terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Operação "Território da Paz - Mulheres sem Violência" fiscaliza bares e casas noturnas de Caxias


Na noite do último sábado, 29, a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres coordenou a operação integrada denominada “Território da Paz – Mulheres sem Violência”, atividade alusiva a Campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, lançada semana passada.


A operação contou com a parceria das Polícias Federal, Civil e Militar, Secretarias de Segurança Pública do Município, Saúde, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, Conselho Tutelar, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e o apoio do Centro de Referência e Atendimento a Mulher (CREAM).


 
Profissionais e técnicos do CREAM percorreram os bairros Castelo Branco, Cohab, Nova Caxias,  Vila Alecrim, Volta Redonda, Pirajá, Caldeirões, Antenor Viana e a Rodovia Federal 316, realizando a atividade que consistiu em divulgar a Campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, distribuindo panfletos com informações sobre a violência contra a mulher e os direitos da mulher, em caso de agressão.

Para Silvínio Rocha, secretário de Segurança Pública de Caxias, “a operação teve ótima receptividade por parte da população, que elogiava o trabalho por onde as equipes passavam, solicitando que fosse feito esse trabalho mais vezes, para combater tanta violência e práticas de crimes”.

 
De acordo com a delegada Larissa Magalhães, a presença da Polícia Federal é de suma importância para a ação. “Fizemos questão de participar desta ação e estamos dando apoio para quaisquer operações que venham a acontecer na nossa área, favorecendo a interação entre as polícias e Secretaria de Segurança Pública. A comunidade só tem a ganhar”, afirmou.

Milhares de pessoas foram alcançadas pela campanha 16 Dias de Ativismo, várias abordagens realizadas e armas brancas e porções de drogas encontradas pela Polícia Militar, um automóvel e uma motocicleta em situação irregular foram apreendidos, duas pessoas foram presas.
 
Renata Batista, frequentadora de uns dos locais visitados pela ação, afirmou que se sente mais segura com essa ação. “Muito bom, nos sentimos mais seguros, além de retirar os menores de bares ainda oferecem uma segurança a mais”, disse. 

Durante a operação sete menores foram flagrados em situação irregular pelo Conselho Tutelar, treze estabelecimentos (bares e casas de eventos) fiscalizados, sendo três deles fechados pela ausência do licenciamento do Corpo de Bombeiros.

as informações são da ASCOM 



Passeata em Caxias pede justiça no caso tenente Ramos

Dezenas de pessoas participaram na tarde de domingo (30) de uma caminhada pelas ruas de Caxias. Vestidos de branco, os participantes carregavam faixas pedindo justiça no caso do assassinato do tenente do Exercito, José Ramos Corrêa Junior, morto na noite do dia 15 de novembro pelo escrivão da PF, Isnardo Franciolli, após uma discussão no trânsito. 
 
Muitas das pessoas presentes no ato vestiam camisetas com a foto do tenente Ramos. A caminhada começou às 16h30min em frente a casa dos pais localizada na rua Boa Vista, bairro Seriema, e seguiu pela avenida Santos Dumont até a igreja de São Benedito onde aconteceu a celebração da missa de 15 dias em memória da morte de José Ramos Corrêa Junior. 

O ato, organizado por familiares e amigos,  realizado na tarde de domingo foi para repudiar contra as decisões judiciais que colocou em liberdade o assassino, permitindo ainda que o mesmo se deslocasse para o estado de Pernambuco para prestar concurso para o Ministério Publico.

Várias foram as manifestações de apoio e carinho recebidas pelos familiares. Se não bastasse a dor pela perda do ente querido, pior é ficar ciente que o criminoso está solto. 
Roseana Sarney prepara a despedida


A governadora Roseana Sarney começou a esvaziar as gavetas e já prepara a despedida. A chefe do Executivo estadual  resolveu sair mesmo pela porta dos fundos para não passar a faixa ao governador eleito, Flávio Dino, revelando sua falta de espírito democrático.
 
Roseana antecipou a confraternização com seus auxiliares para quinta-feira (4), na Casa de Veraneio, e programou a entrega de algumas obras, embora inacabadas, para sexta-feira, sábado e domingo. Salvo algum imprevisto, a renúncia será oficializada na segunda-feira, 08.

