terça-feira, 20 de maio de 2014

Preso novo suspeito de matar mãe e filha em Cantanhede 
A Polícia Civil adicionou mais uma linha de investigação no inquérito que apura a morte de mãe e filha, em Cantanhede, cidade localizada a 165 quilômetros da capital maranhense, na região do Itapecuru: o envolvimento de uma quarta pessoa. As duas foram encontradas mortas, dentro de casa, na noite de domingo (19), e o principal suspeito de ter cometido o crime é o pai da criança, preso no mesmo dia.
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A informação foi confirmada pelo superintendente de Polícia Civil do Interior, delegado Jair Paiva. Segundo ele, o suspeito é vizinho das vítimas e teria confessado o crime em depoimento realizado na delegacia do município. “Ele foi detido hoje, mas ainda estamos na fase de investigação. Ainda não podemos afirmar com certeza que foi ele, embora tenha confessado”, explicou.
A ponderação do delegado se deve principalmente ao estado de saúde do novo suspeito. “Ele é usuário de drogas. Então precisamos apurar com bastante cuidado para não cometermos erros”, argumentou.
O vizinho das vítimas ainda está em Cantanhede, mas o pai foi transferido para a delegacia regional de Itapecuru-Mirim. De acordo com o superintendente, em todos os depoimentos prestados à polícia, ele nega a autoria do crime.
Os corpos de Luciane Ferreira da Silva Rodrigues, de 35 anos, e sua filha, de quatro anos foram encontrados com sinais de espancamento e estrangulamento. O irmão de Luciane estranhou a ausência das duas durante o fim de semana e foi até a casa da irmã, por volta das 19h, quando encontrou os corpos.
De acordo com a Polícia Militar, João de Deus foi preso na MA-332, que liga Cantanhede ao município de Matões do Norte. Ele nega o crime mas vizinhos teriam ouvido gritos vindos de dentro da residência da família, no sábado (17), o que, segundo a polícia, reforça as suspeitas contra João de Deus.
Crimes passionais: até quando eles vão se repetir?
Mais de 13,5 milhões de brasileiras já sofreram algum tipo de agressão
Passeata em protesto contra a violência e assassinato de mulher. Crime
passional em Caxias [MA]
O homem traz na sua natureza o rastro da violência. Já nos primórdios da criação, temos o relato bíblico de um homicídio ocorrido em família: um homem chamado Caim mata o seu irmão Abel. Se refletirmos nos motivos de Caim para cometer tamanha crueldade, chegaremos à seguinte conclusão: pessoas movidas pelo egoísmo e pela inveja são capazes de fazer coisas que fogem à lógica e à compreensão.
Dessa forma, como analisar o perfil de um homem que mata, de uma maneira covarde, a ex-esposa diante dos próprios filhos? Que tipo de pensamento havia em sua mente? Apenas um: “se não vai ficar comigo, não ficará com mais ninguém”. Um sentimento egoísta que faz com que ele não aceite a felicidade daquela que, por seus motivos, não o quis mais como companheiro.
Há poucos dias, um marido totalmente descontrolado matou a jovem esposa, Sayara Campos, com várias facadas. Ela tentou escapar ao sair correndo, mas não adiantou. Foi morta no fundo do quintal da casa que dividia com o criminoso, diante dos vizinhos que ouviram os gritos desesperados da indefesa mulher, mas que nada puderam fazer para livra-la do assassino. Esse foi mais um de tantos crimes terríveis cometidos em nome de uma paixão insana que alguns insistem em chamar de amor. Segundo relatos, eles moravam juntos e brigavam muito.
Vingança, traição, separação, não importam os motivos. Nada justifica tanta maldade materializada nesses atos criminosos. Toda semana acompanhamos nos jornais pelo menos um caso de crime passional. A pergunta é: até quando isso vai continuar? Infelizmente, muitas mulheres se submetem a um homem agressivo por dependência econômica ou emocional. Apanham, são humilhadas e não reagem. Algumas suportam pelos filhos, outras porque têm a esperança de que o companheiro mude e há aquelas que sentem medo de buscar ajuda e, por isso, sofrem caladas.
