terça-feira, 25 de novembro de 2014

Saúde lança campanha contra racismo no Sistema Único de Saúde
Agência Brasil
 
A condição de mulher negra com doença falciforme constantemente esbarra no desrespeito e no descaso quando Maria Zenó Soares procura atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). “Os profissionais de saúde não acreditam na dor que a gente sente. Acham que é exagero”, conta, ao avaliar que a população negra, em sua maioria, sofre racismo institucional na rede pública sem sequer saber que é vítima. “O que queremos é ser respeitados enquanto seres humanos que somos”.

Diante de casos como o de Maria Zenó, o governo federal lançou nesta terça-feira (25) a primeira campanha publicitária que busca envolver usuários do SUS e profissionais de saúde no enfrentamento ao racismo institucional. Com o slogan "Racismo faz mal à saúde. Denuncie!", a iniciativa visa a conscientizar a população de que a discriminação racial também se manifesta na saúde.

A campanha prevê ainda que, por meio do Disque Saúde 136, as pessoas possam denunciar qualquer situação de racismo que tenham presenciado, além de se informar sobre doenças mais comuns entre a população negra e que exigem maior acompanhamento, como a doença falciforme e o diabetes tipo 2.

Dados do Ministério da Saúde indicam que uma mulher negra recebe menos tempo de atendimento médico do que uma mulher branca. Os números mostram que, enquanto 46,2% das mulheres brancas tiveram acompanhante no parto, apenas 27% das negras utilizaram esse direito. Outro levantamento revela que 77,7% das mulheres brancas foram orientadas sobre a importância do aleitamento materno, enquanto 62,5% das mulheres negras receberam essa informação.

Segundo a pasta, as taxas de mortalidade materna infantil entre a população negra são superiores às registradas entre mulheres e crianças brancas. Os números mostram que 60% das mortes maternas ocorrem entre mulheres negras e 34% entre mulheres brancas. Já na primeira semana de vida, a maioria das mortes é registrada entre crianças negras (47%) entre as brancas, o índice é 36%.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, avaliou que o grande desafio da pasta é produzir igualdade em meio à diversidade. “Dados importantes mostram como a desigualdade e o preconceito produzem mais doença, mais morte, mais sofrimento”, disse. “O que mais pode justificar essa diferença [no atendimento a brancos e negros no SUS] que não seja o preconceito e o racismo institucional”, questionou.

Segundo Chioro, é preciso conscientizar os profissionais de saúde da rede pública sobre a existência do racismo institucional e a necessidade de combatê-lo, além de enfrentar mitos como o de que o negro é mais resistente à dor e, por isso, não precisa de medicação para aliviar o sofrimento. “Não podemos tolerar o preconceito ou nenhuma forma de racismo na saúde”, concluiu.

A campanha vai ser veiculada de 25 a 30 de novembro. Ao todo, 260 mil cartazes e 260 mil folders vão ser distribuídos nas unidades de saúde aos profissionais e à população em geral.
Buiú é encontrado morto dentro de casa no Residencial Eugenio Coutinho
Buiu era uma pessoa sempre alegre
Foi encontrado morto dentro de casa onde morava sozinho no Residencial Eugenio Coutinho, na manhã desta terça-feira, 25, o homem que se tornou conhecido em Caxias como "Buiu". Ele ficou identificado até agora apenas com essa alcunha, ninguém sabe explicar como ele ganhou o apelido. Sempre extrovertido, cantarolando e demonstrando alegria pelas ruas da cidade que o acolheu. 

Vizinhos que encontraram Buiu morto chamaram o Corpo de Bombeiros e a pericia médica da Policia Civil. Pelo avançado estado de decomposição do corpo, acredita-se que ele já estava sem vida há uns dois dias. A suspeita é de que ele tenha sido assassinado, pois havia sinais de violência no local, vísceras expostas e o piso do chão da sala estava manchado de sangue. 

Agora resta saber quem foi o cruel ou cruéis que tiveram a coragem de ceifar a vida de um rapaz que nem falava, apenas emitia sinais e as pessoas mais próximas, através de gestos,  entendiam o que ele queria dizer. 

Descanse em paz Buiu, você foi mais uma vitima da violência urbana que assola, não somente Caxias, mas todo o estado e o pais. 
 

No Dia da Não Violência contra a mulher, ONU inicia ações de combate à opressão
Agência Brasil

Uma em cada três mulheres no mundo já sofreu violência física ou sexual, cerca de 120 milhões de meninas já foram submetidas a sexo forçado e 133 milhões de mulheres e meninas sofreram mutilação genital, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU).

Embora essas violações sejam comuns ao cotidiano de milhares de mulheres, muitas vezes elas se tornam invisíveis ou são tratadas como algo relativo à esfera familiar. Para romper esse silêncio, desde 1981 o movimento feminista comemora, com luta, em 25 de novembro, o Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher.

