terça-feira, 15 de julho de 2014

São atitudes que dão nos nervos 
Ex-presidente Lula segurando uma criança no colo - foto arquivo/internet 
No período eleitoral certas atitudes podem até ser bem vistas pelos seguidores de candidatos, mas uma delas, e que mais me entristece, é a do candidato a qualquer cargo eletivo (presidente; governador; prefeito; deputado ou vereador) abraçando crianças (como se fossem filhos biológicos).

Não quero enfatizar com isso que politico não deva gostar ou abraçar crianças, que não deva demonstrar afeto e carinho nas campanhas políticas. Acontece que todos nós sabemos que as cenas (tipo a da foto acima) não mais se repetirão após o período eleitoral.Passada as eleições tudo volta a normalidade. 

A atitude pode até ser sincera, entretanto carrega uma sensação de oportunismo que dá nos nervos. Os candidatos devem tomar cuidado, até porque a maioria dos eleitores sabe que este tipo de cena é uma das que representam o engodo. Políticos tentam usar as criancinhas para dar uma de bonzinho.  Ah, e que seja entendida a inocência das crianças.
Começou, nesta terça-feira, cadastramento de eleitores para votar em transito


O eleitor que pretende votar fora de sua cidade nos dias 5 e 26 de outubro, primeiro e segundo turno do pleito geral, poderá requerer o benefício nos cartórios eleitorais a partir de hoje (15). O prazo termina no dia 21 de agosto.
O voto em trânsito permite que o cidadão que esteja viajando, vote em municípios com mais de 200 mil eleitores, mas só para escolher o presidente da República. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 92 cidades terão voto em trânsito. A lista completa pode ser conferida no site do TSE.
Para poder votar em outra cidade, o eleitor deverá procurar o cartório eleitoral, indicando onde estará no dia da votação. É preciso levar um documento oficial com foto no dia da solicitação do serviço à Justiça Eleitoral. Após o adastramento, o cidadão fica impedido de votar na seção de origem, mas poderá pedir o cancelamento até o fim do prazo.
Veneza: o mais bonito ponto turístico de Caxias 

Caxias, conta com um dos mais bonitos pontos turístico do Maranhão. Trata-se do Balneário Veneza, com um lago de águas naturais, no leito do rio Itapecuru, de incomparável beleza pela diversidade de suas paisagens. Localizado bem próximo da cidade. Este recanto, podemos dizer que é mágico, místico e cheio de lendas maravilhosas, como a lama negra extraída do fundo do lago, dizem servir de remédio, próprio para curar manchas no corpo, por exemplo: pano-branco e impinja. Já foi palco de amores, dores, crimes, acidentes e cerimônias diversas, inclusive um casamento homofóbico ali foi realizado. Continua sendo uma grande alternativa para o desenvolvimento do município, através do turismo. 

Atualmente a Veneza passou por um processo de revitalização e modernização. A atual administração municipal construiu quadras poliesportivas, quiosques e salões, mesmo com a modernidade o local não perdeu seu aspecto ambiental proporcionado pela natureza, tudo foi preservado e permanece como era antes. 

Além do lazer oferecido pelo balneário, os quiosques [restaurantes], oferecem aos turistas e visitantes uma gastronomia para paladar nenhum botar defeito, são servidos na maioria, o famoso Pirão de Parida; Tambaqui assado e outros tipos de comidas tipicas da culinária caxiense e maranhense. 

Outros aspectos observados e conta como ponto positivo na nova Veneza, é a segurança e também a questão da limpeza publica. O local é tranquilo, não apresentando nenhum perigo para os visitantes. As pessoas  desfrutam de um lugar limpo e aprazível, ótimo para passar os dias de férias. 