Nenhuma mulher deve se calar quando sua vida está correndo risco. Uma pesquisa do DataSenado sobre violência contra a mulher constatou que 99% das brasileiras já ouviram falar da Lei Maria da Penha, que é um dispositivo legal que visa aumentar o rigor das punições em caso de agressões contra as mulheres quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. E esse número inclui todas as classes sociais. Apesar disso, mais de 13,5 milhões de mulheres já sofreram algum tipo de agressão. Dessas, 31% ainda convivem com o agressor e 14% continuam sofrendo agressões. Em termos de Brasil, estima-se que 700 mil ainda sejam alvo de agressões, de acordo com a mesma pesquisa. Isso é estarrecedor. C
Que Deus abençoe e proteja todas as mulheres.
Políticos apostam em derrota de Sarney no Amapá e Maranhão  
Por Vasconcelo Quadros – iG São Paulo
Políticos do Maranhão, Amapá e dirigentes nacionais do PSB e PSDB apostam nas eleições de outubro para interromper o ciclo de influência do senador José Sarney (PMDB-AP), a mais felpuda e longeva raposa do Brasil republicano, com seis décadas na vida pública e meio século de parceria com quase todos os governos (a exceção foi o breve período de Fernando Collor) instalados depois do golpe de 1964.
Senador, que tem seis décadas na vida pública e meio século de parceria com todos os governos, deve se candidatar de novo, porém seu grupo enfrenta dificuldades nos dois Estados.
Senador, que tem seis décadas na vida pública e meio século de parceria com todos os governos, deve se candidatar de novo, porém seu grupo enfrenta dificuldades nos dois Estados.
É nos Estados onde Sarney erigiu um grupo político e um império econômico de raras proporções que moram seus principais adversários. Flávio Dino (PC do B), no Maranhão, e Dora Nascimento (PT), vice-governadora do Amapá, fazem parte de uma movimentação que une adversários de peso na tentativa de desgastar a imagem de Sarney para tirá-lo do cenário político.
“Será um prazer ajudar a colocar o senador Sarney num pijama”, diz o senador João Alberto Capiberibe (PSB-AP), o Capi, que assume a contenda como se dela dependesse o aperfeiçoamento do processo democrático. “Será o encerramento de um projeto político clientelista e patrimonialista que não cabe mais no Brasil. Sarney é o atraso”, cutuca.
Entre os adversários do governo, a intenção de jogar luzes sobre Sarney durante a campanha é uma estratégia eleitoral. Os presidenciáveis Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Eduardo Campos (PSB-PE), por exemplo, há poucos dias pediram aos eleitores a chance de colocar o PMDB e Sarney na oposição.
Capi, que já foi governador do Amapá, atribui a influência do ex-presidente à cassação de seu mandado, e da mulher, Janete, em 2006, eleitos à época, respectivamente, para o Senado e Câmara. “Fomos acusados de comprar dois votos por R$ 26,00, pagos em duas prestações. Nossa cassação teve influência direta do Sarney”, lembra Capi.
No Amapá, Capi orientou seu grupo, representado pelo governador Camilo Capiberibe, seu filho, a dar apoio incondicional à candidatura de Dora Nascimento para a única vaga em disputa para o Senado. Dora voltou do encontro nacional do PT, em São Paulo, há duas semanas, animada por não ter recebido um veto explícito do presidente do partido, Rui Falcão, e mandou seus assessores tocar a campanha.
“Ela tem todas as condições para vencer e só não será nossa candidata ao Senado se o PT não quiser”, avisa Capi. O problema de Dora leva o nome de Luiz Inácio Lula da Silva, o “comandante geral” da campanha petista que, ao priorizar a reeleição de Dilma – ninguém duvida – passará como um trator por cima das questões regionais.
Dora ouviu de Falcão que o comando nacional quer o apoio do PT do Amapá a Sarney. Mas como é ainda pré-campanha e para evitar a antecipação de uma crise anunciada, Falcão não deu ao desejo tom de imposição. Crítico do fisiologismo do PMDB governista, do qual Sarney é um dos principais representantes, o presidente petista está deixando a corda esticar.
Ciente das dificuldades apontadas pelas pesquisas, Sarney fez na semana passada uma parada obrigatória em Macapá, a capital do estado por ele criado quando foi presidente da República e para onde raramente vai, embora há 24 anos o Amapá venha lhe cedendo a cadeira do Senado que o mantém no centro do poder.
