terça-feira, 19 de agosto de 2014

Edinho Lobão se desvincula do grupo Sarney quando confrontado com índices e escândalos


candidatosdebate
O primeiro debate na TV entre os candidatos ao governo do Maranhão esquentou quando o candidato Edinho Lobão (PMDB) foi confrontado pelos baixos índices do Maranhão no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e o caso da propina para paga ao governo do estado para que a empresa Constran pulasse a fila dos precatórios por meio do doleiro Alberto Youssef veio à tona. Edinho tentou se desvencilhar e se afastar do governo Roseana Sarney (PMDB), afirmando que representa renovação no quadro político do Maranhão.

Quando o candidato Saulo Arcangeli (PSTU) questionou Edinho pelo modelo de desenvolvimento de seu grupo político, que governa o Maranhão há 50 anos, ele saiu do grupo. “Eu não tenho participação efetiva no governo que me apoia. Eu participei do governo meu pai [ministro Edison Lobão, que também governou o Maranhão]. Mas não me envergonho do grupo”, afirmou.
Arcangeli reafirmou que Edinho Lobão é do grupo Sarney ativamente, citando a refinaria Premmium prometida para o Maranhão pelo ministro Edison Lobão e nunca entregue. “Agora, Edinho quer se desvincular do grupo Sarney. Ele participou ativamente do maior estelionato eleitoral do Maranhão, que é a refinaria que foi prometida e foi feito festa pelo seu pai para eleger Roseana”. Edinho respondeu: “A Refinaria de Pernambuco sempre foi defendida pelos pernambucanos. Aqui torcem contra a refinaria. Aqui já foi gasto R$ 2 bilhões com a refinaria, e ninguém faria brincadeira eleitoral com este recurso”.
O candidato Flávio Dino (PCdoB) falou do caso de propina do doleiro Youssef em pergunta a Josivaldo Corrêa. Não teve oportunidade de confronto direto com o governista Lobão Filho (PMDB), que não falou do assunto. “Dói na alma ver as pessoas sofrendo no Maranhão, enquanto duas ou três famílias dão o golpe na fila dos precatórios. Os envolvidos devem ser investigados e devolver o dinheiro do povo”, afirmou Dino.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Por falta de vereadores no plenário mais uma sessão é cancelada na Câmara Municipal de Caxias 
Vereador Luis Carlos mais uma vez chegou atrasado no prédio da CM. 
Obviamente, não se pode generalizar e colocar todos no mesmo balaio. Existem parlamentares que já demonstraram e continuam demonstrando ter compromisso com os anseios da população.
De modo geral, porém, a marca maior do modo de se fazer política hoje em Caxias é o descaso, a falta de zelo e de consideração pelo povo. O cancelamento de mais uma sessão por falta de quórum, ocorrido nesta segunda-feira, 18, é só mais um sinal de que estas constatações são verdadeiras.
Passados os minutos de  espera do horário determinado pelo regimento interno da Câmara, onde dita que as sessões ordinárias serão realizadas às segundas e quartas-feiras, exceto nos feriados, a partir das 18h, a vereadora Ana Lucia sentou-se na cadeira da presidência e anunciou que a sessão não seria realizada por falta de quorum. Mais uma vez os projetos e requerimentos importantes para as famílias caxienses não foram discutidos na Casa do Povo. 
Um fato estranho vem acontecendo, antes do horário marcado para iniciar os trabalhos legislativos, a  maioria dos vereadores são vistos circulando normalmente pelos corredores da Casa. As pessoas que frequentam a galeria dão como certa a realização da sessão, mas na hora H os adis somem. Hoje a presidente Ana Lucia contou nos dedos o numero de parlamentares presentes  no plenário, concluiu que não dava quorum e cancelou a sessão. 
Os nove vereadores que foram ao plenário: Ana Lucia, Antonio Luis, Jerônimo Ferreira, Fabio Gentil, Taniery Cantalice, Mario Assunção, irmã Nelzir, Luis Lacerda e Genival Moto Peças.  

“Vamos garantir uma virada de página na política maranhense” diz Flávio Dino em encontro com pastores da Igreja Assembléia de Deus 


