foi a primeira oportunidade de contato com a modalidade. Os garotos, que apenas acompanhavam o esporte pela televisão, sonhavam com esta oportunidade de participar de uma escolinha de beach soccer. Este é o primeiro passo para que, no futuro, estas crianças possam vir a ser destaques nacionais e internacionais da modalidade, como aconteceu com os maranhenses Datinha e Eudin, craques da Seleção Brasileira.

“É muito bom proporcionarmos a estas crianças este contato com o beach soccer. A vinda do Circuito e do Campeonato Maranhense para Caxias com o apoio do governo do Estado e da prefeitura ajudou muito para a realização desta clínica. As aulas são apenas o começo para estes jovens que sonham em se tornarem craques do beach soccer. Acreditamos que o nosso papel, como federação, é oportunizar a prática do esporte a todos”, comentou o presidente da FMBS, Eurico Pacífico.

Para Gilberto Nogueira, que ministrou as aulas no festival para as crianças, é gratificante poder ajudar os futuros craques dentro de quadra. “Ficamos felizes em poder ajudar. A FMBS sempre realiza ações deste tipo por onde realiza suas competições. É um legado que deixamos para as comunidades porque estes jovens são o futuro da modalidade”.

Campeonato Maranhense

Enquanto a garotada se divertia na clínica da FMBS, os adultos disputavam duas competições simultaneamente: o Circuito Maranhense e o Campeonato Maranhense. Os campeões dos dois torneios realizados na arena da Veneza foram conhecidos no fim de semana.

Na disputa do Campeonato Maranhense de Beach Soccer – temporada 2013/2014, o título ficou com a seleção de Trizidela do Vale, que derrotou Lima Campos na final por 7 a 5. Com o resultado, campeão e vice da etapa se classificaram para a fase final do Estadual. Para a fase final, oito seleções já estavam garantidas: São Luís, Paço do Lumiar, Morros, Humberto de Campos, Tutoia, Paulino Neves, São Vicente Férrer e Viana.

Vale destacar que, a partir desta quinta-feira (3), a FMBS promoverá a última etapa classificatória do Campeonato Maranhense. A cidade de Açailândia será o palco do torneio estadual. O campeão e o vice da etapa se classificam para a fase final em São Luís.

Circuito Maranhense

Já na etapa de Caxias do Circuito Maranhense de Beach Soccer – temporada 2013/2014, o título ficou com a equipe do Talismã, que derrotou o Arco Verde na decisão. O título garantiu o time do Talismã na fase final do torneio.

O crime eleitoral de Flávio Dino...

O evento em que Dino pediu votos: criminoso eleitoral

O comunista Flávio Dino, como sempre faz, tentou ontem, mais uma vez, desqualificar as denúncias de crime eleitoral cometido por ele e seus aliados.

Disse que a mídia atribui a ele “crime não tipificado”.

Como este blog presume que, na condição de ex-juiz, Dino deva conhecer a legislação eleitoral, então entende que a declaração dele não passa de mais uma artimanha para se fazer de vítima e enganar incautos.

O crime cometido pelo chefão comunista está sim tipificado no Código Eleitoral.

Consta da Instrução relatada pelo ministro Dias Tófolli, aprovada para as eleições deste ano.

 - Não será considerada propaganda antecipada - diz o Artigo 3º da Instrução, para especificar, no parágrafo I:

- a participação de filiados a partidos políticos ou de pré-candidatos em entrevistas, programas, encontros ou debates no rádio, na televisão e na internet, inclusive com a exposição de plataformas e projetos políticos, desde que não haja pedido de votos, observado pelas emissoras de rádio e de televisão o dever de conferir tratamento isonômico (o grifo em vermelho é do blog)

Flávio Dino infringiu o Parágrafo I, do Artigo 3º da recém-editada Instrução das eleições de 2014, exatamente por ter pedido voto em evento transmitido pela Internet, no caso o YouTube.

Mas, para ele, isso não parece ter implicação alguma, basta dizer-se anti-Sarney e tudo será permitido.