Neste ano, a ONU Mulheres, organização das Nações Unidas dedicada à igualdade de gênero, iluminará o prédio da entidade em Brasília e também a sede principal, em Nova York, com a cor laranja. A iluminação é uma das atividades que serão promovidas de hoje (25) até o dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, no âmbito dos chamados 16 Dias de Ativismo contra a Violência de Gênero.

Representante da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gasman diz que a data contribui para a inserção da luta contra a violência na agenda política. “É uma data que tem sido importante para mobilizar tanto o governo quanto a sociedade civil e colocar na pauta dos meios de comunicação esse problema, que é muito grave entre as mulheres”, explica.

No Brasil, a programação é diversa. Hoje, no Rio de Janeiro, haverá exposição de grafite, oficina e roda de conversa sobre violência contra a mulher. Amanhã será a vez de um debate na internet sobre os compromissos assumidos pelos países para enfrentar a violência, além das políticas públicas para garantir os direitos das mulheres. Nos dias 26 e 27, serão realizadas oficinas e debates, em Brasília e João Pessoa, com juízes e outros operadores de Justiça sobre a adaptação do Protocolo Latino-Americano para Investigação das Mortes por Razões de Gênero à legislação brasileira. A programação seguirá em dezembro e pode ser conferida no site da ONU Mulheres.

A representante da organização no Brasil destaca que, neste ano, a campanha também alerta para o cumprimento da Plataforma de Ação de Pequim, cuja aprovação completará 20 anos em 2015. Fruto da 4ª Conferência Mundial sobre a Mulher, a plataforma listou 12 áreas de trabalho, como Mulheres e Pobreza e Mulheres e a Mídia, e apontou ações concretas que deveriam ser desenvolvidas pelos países signatários para promover a igualdade de gênero.

Em relação à violência, considerava que essa violação “constitui obstáculo a que se alcance os objetivos de igualdade, desenvolvimento e paz”, nos termos da declaração. Quase 20 anos depois da aprovação do texto, mais de dois terços dos países aprovaram leis contra a violência doméstica, em decorrência das propostas elaboradas em Pequim, segundo a ONU. As leis, contudo, não têm sido cumpridas a contento, na avaliação da organização. Além disso, o objetivo de “prevenir e eliminar todas as formas de violência contra as mulheres e meninas” segue distante.

“Há toda uma questão da prevenção da violência contra as mulheres que tem a ver com os estereótipos de gênero e as relações entre homens e mulheres, além das leis, políticas e planos, os quais têm que ser formulados. Também é preciso ter recursos, tanto humanos quanto financeiros [para sua implementação]”, diz Nadine.
Tumulto e confusão marcaram o final da sessão na Câmara Municipal 
Após interdição,  primeira sessão é realizada no auditório
Por conta da presença da equipe de reportagem do CQC da Band, que aliás gostaram muito de Caxias, no prédio da Câmara Municipal, tumulto e confusão marcaram o final da sessão ordinária  na noite desta segunda-feira (24). Após a interdição do plenário da Casa, pela primeira vez os vereadores conseguiram realizar os trabalhos legislativos no auditório. O local irá abrigar as ultimas seis sessões que faltam para os parlamentares concluírem o ano legislativo antes do inicio do recesso parlamentar. 
Equipe da Band dentro do plenário improvisado da Câmara

Vereadores e o publico presente que assistia a sessão se surpreenderam com a chegada na surdina da equipe do CQC. Na diplomacia a presidente Ana Lucia pediu aos repórteres que se acomodassem nos assentos e não provocassem nenhum tipo de baderna, pois os trabalhos dos vereadores teriam que prosseguir normalmente. 

Depois disso, começou o burburinho, a equipe do CQC foi um entra e sai do acanhado recinto onde a sessão estava sendo realizada, o que de uma certa atrapalhava a concentração dos edis. A oposicionista Benvinda ainda fez algumas insinuações de quê algum vereador da situação estaria com medo e foi retrucada pela presidente Ana Lucia. "Nada me apavora, não tenho medo da imprensa, pode ela ser de onde for. Não estou tirando a liberdade de ninguém, apenas pedindo que não haja interferência de ninguém no andamento da sessão", disse a chefe do Legislativo, demonstrando irritação.

Alvo principal    
Nesta segunda passagem passagem por Caxias, a vereadora Thais Coutinho se tornou o alvo principal da equipe do CQC. Ciceroneados por adversários políticos derrotados pela família Coutinho nas ultimas eleições, de 2004 a 2014, a imprensa paulista investiga as supostas mortes de bebês na Maternidade Carmosina Coutinho, gravida de oito meses, o repórter queria saber se a edil vai dar a luz na unidade hospitalar do municipio.