Sarney ainda não assumiu a candidatura, mas envolveu-se em intensa costura de bastidores para tentar reverter o favoritismo do candidato do DEM, Davi Alcolumbre, e brecar o crescimento de Dora, que aparece em quarto lugar. Com o ex-senador Gilvam Borges (PMDB), o terceiro nas pesquisas, seu fiel escudeiro, Sarney nem se preocupa. Confia na hipótese de que ele abriria mão da disputa a seu favor.
Nas contas do PSB, os indicativos políticos conspiram contra Sarney. Se insistir na candidatura, embora seja o responsável pela indicação de todos os ocupantes de cargos federais no estado, ele terá a máquina estadual totalmente contra. Caso Dora seja obrigada a retirar a candidatura, o PT local dificilmente apoiaria Sarney porque ela se manteria na disputa pela reeleição a vice-governadora.
“Em 2006, o Sarney teve o apoio do governo, de 23 dos 24 deputados estaduais, de todos os deputados federais, de 132 dos 140 prefeitos e de todos os vereadores. Ainda assim, teve de despejar R$ 20 milhões no estado. O cenário agora é oposto: o Amapá quer se livrar de Sarney e, aos 84 anos ele sabe dos riscos que enfrentaria”, diz Capi, para quem o fim do mais longo ciclo de hegemonia na história da República pode se dar por uma simples desistência de Sarney.
Cacoete
Procurado pelo iG por meio de sua assessoria de imprensa, Sarney informou apenas que está avaliando o cenário. Dentro de 30 dias deve anunciar sua decisão. Os sinais de que pretende disputar apareceram no gesto de um pupilo, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que abriu mão da relatoria da PEC 111 (que incorpora aos quadros da União servidores demitidos dos antigos territórios do Amapá e Roraima), para que Sarney assumisse a paternidade da medida e, assim, possa fazer média com os cerca de 6 mil servidores que podem ser beneficiados.
Quem conhece Sarney acha que o instinto de sobrevivência o empurrará para a disputa, já quem sem um mandato, com seu grupo se esfacelando no Maranhão e problemas acumulados pela família na Justiça, ficaria desconfortável como opositor. Há 50 anos na “janela” do poder, Sarney adquiriu cacoetes de cacique por exercer com raro apetite o controle das máquinas: é o responsável direto ou indireto pelos principais cargos de cinco ministérios (Minas e Energia, Previdência, Agricultura, Aviação Civil e Turismo), indicou mais de 30 cargos federais no Amapá e no Maranhão, e domina a Esplanada, em Brasília, com dezenas de apaniguados em postos-chave. Minas e Energia ele controla de “porteira fechada”.
“O Sarney nem sabe o que é ser de oposição”, alfineta o ex-governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares, ex-aliado e hoje desafeto instalado no PSB. O poder de Sarney é tão visível que, em 2011, o Palácio do Planalto rendeu-se a seu veto a indicação do delegado Roberto Troncon para a direção da Polícia Federal. Hoje superintendente da PF em São Paulo, Troncon era responsável pela direção executiva do DPF, órgão que havia cacifado as investigações que encontraram pegadas de Fernando Sarney, o filho empresário do senador, em irregularidades nas obras da Ferrovia Norte-Sul no Maranhão.
É impossível dimensionar o império econômico da família Sarney porque ele se fraciona em dezenas de integrantes. O senador declarou à Justiça Eleitoral em 2006, ser dono de bens e valores que totalizam R$ 4.263.263,45, cifra modesta de uma contabilidade em que nem consta a mansão onde ele mora, no Lago Sul de Brasília, avaliada, por baixo, em R$ 4 milhões.
No Maranhão, sede do Grupo Mirante, que inclui a afiliada da TV Globo, repetidoras, emissora de rádio e jornais, os bens da família chegam à casa dos bilhões, resultado de uma vida inteira dedicada aos negócios impulsionados pela influência política do chefe do clã. “O grupo político de Sarney acaba em 2014”, avalia José Reinaldo, empenhadíssimo na derrocada do clã.
Sem candidato
Lá, o ex-secretário de Infraestrutura, Luiz Fernando, que estava havia um ano e meio em campanha e representaria o grupo, foi afastado da disputa pela governadora Roseana Sarney para abrir espaço para Edison Lobão Filho, o Edinho, filho do ministro das Minas e Energia, o senador Edson Lobão Filho. Edinho nunca disputou uma eleição e só se tornou senador na vaga do pai, gentilmente aberta pelo governo.