E assim eles pretendem a mudança no Maranhão…

Leia aqui a íntegra da Resolução sobre as eleições de 2014

blog do Marco Deça 

Vereador Fábio Gentil denuncia que no hospital infantil falta água potável para beber

A caótica situação no sistema da Saúde publica de Caxias não se reflete apenas na falta de insumos básicos nos hospitais e postos médicos para o atendimento aos pacientes, mas também na ausência de requisitos mínimos para que as unidades de saúde funcionem com decência. 

Exemplo: segundo denuncia do vereador Fábio Gentil em um pronunciamento no grande expediente da sessão legislativa de segunda-feira, 31, o hospital infantil Dr. João Viana está sem água potável para os funcionários, pacientes e acompanhantes beberem, quem tiver sede por lá é obrigado a comprar água mineral. 

- O hospital não tem um bebedouro com água potável. Os galões, quando se esvaziam, são abastecidos com água da torneira, sorte de quem beber e a água do SAAE estiver tratada. É um desrespeito para com as mães quê diariamente levam os filhos em busca de atendimento médico naquela unidade hospitalar de saúde do nosso município, isto é mais uma prova da falta de amor e compromisso que este prefeito tem com a população caxiense - disse Gentil na tribuna da Casa do Povo. 

O hospital municipal infantil Dr. João Viana, quando tem médico de plantão, atende crianças na faixa etária de 0 a 10 anos, pais e mães de outros municípios vizinhos também recorrem até lá na procura de consultar os filhos acometidos de alum tipo de enfermidade.    

Roseana Sarney emitirá nota com lista de secretários que deixarão o Governo

A governadora Roseana Sarney (PMDB) emitirá hoje (2) uma nota oficial confirmando os nomes de todos os secretários de Estado que deixarão os cargos no Executivo com vistas à disputa eleitoral de outubro deste ano. A informação é da Secretaria de Estado de Comunicação Social (Secom).

Segundo a titular da pasta, Carla Georgina, apesar da divulgação da lista completa, as exonerações ainda não serão efetivadas nesta quarta-feira, como se especulou ontem.

“Inicialmente será divulgada apenas a lista, uma nota oficial, com os nomes dos secretários que deixarão o governo, mas as saídas ainda não serão efetivadas amanhã [hoje]. Isso deve ocorrer até a sexta-feira [dia 4 de abril]”, disse.

No total, 11 titulares de cargos de primeiro escalão já confirmaram suas saídas. O secretário de Saúde, Ricardo Murad (PMDB), pretende ficar se a governadora também desistir de candidatura.

O prazo final para a desincompatibilização de todos os agentes públicos que pretendem disputar as eleições é 5 de abril. Como esta data é um sábado, a governadora Roseana Sarney (PMDB) antecipará a reforma administrativa para o dia

blog do Gilberto Leda 

\Violência contra jornalistas volta a ser discutida no Senado 

A convite da Comissão de Direitos Humanos do Senado, parlamentares, representantes de entidades que reúnem jornalistas e empresas de comunicação e integrantes de organizações sociais como o Movimento Passe Livre (MPL) voltaram a discutir, hoje (1º), em Brasília, a violência contra profissionais de imprensa. Embora a maioria dos casos de agressão e assassinatos de comunicadores esteja associada à cobertura policial e política, o debate voltou a ser pautado pelas ocorrências feitas durante os protestos e manifestações populares que tomaram as ruas do país a partir de junho de 2013.

Além de repudiar a violência por parte de manifestantes ou de policiais, os participantes do debate se opuseram às sugestões e iniciativas de criminalizar os movimentos sociais e os que protestam pacificamente, defendendo que os agentes de segurança sejam melhor capacitados a lidar com a situação. Diretor de Relações Institucionais da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), José Carlos Torves destacou que a crescente violência contra os profissionais da imprensa não está associada às recentes manifestações populares.

"Essa violência não começou com as manifestações de junho, muito menos com o assassinato doloso do cinegrafista [da TV Bandeirantes] Santiago Andrade [atingido na cabeça por um rojão disparado por dois manifestantes]. Ela já vinha crescendo muito nos últimos cinco anos", declarou Torves. Ele destacando que, na maioria dos casos, os agressores de jornalistas são os policiais e não os manifestantes. "Por isso precisamos discutir soluções e achamos que implementar um protocolo para padronizar a atuação das polícias de todo o país é fundamental".