É, o balneário Veneza, um lugar muito bonito, não resta a menor duvida. Com a revitalização feita pela Prefeitura , ficou dotado de uma boa infraestrutura, pronta para receber os turistas e centenas de caxienses que visitam Caxias neste período do mês de julho. 
Contagem regressiva para o III Encontro da Velha Guarda Caxiense 

Em Caxias, o mês de julho é sinônimo de festa. A cidade já sente a atmosfera alegre do III Encontro da Velha Guarda Caxiense. Faltam apenas 15 dias para o início da festa que ocorrerá de 30,31/07, 01 e 02 de agosto. E este ano o evento promete! São várias atrações como: apresentações culturais; a caminhada pelas principais ruas do centro da Terra de Gonçalves Dias; serenata e o grande baile com Renato e seus Blue Caps no Clube Alecrim.  
Em 2012, o evento reuniu um bom numero de caxienses que atualmente residem em outras cidades do Brasil afora. Para esta edição, são aguardados um considerável número de visitantes, superior aos das edições passadas do Encontro da Velha Guarda. A participação na festa é mediante à aquisição da camiseta, que dará direito a entrada gratuita em todos os eventos da programação. 
Em contato com o blog, Sillas Junior, um dos organizadores do III Encontro da Velha Guarda, informou que muitos filhos da terra que estão morando há mais de 50 anos em outras regiões do pais já confirmaram presença na grande festa de congraçamento da geração que vivenciou a época dos anos dourados de Caxias. 
- Venha fazer parte desse momento inesquecível, inigualável. Vamos dançar, cantar, pular e nos apegar a essa juventude que nunca terminou. O sonho não acabou, estamos na contagem regressiva e prontos para revivermos grandes emoções de um passado maravilhoso - concluiu Sillas Junior. 

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Brasil, pátria amada?  

O final da grande festa foi domingo. A cada quatro anos, mais ou menos com o início dos festejos juninos na nossa região, chega aquela epidemia de modo avassalador. Desta vez, ela veio de mansinho, dominando as redes sociais, ruas e muros de muitas casas. Eis que, de repente, a Copa do Mundo nos fez lembrar que somos brasileiros e patriotas.
Gosto muito de futebol. Até já confessei aqui, neste espaço, as alegrias – e as tristezas – que o Vasco da Gama me traz. Faço parte daquele grupo de pessoas que vê graça (e arte) nos embates travados por 22 marmanjos chutando a bola em um gramado qualquer. Contudo, o gosto pelo futebol tem pouquíssima relação com o comportamento coletivo vivenciado aqui durante as copas.
Sou de um tempo triste em que os alunos eram obrigados a cantar o Hino Nacional toda segunda-feira, enquanto a bandeira do Brasil era hasteada. Na primeira página de nosso caderno de “educação moral e cívica”, tínhamos de grudar uma foto de cada general-presidente. Minha geração não foi educada para sentir amor pela pátria, mas para sentir medo.
De lá para cá, veio a redemocratização. Já são 25 anos de estabilidade institucional, o maior período de normalidade política desde a Proclamação da República, em 1889. Só essa conturbada história de tensões e golpes pode explicar o imenso desprezo que o brasileiro tem pelo Brasil, como País.
Gostamos de anunciar em boa voz nossas maravilhas naturais e a cordialidade do povo. Tudo muito lindo, sereno e ajeitado. Enxergamo-nos apenas como convidados para uma mesma festa maravilhosa, em um lugar encantador, aconchegante e que não tem data para terminar: uma festa chamada Brasil.
Só muito esporadicamente atentamos para o fato de que somos uma pátria, um povo, uma nação. Não precisamos nem de todos dedos de uma das mãos para contar as Diretas Já (1984), o Fora Collor (1992) e as Manifestações dos 20 centavos (2013).
Aí veio a Copa do Mundo. Para além do futebol, milhões (bilhões?) de reais que o evento movimenta em publicidade nos instigam a colocar uma bandeirola na janela do carro, a vestir a camisa da Seleção Brasileira e a cantar o Hino Nacional a plenos pulmões. Tudo muito bonito, mas tão artificial quanto passageiro.
Talvez mais e mais anos de estabilidade institucional nos ensinem que o verdadeiro patriotismo não está na musiquinha animada do comercial do grande banco, mas no cuidado com o patrimônio público, que é de todos nós. Que a nação brasileira não precisa de um uniforme amarelo para demonstrar o amor pelo País, mas de maior cuidado na escolha de nossos representantes e de respeito pela atividade política. E que povo unido não é apenas o que canta o “hino a capela” nos estádios, mas, principalmente, aquele que trabalha pelo crescimento do Brasil.
Caxias está entre as cidades mais violentas do Estado 

Estudos que teve como base o ano de 2012 e, elaborados com dados retirados do Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde, apontam as cidades mais violentas do pais. 