Encerrada a sessão, a equipe do CQC adentrou novamente no plenário improvisado e o repórter vociferava querendo entrevistar a vereadora Thais, que teve sua integridade física resguardada pelos colegas de bancada e por seguranças da Casa. O vereador Ronaldo Chaves usou a sua experiência, acostumado a enfrentar bandido, o edil rompeu e auxiliado pelos guardas municipais conseguiu expulsar o CQC de dentro do auditório vereador Marcelo Tadeu.

A equipe paulista não se deu por vencida e aguardou no pátio da casa do Povo a vereadora Thais Coutinho prestar os esclarecimentos que eles queriam obter.

Para evitar maiores problemas a segurança no prédio foi reforçada e após um bom período do encerramento da sessão, a vereadora Thais pôde sair da Casa, escoltada por policiais, guardas municipais, seguranças e, sob os berros e algazarras de partidários aliados dos adversários políticos da família Coutinho.

Em tempo
É preciso a Secretaria de Saúde do municipio divulgar algo de concreto sobre as mortes de recém nascidos na Maternidade Carmosina Coutinho. O prefeito Léo Coutinho precisa tomar as medidas necessárias tem que serem tomadas. O que não pode acontecer é o que estar acontecendo, Caxias sendo achincalhada e levantando o Ibope de um programa que estava prestes a ser extinto pela TV Band, simplesmente pela falta de audiência e credibilidade.  

  

  

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Vereador Catulé apresenta preposição que concede titulo de cidadania para professora Auredulce Milanez 
Professora Auredulce ladeada pelos filhos Leopoldina e Ramsés
O vereador Catulé apresentou na sessão da Câmara Municipal desta segunda-feira um requerimento com uma preposição, onde o parlamentar pede a concessão de um titulo de cidadão caxiense para a professora aposentada Auredulce Milanez  pelos relevantes serviços prestados a comunidade caxiense na área da educação. 

Na sua justificativa, o vereador Catulé relatou que a professora Auredulce chegou na cidade de Caxias em meados da década de 60, se graduou na antiga Faculdade de Caxias, hoje UEMA, e no municipio lecionou em várias escolas da rede publica e também particular. Casou-se com o senhor Ferreira [in memoriam] com quem teve um casal de filhos [foto]. Auredulce Milanez é membra da ASLEAMA - Academia Sertaneja de Letras, Educação e Artes no Maranhão. 

O vereador Ronaldo Chaves parabenizou a iniciativa do edil Catulé e comentou que a professora Auredulce foi sua mestre em Matemática no Colégio São José, acrescentou ainda que por tudo que ela fez e continua fazendo pela educação caxiense, é merecedora da nobre honraria. 

A preposição do vereador Catulé deverá ser aprovada na próxima sessão e a data da entrega será marcada. Com aproximação do recesso parlamentar, o titulo de cidadã caxiense para a professora Auredulce Milanez entrará na pauta de 2015.  
Policia recupera moto roubada e prende dois assaltantes
José Francineide e Adriano Francisco foram presos por PMs
Uma ação de policiais militares do 2BPM resultou, nesta segunda-feira  (24), na prisão de dois indivíduos identificados como José Francineide dos Santos, 33 anos, e Adriano Francisco,  19, os dois são suspeitos de roubar uma motocicleta, na cidade de Coelho Neto. Eles foram detidos na zona rural de Caxias, na localidade Ouro Fino. 
A motocicleta recuperada pela policia [fotos Diário de Caxias}


De acordo com informações da PM, a dupla roubou a moto em Coelho Neto na madrugada desta segunda-feira, após ameaçar com um revolver uma mulher não identificada. Os bandidos, de arma em punho invadiram a residência e subtraíram  o veiculo. 

Eles se deram mal ao escolherem as estradas vicinais que interligam Coelho Neto/Caxias como rota de fuga com o produto do roubo.
Zé Reinaldo Tavares assumirá Secretaria de Minas e Energia
JoseReinaldoTavares

O governador eleito Flávio Dino (PCdoB) divulgou nesta segunda-feira (24) mais três integrantes do primeiro escalão do governo.

O deputado federal eleito, José Reinaldo Tavares (PSB) será secretário de Minas e Energia. Quem assume a vaga na Câmara dos Deputados é a suplente Luana Alves (PSB), esposa do prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves.

Delma Andrade assumirá a secretaria de Turismo e Tatiana de Jesus Pereira Ferreira será secretária de Juventude.

Além desses nomes, Flávio Dino confirmou Sérgio Sombra, na Junta Comercial, Paulo Guilherme de Araújo, na Comissão Central de Licitação e Karla Trindade, chefe da Assessoria Especial do governador.