José Reinaldo acha que sem um candidato a cargo executivo e diante do amplo favoritismo de Flávio Dino, o governo no Maranhão começa a escapar das mãos do grupo, abrindo caminho para encerramento do ciclo de hegemonia do cacique que acumulou mandatos de deputado, governador, presidente da República e senador. Com 36 anos de parlamento, é o mais antigo congressista da história.
“Quem começa a ocupar o espaço é o Lobão. A família Sarney não terá candidato no Maranhão. Estamos assistindo um desmoronamento de um império por dentro”, diz José Reinaldo, para quem as chances de as oposições – todas elas contra Sarney – triunfarem no Maranhão são matemáticas. Segundo as pesquisas, Dino, que tem o PSDB de Aécio Neves e o PSB de Eduardo Campos na coligação, conta com mais de 50% de vantagem sobre Edinho Lobão e os demais.
A possível eleição de um candidato comunista no Maranhão tem também o sabor de uma vingança histórica: Dino pertence ao mesmo partido dos militantes massacrados na Guerrilha do Araguaia na década de 1970, conflito ocorrido na confluência do Maranhão com o Pará e Tocantins iniciado numa época em que Sarney representava na região, como cacique da Arena e, depois, do PDS, um dos principais aliados do regime militar.
“Acho cedo para se falar em encerramento do ciclo. Não é a primeira vez que Sarney enfrenta uma eleição difícil. Em 2006, com a vitória de Jackson Lago (PDT), falaram a mesma coisa e ele ressurgiu forte, com o apoio do Lula”, lembra o professor de história política da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Wagner Cabral. “A verdade é que o Sarney nunca teve uma eleição fácil. E não tenho dúvidas de que Dilma e Lula subirão no palanque de Edinho para apoiar Sarney”, afirma.
Desgaste no clã
Segundo Cabral, a oposição ganhou musculatura porque a imagem da governadora Roseana Sarney se desgastou em função de promessas de campanha não cumpridas – como a instalação de uma refinaria da Petrobras no município de Bacabeira – e a repercussão da mortandade no Presídio de Pedrinhas, no final do ano passado. A crise penitenciária, segundo ele, escancarou a ausência de política de segurança pública e expôs os péssimos números do governo maranhense na área social.
O desgaste, juntado com problemas de saúde, teriam levado a governadora a desistir de disputar o Senado, abrindo mão inclusive de indicar um candidato do grupo ao governo. Assim, abriu espaço para o crescimento de outros caciques peemedebistas, como Lobão e o senador João Alberto Souza.
Um dos dados que reforça a parceria de Lula com Sarney, mas ao mesmo tempo revela a tragédia social do Maranhão, estado com Índice de Desenvolvimento Humano entre os mais baixos do país, está no programa Bolsa Família: 54% da população recebem o benefício. “Esse é o grande libelo acusatório contra Sarney”, diz o ex-governador José Reinaldo Tavares.
As controvérsias ficam por conta dos números eleitorais. Em 2010, um sexto dos 12 milhões de votos que garantiram a vitória de Dilma no segundo turno saíram do Maranhão graças, em boa parte, a influência de Sarney, que converteu em votos os benefícios do Bolsa Família.
Os problemas colocaram Sarney num labirinto cujo caminho, mais uma vez, só poderá ser iluminado pela interferência de Lula, que já deu seu veredito no Maranhão. O presidente do PT, Raimundo Monteiro anunciou oficialmente o apoio a Edinho Lobão, mas a maior parte do partido, algo em torno de 70%, se rebelou e, ainda discretamente, está ao lado de Flávio Dino. “No Amapá o Lula tentará fazer a mesma coisa. Eu até torço para que o Sarney saia candidato ao Senado. Será melhor derrotá-lo nas urnas”, diz o senador João Capiberibe.
O único nome da família Sarney que certamente disputará as eleições em 2014 é o deputado José Sarney Filho, o Zequinha, que sempre se manteve longe do PMDB governista e é dirigente nacional do PV. É o filho “rebelde”, que representa a ala verde, sempre em choque com os interesses do agronegócio defendido pelo pai.
Tópicos 