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Propostas para um Maranhão com oportunidades e justiça social foram apresentadas neste domingo (17) pelo candidato da Coligação Todos pelo Maranhão, Flávio Dino, a 40 lideranças evangélicas da Assembleia de Deus do Campo da Vila Brasil em São Luis.Ele defendeu que a política esteja a serviço do povo. “Vamos garantir que haja uma virada de página na política maranhense. Vamos mudar a política para mudar a vida das pessoas”, disse.
Liderados pelo pastor Luiz Rios e pelo pastor Vieira Lima, que concorre a uma vaga no Parlamento Estadual, as lideranças religiosas ouviram sobre a importância de existir no Maranhão um governador com os olhos voltados para as necessidades do povo.
O pastor Luiz Rios ressaltou a necessidade de mudança no campo espiritual, mas também no campo social. “O evangelho alcança todas as dimensões da vida do homem. Precisamos de mudança na vida espiritual, mas também no campo social”, disse ele ao se referir ao papel da igreja.
“O nosso povo vai vencer”
O pastor Vieira Lima também falou da importância do projeto de transformação social do Maranhão e avaliou que, com a mudança, a vitória é do povo. “O desafio é grande, Deus sabe o quanto é difícil este projeto, mas nosso povo vai vencer.”
Falando sobre as metas para colocar o Maranhão no mesmo patamar de desenvolvimento social de outros Estados do Nordeste, Flávio Dino reafirmou sua posição de governar com honra e com honestidade, servindo ao povo do Maranhão. “Temos propostas para construir um Maranhão diferente, fazendo a boa política de acordo com os preceitos cristãos de honestidade, de aplicação correta dos recursos públicos”.
“Faremos que a política transforme a vida das famílias maranhenses”, acrescentou Flávio ao apresentar suas propostas aos pastores e lideranças evangélicas da Assembleia de Deus.
do site Maranhão da Gente
Prédios da cidade devem ter nomenclatura alterada no prazo de 30 dias 
Centro de Cultura de Caxias tem o nome do vivo senador José Sarney 
A Procuradoria da República em Caxias (PRM-Caxias) instaurou Inquérito Civil Público com o objetivo de listar todos os bens públicos dos 26 municípios que integram a Subseção Judiciária de Caxias, bem como os estaduais e federais, que possuam como titulação nome de pessoa viva. A PRM-Caxias, também, recomendou que fossem alterados os nomes de todos os bens que se enquadrem em tal situação.

Os bens públicos com nomes de pessoas vivas violam o Art. 37. da Constituição da República, que determina a proibição de prática de atos de promoção pessoal por meio de bens públicos e, também, os artigos 1º, 2º e 3º da Lei n.º 6.454/1997, que proíbem o uso de pessoas vivas para identificar e nomear bens públicos.
De acordo com a recomendação, os gestores dos 26 municípios que integram a base territorial da Subseção Judiciária de Caxias, além do governo do Estado do MA e da Superintendência do Patrimônio da União, têm o prazo de dez dias, para que todos os bens públicos com titulação de pessoa viva tenham seus nomes ocultados ou removidos, sendo que os entes públicos têm, ainda, o prazo de 30 dias para a alteração formal de todos os bens e logradouros públicos nessa situação.
Caso a recomendação não seja cumprida, os responsáveis podem vir a responder Ação Civil Pública, ação de responsabilização por ato de improbidade administrativa e, ainda, ação penal.



Candidatura de Marina Silva fortalece Flávio Dino, Roberto Rocha e Eliziane Gama



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O jornal Folha de S. Paulo cravou como certa a candidatura de Marina Silva (PSB) a presidente da república, que deverá ser anunciada na próxima quarta-feira (20). Caso seja confirmada, a candidatura muda o jogo nacionalmente e no Maranhão, fortalece algumas candidaturas no Maranhão e trás um sério risco à reeleição da presidente Dilma.

Em pesquisa telefônica com 30 000 entrevistas do PSB, Marina já aparece um pouco à frente de Aécio Neves. A candidata entra como favorita para estar no segundo turno com Dilma Rousseff (PT) é a candidata que ameaça muito a reeleição da presidente.
Em 2010, o movimento conhecido como “onda verde” tomou conta do Brasil e a transformou no fenômeno que é hoje. Em São Luís, maior colégio eleitoral do Maranhão, Marina teve 143.584 votos, mais que o dobro de José Serra, que era muito mais conhecido. Serra teve 66.543 votos na capital. Em 2012, a presença de Marina na campanha de Eliziane Gama (PPS) a prefeita de São Luís também foi fundamental para que a deputada estadual chegasse em terceiro lugar em uma “onda” semelhante.
Agora, Marina volta ao centro do jogo eleitoral no Brasil e com influência direta no Maranhão. A ex-senadora participou do lançamento da candidatura de Eliziane e foi ela quem convenceu a deputada a desistir da candidatura ao governo e apoiar Flávio Dino (PCdoB) a pedido de Eduardo Campos.
Marina tende a ter um eleitorado grande em São Luís. O tom da boa votação dela na capital tende a alavancar as candidaturas de seus principais aliados:  Flávio Dino (PCdoB), Roberto Rocha (PSB) e Eliziane Gama (PPS).
A convivência com Eduardo Campos aproximou Marina dos dois principais aliados do ex-governador de Pernambuco no Maranhão: Flávio Dino e Roberto Rocha, candidato a senador pelo partido da ex-senadora. Em maio, Marina fez o primeiro anúncio da aliança com Flávio via Twitter.  “No Maranhão, Eliziane Gama da Rede dá seu apoio a Flavio Dino, com base no compromisso assumido por ele com o desenvolvimento sustentável”, afirmou.
Durante o lançamento da candidatura de Eliziane Gama (PPS), no mês passado, Marina destacou a experiência de renovação política no Acre e desejou que o exemplo sirva de motivação para a caminhada política no Maranhão. “Em 98, nós tínhamos um estado oprimido e todos os partidos se uniram para eleger um governador. Dezesseis anos depois é a vez do amadurecimento no Maranhão. E o nosso pedido é que daqui a quatro anos, queremos voltar aqui e ver o quanto esse estado mudou”, afirmou.
A exemplo das duas últimas eleições, Marina terá peso fundamental no Maranhão. Especialmente em São Luís.