Segundo o diretor executivo da Associação Nacional dos Jornais (ANJ), Ricardo Pedreira, cerca de 70% das agressões contra jornalistas relatadas à entidade foram cometidas por policiais militares. Para Pedreira, além de preparar os agentes de segurança pública a lidarem com as manifestações, é preciso aproximar jornalistas e os responsáveis pelas operações a fim de que estes conheçam as especificidades do trabalho dos profissionais de imprensa.

A ANJ também cobrou que os órgãos públicos simplifiquem as exigências para às empresas interessadas em adquirir equipamentos de proteção como coletes à prova de bala - cuja compra, de acordo com Pedreira, exige autorização especial. A entidade também é favorável à adoção de um protocolo que uniformize a atuação policial durante protestos. O texto está sendo elaborado pelo Ministério da Justiça, com a colaboração de secretários de segurança pública de todo o país.

Chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, Marcello Barros, reforçou que o governo federal não busca criminalizar as manifestações sociais, mas sim garantir a segurança dos próprios manifestantes e das pessoas que estejam trabalhando ou próximos às aglomerações. E evitar atos de vandalismo contra o patrimônio público ou privado. "As manifestações obrigaram o Poder Público a olhar com mais cuidado para aquilo que estava ocorrendo nas ruas. Evidentemente, a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes [Santiago] trouxe muito mais calor ao tema".

Quanto ao polêmico uso de máscaras durante os protestos, ato que se quer coibir por meio dispositivos legais que regulamentem o artigo constitucional que veta o anonimanto em manifestações, o cinegrafista e integrante do Movimento Passe Livre, Clede Pereira, lembrou que muitos dos manifestantes costumam cobrir o rosto simplesmente para se proteger dos efeitos das bombas de gás lançadas por policiais, bem como para evitar futuras represálias

Preso coronel Francisco Melo, um dos responsáveis por greve na PM 

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Coronel Francisco Melo

O coronel Francisco Melo foi preso na manhã desta terça-feira (1º), nas proximidades do Terminal da Praia Grande, e está recolhido no Comando Geral da Polícia Militar do Estado, localizado no Calhau. O ex-comandante da Polícia Militar, no governo Jackson Lago, é apontado como cabeça do movimento de um grupo de policiais militares em greve e que ocuparam o estacionamento da Câmara Municipal de São Luís.

Os policiais militares continuam em greve e um grupo de militares está aquartelado no estacionamento da Câmara Municipal de São Luís. O movimento dos PMs fez com que não fosse realizada a sessão no parlamento municipal.

As entradas da Câmara tanto pelo estacionamento quanto à principal estão fechadas. A Mesa Diretora teme que com a abertura para sessão, os policiais ocupem a parte interna da casa. O parlamento já viveu problema semelhante no ano passado, quando um grupo de jovens manifestantes ocupou a Casa durante os protestos de junho.

Os militares reclamam do reajuste de apenas 7% concedido pelo governo do Estado. Os manifestantes pedem implantação de reajuste de 18% (mesmo percentual que foi concedido a servidores de outras categorias) e das perdas salariais, além de mudanças nos critérios de escalonamento, promoção e jornada de trabalho, adicional por periculosidade, substituição dos coletes balísticos e das munições que estão sendo usados com prazo de validade vencido.

O comandante da Polícia Militar do Maranhão, coronel Zanoni Porto, definiu a greve da categoria como um movimento isolado e irresponsável. Ele afirmou, em entrevista ao jornalista Roberto Fernandes, no programa Ponto Final, na Rádio Mirante AM, no último dia 27/3, que a categoria foi beneficiada pelo governo do Estado com um reajuste de 13%, que serão pagos em três etapas. Zanoni Porto, também, disse que 730 policiais estarão nas ruas na Região Metropolitana da Capital Maranhense para garantir a segurança da população.