Moção de repúdio 
A presidente da Câmara Municipal, vereadora Ana Lucia Ximenes, leu, no inicio dos trabalhos legislativos de segunda-feira [19], uma moção de repúdio assinada pelos 19 vereadores condenando o ato de violência que vitimou a escrivã da Policia Civil, Loane Maranhão. Após a leitura da nota, a chefe do Legislativo pediu um minuto de silêncio  à todos os que se encontravam no plenário e na galeria da Casa. 

Sem estrutura 
Ana Lucia condenou as precárias condições em que funciona a Delegacia da Mulher em Caxias, segundo a parlamentar, o local não oferece o minimo de segurança possível para os funcionários desempenharem suas funções normalmente. 

Gancho 
Após o pronunciamento da edil presidente, os demais vereadores pegaram o gancho do assunto sobre a violência contra a mulher e cada um dos edis falou no brutal assassinato que ceifou a vida de Loane Maranhão. O triste e lamentável episódio assolou não somente Caxias, mas sim todo o Estado que mais uma vez, foi manchete negativa nos principais órgãos da imprensa nacional.   

Iniciou  
A vereadora Thais Coutinho parabenizou a presidente Ana Lucia que iniciou o trabalho a frente da Secretaria da Mulher no município. A parlamentar ressaltou a importância do trabalho desenvolvido pela pasta, dá proteção e apoio as mulheres que sofrem discriminações e de atos de violência dos companheiros. 

Dois mototaxistas 
Poucos sabiam, mas na atual composição da Câmara Municipal tem dois vereadores que já ralaram sobre duas rodas para ganhar o pão de cada dia. Luis Lacerda e Genival Moto-Peças fizeram a revelação na sessão de ontem. Ambos são pela aprovação do Projeto de Lei do Executivo que disciplina e regulamenta o serviço da classe no município. 

Esforço de todos
De acordo com o secretário de Limpeza Publica, Edilson Martins, mutirões estão sendo realizados nos bairros para garantir a manutenção da cidade limpa. "Os mutirões tem o apoio da comunidade, o que tem promovido resultados positivos com relação à limpeza da cidade, o problema é que com as chuvas grande parte do serviço prestado era desfeito em pouco tempo, já que a água trazia mais terra e lixo para as vias publicas, além de quê algumas pessoas continuam insistindo em colocar o lixo no meio da rua.  ", enfatiza Martins. 

PEN 51
Durante o encontro regional do PEN realizado na Câmara Municipal no sábado [17], oportunidade em que houve o lançamento da pré-candidatura de Raimundo Pila para deputado federal, um fato desagradável chamou à atenção de todos no momento do discurso do presidente regional da sigla, deputado estadual Jota Pinto. Eis que surgiu um cidadão no meio da platéia e começou a falar impropérios direcionados as autoridades e convidados do Partido que ocupavam o plenário da Casa do Povo, e por muito pouco não teve um bafafá não fosse a rápida intervenção de Antonio Carlos, vice presidente do PEN caxiense.   




Votação do Projeto de Lei do Executivo que regulamenta serviços de mototaxistas é adiado 
Mototaxistas caxienses [foto de arquivo] 
A pedido da vereadora Benvinda Almeida (PMDB), o Projeto de Lei (PL) 020/14, de autoria do Executivo  que regulamenta os serviços de mototaxistas/motoboys, foi retirado de pauta para análise pelo prazo de 72 horas, na noite dessa segunda (19), em sessão ordinária na Câmara Municipal. A parlamentar oposicionista, no momento do pedido de vista, foi vaiada pela classe dos mototáxis que lotaram a galeria da Câmara Municipal, mas justificou a sua decisão.

É um projeto polêmico. Eu não vou votar em algo que eu não conheço o conteúdo completo que define e regulamenta os serviços dos mototaxistas. Não sou contra e o meu desejo é aproveitar alguns artigos do projeto de Lei da vereadora Taniery que tramita na Casa desde o ano passadoargumentou.

A sessão teve mais de duas horas de duração. Praticamente todos os vereadores usaram o microfone no pequeno expediente, cada um fez uma observação e opinaram sobre o Projeto de Lei encaminhado à Casa pelo Executivo municipal. Todos foram unânimes e afirmaram estar ao lado dos profissionais habilitados e cadastrados na Secretaria de Transito para exercerem a profissão regulamentado. 