domingo, 17 de agosto de 2014

Flamengo vence Coritiba e respira no Brasileirão, mas a possibilidade de rebaixamento para a 2ª divisão ainda existe 

Flamengo vence Coritiba e respira no BrasileirãoÉverton comemora com o time o gol sobre o Coxa (Crédito: Getty Images/GE.com )
Demorou, mas o Flamengo venceu seu primeiro confronto fora de casa no Campeonato Brasileiro de 2014. O Coritiba foi derrotado pelo rubro-negro carioca por 1 a 0 na tarde deste domingo (17) no estádio Couto Pereira. O Flamengo precisava da vitória para sair da zona de rebaixamento e, com o resultado, saltou  para a 14ª posição.
A estratégia de Vanderlei Luxemburgo era “fechar a casinha”: apertar os espaços e jogar para uma bola de contra-ataque. O Flamengo jogou fechado desde o início do jogo e o gol de Éverton, aos 16 minutos do primeiro tempo, ajudou o time a manter esta estratégia. Já o Coxa, com um ataque fraco, não conseguiu converter as boas chances de gol que teve.
No segundo tempo, o time carioca buscou manter o resultado e investiu no jogo defensivo, tarefa que ficou bem mais simples com a expulsão de Robinho aos 36 minutos pelo segundo cartão amarelo. O Coritiba segue sem vencer em Couto Pereira e, com 12 pontos, vê sua situação se complicar na lanterna do Brasileirão. Na próxima quarta-feira, o Flamengo enfrenta o Atlético-MG no Maracanã às 22h e o Coxa enfrenta o Vitória, no Couto Pereira, às 21h.

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Você contrataria Suzane von Richthofen?

por : Mauro Donato, para o DCM
Acusada e condenada por tramar o assassinato de seus pais, Suzane von Richthofen irá cumprir em regime semiaberto o restante de sua pena. Assim, poderá trabalhar durante o dia e retornar para dormir na prisão.
Suzane, uma filha da classe média alta da zona sul de São Paulo, fará a função de secretária no escritório de advocacia de Dernivaldo Barmi, amigo da família Richthofen, e que também a defende no processo.
Em sua maioria, as reações à notícia têm sido de reprovação. Ela e os irmãos Cravinhos confessaram ter planejado e matado o casal Manfred e Marisia von Richthofen, que reprovava o namoro da filha. Suzane é vista até hoje como um monstro. Muitos desejam que ela permaneça encarcerada.
Não sou seu advogado, não a defendo, não ignoro a complexidade de sua personalidade nem a gravidade de seus crimes (ela, seu namorado e o cunhado foram condenados por homicídio triplamente qualificado: motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa das vítimas). Mas vamos lá: Suzane cumpriu o que lhe coube? Então por que a gritaria? Por que não poderia sair?
Recusar a liberdade de um condenado após seu período judicial de aprisionamento, equivale a pedir prisão perpétua, algo que não temos no país.
Se a lei lhe permite esse benefício após cumprimento de um sexto da pena, Suzane von Richthofen nada tem com isso. Se as cadeias brasileiras não cumprem seu papel de reabilitação e ressocialização, Suzane von Richthofen nada tem com isso. Ela está pagando ainda por seus crimes e tem direitos que precisam ser respeitados. Se são os direitos que agridem às pessoas contrárias a libertação, é isso que deve ser discutido.
O caso de Suzane é chocante, com um fundo de psicopatia, por isso não causa surpresa que sua essência provoque preocupação na sociedade e espera-se que esse processo de reintegração e ressocialização esteja sendo bem conduzido e acompanhado de perto. Por psiquiatras inclusive.
Mas cadeias foram feitas para reformar e corrigir pessoas. Se não estão fazendo isso, devemos cobrar do estado a providência e não optarmos por deixar seres humanos eternamente apodrecendo e morrendo ali. A pena de morte não é aplicada aqui desde 1889. Durante o regime militar foi decretada para determinados crimes (mas nunca “oficialmente” executada) e depois abolida ampla e definitivamente na Constituição de 1988.
Suzane von Richthofen tinha 18 anos quando foi condenada. Já está com 30, é uma adulta que passou os últimos doze anos presa. Foram 12 anos no sistema prisional brasileiro. Sistema esse que tem um presídio como o de Pedrinhas no Maranhão, em que morrer decapitado é um risco semanal. Ou os de segurança máxima que não passam de filiais administrativas do tráfico de drogas.
Sistema em que delegacias misturam adolescentes com criminosos perigosos e em que instituições para menores infratores são vigiadas por violentos e sádicos agentes de segurança. Certeza de que permanecer mais tempo nesses ambientes traz algum progresso?
Será que Suzane ou qualquer outro egresso do sistema prisional não merece uma chance? Afinal, se a sociedade recusa a reinserção desses cidadãos, está dizendo uma coisa e praticando outra. É cinismo