Os manifestantes ganharam destaque na mídia por sua atitude de vandalismo inconsequente e de violência gratuita contra a polícia. Anarquistas, anônimos, organizados em grupos distintos, mascarados e vestidos de preto, eles possuíam um objetivo comum: vandalizar o que eles chamam de “símbolos da opressão”. O vandalismo era uma forma de protesto contra o capitalismo e a globalização, que eles consideram ser a causa da desigualdade social e da miséria no Brasil.
Neste ano, os protestos foram mais frequentes à medida que a data do início da Copa do Mundo se aproximava. O temor de que novos atos de depredação e de violência ocorressem fez com que o governo acionasse o Exército, para reforçar a segurança do grande evento em parceria com a polícia.
No entanto, será que o quebra-quebra resolve? Protestos e manifestações são atitudes válidas, mas até para isso é preciso organização. Existem muitas formas de protestar, que não necessariamente incluam bagunça, desordem e ônibus incendiados. A conscientização política, por exemplo, seria muito mais eficaz, porque seria capaz de derrubar do poder aqueles que estão engessados há anos em cargos importantes e cruciais para as mudanças que o povo tanto quer ver no País.
Aprender a votar é muito mais do que saber usar uma urna eletrônica, exige uma investigação rigorosa do passado do candidato. Você contrataria alguém para trabalhar para você sem saber o que essa pessoa já fez na vida? Se já foi acusada de algum crime? E por que seria diferente na hora de eleger aqueles que irão administrar o dinheiro público?
E nesta terça-feira vamos ser os verdadeiros e autênticos manifestantes brasileiros que amam de verdade a nossa pátria, torcendo pela Seleção Brasileira que enfrentará o selecionado mexicano no Castelão em Fortaleza. Pra frente Brasil...