Entre as 500 cidades mais violentas do Brasil, o Maranhão, segundo o relatório, aparece com 8 cidades. Caxias está situada nesse contexto com 53,8 homicídios por grupo de 100 mil habitantes, o que coloca a Princesa do Sertão na 230ª posição do ranking nacional e o quarto lugar em nível de Estado.

Em 2012, o Brasil registrou um recorde nos números de pessoas assassinadas, 56 mil no total.. O município de Caracaraí [RO] foi a cidade mais violenta do país.

No município roraimense de 19 mil habitantes, o índice atingiu 210 para cada 100 mil habitantes, um recorde, segundo o relatório Mapa da Violência, que vem sendo feito anualmente desde 1998.

O relatório foi divulgado no último dia 9 de julho
TJ-MA: 38 gestores foram condenados nos últimos meses 

Trinta e oito prefeitos e ex-prefeitos foram condenados pelo Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), de janeiro de 2012 a junho de 2014, por envolvimento em algum tipo de crime no exercício do cargo.
As penas aplicadas incluem cassação de mandato, bloqueio de repasses estaduais e federais; detenção em regime aberto, convertida em prestação de serviços à comunidade; afastamento; pagamento de multa de cinco vezes o valor da remuneração; e a inabilitação ao exercício de cargo ou função pública pelo prazo de cinco anos.
Entre os crimes que levaram os prefeitos e ex-prefeitos à condenação constam improbidade administrativa, atraso ou fraude na prestação de contas, lesão ao erário público, desvio de verbas, falsidade ideológica, contratação de servidores sem concurso, fraude em licitações, falta de comprovação de aplicação de recursos do Fundo Municipal de Saúde (FMS), má aplicação dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), fragmentação de despesas e dispensa irregular de licitações.
Pelo levantamento do TJ-MA, foram condenados, em 2012, os prefeitos Raimundo Galdino Leite (São João do Paraíso), Mercial Lima de Arruda (Grajaú), João Batista Freitas (São Vicente Férrer), Agamenon Lima Milhomem (Peritoró), Lenoílson Passos da Silva (Pedreiras), Antonio Marcos de Oliveira (Buriticupu), Lourêncio de Moraes (Governador Edison Lobão), Rivalmar Luís Gonçalves Moraes (Viana), Cleomaltina Moreira (Anapurus), Socorro Waquim (Timon), José Ribamar Rodrigues (Vitorino Freire), Manoel Mariano de Sousa, o Nenzin (Barra do Corda), João Alberto Martins Silva (Carolina), José Francisco dos Santos (Capinzal do Norte) e Ilzemar Oliveira Dutra (Santa Luzia).
Na lista constam ainda os ex-prefeitos Raimundo Nonato Jansen Veloso (Pio XII), José Reinaldo Calvet (Bacabeira), Francisco Rodrigues de Sousa (Timon) e Jomar Fernandes (Imperatriz), além de Glorismar Rosa Venâncio, a Bia Venâncio (Paço do Lumiar) e Francisco Xavier Silva Neto (Cajapió), que foram cassados por improbidade administrativa.
A relação de gestores e ex-gestores que sofreram condenação, em 2013 é formada por Francisco Xavier Silva Neto (Cajapió), Deusdedith Sampaio (Açailândia), Ademar Alves de Oliveira (Olho D’água das Cunhãs), José Vieira (Bacabal), Francisco Rodrigues de Sousa, o “Chico Leitoa” (Timon), Cláudio Vale de Arruda (Formosa de Serra Negra), Ilzemar Oliveira Dutra (Santa Luzia), Maria José Gama Alhadef (Penalva), Raimundo Nonato Jansen Veloso (Pio XII) e Francisco das Chagas Bezerra Rodrigues (Riachão).
Os condenados em 2014 são Antonio Reinaldo Sousa (Passagem Franca), Raimundo Nonato Borba Sales (Cantanhede), Jomar Fernandes (Imperatriz), Manoel Albino Lopes (Altamira do Maranhão) e Nerias Teixeira de Sousa (São Pedro da Água Branca).