Não se sabe ao certo o numero de mototaxistas cadastrados que circulam pelas ruas de Caxias, mas segundo alguns dados da STRANS são cerca de 1.600 profissionais habilitados para o exercício da profissão no município. O Projeto de Lei regulamenta a categoria e proíbe os chamados piratas de circularem no meio de quem de fato, paga alvará, possui a documentação do transporte em dia, enfim, é um cidadão que está apto, cumpre com suas obrigações e passa confiança aos usuários dos serviços de mototáxis. 

O Projeto de Lei deve ser aprovado na sessão ordinária desta quarta-feira [21].

 

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Comunidade rural tem programação especial alusiva ao Dia das Mães 
A senhora Maria Lira recebe do prefeito Léo Coutinho e da primeira dama
Liana Lobato o presente do Dia das Mães. 
A caravana organizada pela Prefeitura Municipal de Caxias em parceria com a Secretaria Municipal de Politicas para Mulheres e a Secretaria de Municipal de Assistência Social, visitou o povoado Engenho D’Água para celebrar junto com a comunidade, a festa do Dia das Mães. O evento aconteceu no último sábado (17).

Dezenas de mães estiveram presentes comemorando, junto com a Administração Municipal, a passagem deste dia especial. Prestigiaram as atividades o prefeito Léo Coutinho, a secretária municipal a Mulher, Liana Lobato; a secretária de municipal de Assistência Social, Fátima Ligouri, o secretário municipal de Agricultura, Manoel Silveira e a presidente da Câmara Municipal, Ana Lúcia Ximenes.

Na oportunidade o prefeito Léo Coutinho parabenizou todas as mães presentes, afirmando que o intuito da administração é trabalhar para que a população da zona rural possa ter uma vida digna. "Mães vocês são sagradas e nada mais justo que oferecer esta singela homenagem. Aproveito a oportunidade para anunciar que iremos nos reunir com a comunidade, discutir sobre algumas medidas que devam ser tomadas para a melhoria do povoado, a princípio foi solicitada a construção do mercado local. Mas só após a reunião com os moradores e líderes comunitários é que juntos decidiremos quais melhorias devam ser tomadas”, anunciou o prefeito.

A festa aconteceu em vários pontos descentralizados, como no Centro de Referência em Assistência Social-CRAS e no Ginásio Poliesportivo do povoado. Diversas atividades foram organizadas para celebrar a data, como palestras, serviços de beleza, consulta médica, vacinação, oficina de artesanatos, oficina de corte costura e sorteios de vários prêmios. 

Para a senhora Maria Lira, a primeira mãe premiada no sorteio dos brindes, o evento simboliza o carinho que o prefeito Léo Coutinho tem com a zona rural e com as mães do município. “É uma emoção muito grande, eu não esperava ganhar esse prêmio hoje. Estamos felizes com essa festa, pois mostra que a zona rural também é valorizada pelo prefeito”, destacou a mãe.

Fonte: Ascom 

Câmara discute atuação de black blocs e direito de manifestação 

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados promove, nesta terça-feira (20), audiência pública para discutir as atividades dos grupos autodenominados black blocs, o direito de manifestação e seu exercício constitucional. O evento foi solicitado pelo deputado Efraim Filho (DEM-PB). Para debater o tema com os integrantes do colegiado, foi convidado um representante do Ministério da Justiça.
O parlamentar ressalta que as manifestações de rua estão cada dia mais violentas e, entre outros fatos, resultaram na morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade. As manifestações “têm despertado o interesse de diversos setores da sociedade para entender o fenômeno e tentar, de alguma forma, conter a violência nelas inserida”, observa. “A solução simplicista de criminalizar estas mobilizações em nada resolve o problema, antes, aumenta-o.”
Anonimato vedado
Ele lembra que a Constituição Federal já garante o direito à livre manifestação de pensamento, vedado o anonimato: “Assim, os atos de vandalismo dos manifestantes encapuzados já não são permitidos pelo nosso ordenamento jurídico desde 1988 e, mesmo assim, eles continuam e ganham cada dia mais força nas ruas.”
O deputado destaca ainda que “a liberdade pressupõe regras. Desta forma, entendemos que, conhecer o movimento, os líderes, a motivação e a forma de mobilização são os únicos meios eficazes de se combater a violência e o vandalismo destas manifestações e ao mesmo tempo garantir o direito à sua realização”.
Na avaliação de Efraim Filho, “é essencial dotar o poder público de meios para agir de forma preventiva, e não simplesmente repressiva, a fim de diminuir a tensa convivência entre manifestantes e autoridades policiais”