A governadora se despede deste quarto mandato com o estado transformado em caos e minado de atos ilicitos. O governo que está chegando ao fim sucateou o Sistema de Segurança Pública, destruiu o Sistema Penitenciário, promoveu festival de dispensa de licitação na Secretaria de Saúde e oficializou a corrupção, conforme constatou a Polícia Federal quando prendeu, num hotel da orla de São Luís, o doleiro Alberto Youssef.
Para quem não lembra, o doleiro, preso na Operação Lava Jato da PF, que desmontou o esquema de corrupção na Petrobras, veio ao Maranhão pagar propina ao governo do Estado por ter liberado o pagamento do precatório da Empreiteira UTC-Constran, no valor de R$ 120 milhões.
A governadora que prometeu fazer o melhor governo da vida dela e fez o pior da história do Maranhão, vai deixar para o sucessor dívidas, obras inacabadas e um Sistema de Segurança destroçado pela irresponsabilidade e falta de investimentos.
Ao deixar o governo do Maranhão, Roseana Sarney tira o pé do pescoço da cidade de São Luís, a Ilha Rebelde que sempre repudiou sua família e seu grupo político ao impor sucessivas derrotas nas eleições para prefeito e vai permitir com que a capital resolva seus problemas mais urgentes, como recuperação de vias e mobilidade urbana.
Durante os últimos quatro anos de sua administração, Roseana perseguiu São Luís de todas as formas. Só para se ter uma ideia, a governadora fez convênios com todos os prefeitos do interior do Maranhão para colocação de asfalto, mas não teve a dignidade de colocar um único palmo de asfalto na capital    
Quinta-feira, data que Roseana marcou a confraternização com seus mais chegados, portanto, na Ponta do Farol, ficará marcado na história com “o último baile da lagosta”,  numa referência aos milhões gastos com o crustáceo para saciar o apetite da governadora e ao “Baile da Ilha Fiscal”.
A palavra de cada vereador na sessão ordinária da Câmara Municipal

15 dos 19 vereadores da atual legislatura  participaram da sessão ordinária desta segunda-feira, 01, no plenário do auditório da Casa, que já se encontra adequado para receber os trabalhos legislativos, enquanto o principal estiver sendo reconstruido. Pelo lado situacionista faltaram os vereadores Neto do Sindicato, Durval Junior e Thais Coutinho, que está de atestado médico. A vereadora Taniery Cantalice foi a baixa da bancada oposicionista. 

Nenhum vereador usou a tribuna. Fizeram alguns relatos usando o pequeno expediente. A audiência publica com a CEMAR, requerimento do vereador Antonio Luis, predominou as falas e análises dos edis Catulé e Mario Assunção. Os oposicionistas Fábio Gentil, Benvinda e Luis Carlos Ximenes, escolheram temas diferentes para criticar o governo municipal. Os alertas ficaram por conta de Luis Lacerda e Jeronimo, O primeiro alertou o perigo que representa os semáforos de Caxias que funcionam de forma precária, já o segundo fez um alerta pedindo mais atenção das autoridades para os trabalhos desenvolvidos pelas entidades de classe do municipio. 

Veja o resumo da palavra de cada vereador na sessão e as considerações finais da presidente Ana Lucia. 

Antonio Luis justificou o pedido para a realização da audiência publica com os diretores da CEMAR dizendo: As constantes quedas de energia na zona rural, principalmente nos povoados do segundo distrito de Caxias, tem prejudicado e trazido sérios problemas aos moradores. Por isso senhora presidente, peço que a audiência publica com a diretoria da CEMAR seja realizada antes do recesso parlamentar.  

Luis Lacerda focou os semáforos: Já pedi ao secretário para sair detrás do birô e conferir in loco nas ruas o sério problema que representa para a população a precariedade no funcionamento dos semáforos de Caxias.

Fábio Gentil falou sobre a pavimentação das ruas da cidade: Os proprietários de carros e motos tem me procurado para reclamar da qualidade do asfalto que o prefeito tem mandado colocar nas ruas de nossa cidade, é de má qualidade. Um exemplo, o motoqueiro coloca a moto no tripé e ela cai, não sustenta porquê naquele local o asfalto cede, para não cair é preciso colocar um pedaço de madeira ou pedra, para o asfalto não ceder. 

Catulé reforçou o requerimento do pedido de audiência publica com a CEMAR: Mais um colega pede que melhore o sistema energético da zona rural, precisamente no segundo distrito. Que a audiência publica não seja com funcionário "mequetrefe" e sim com a diretoria de produção da Cemar, alguém com capacidade para resolver o problema da oscilação de energia que ocorre na zona rural do municipio.

Benvinda indagou os pares como vai ficar a situação da Maternidade Carmosina Coutinho após a explanação do secretário de Saúde na audiência publica realizada na sessão anterior: A audiência revelou que os casos das mortes de bebês na Maternidade precisam serem mais detalhados e melhores esclarecidos, pois os óbitos, os índices estão muito além do que a gente imaginava.

Mario Assunção teceu comentários a respeito da audiência publica: Vamos analisar a possibilidade de criarmos uma consultoria jurídica coletiva para as pessoas de pouco poder aquisitivo e que estão sendo prejudicadas pela oscilação de energia no municipio, tanto da sede como da zona rural. 

Jerônimo Ferreira fez um alerta sobre a falta de apoio para as entidades de classe de Caxias: São mais de 175 entidades responsáveis pelo controle social. São pessoas que fazem parte dos conselhos que fiscalizam os recursos públicos e atualmente essas entidades de classe estão sem apoio, condição e perdendo o reconhecimento, correndo o risco de perder também o certificado. Fica o alerta para as autoridades.   

Luis Carlos Ximenes cobrou melhorias na iluminação publica: Um animal solto na rua vitimou mais uma pessoa em nossa cidade. A falta de iluminação também contribuiu para provocar o acidente e a morte do rapaz no domingo. Não irei mais cobrar nada, pois não adianta. 

Fazendo suas considerações finais do que foi falado na sessão, a presidente Ana Lucia enfatizou que esteve na cidade de Timom para tratar do agendamento da audiência publica com diretores da CEMAR em Caxias. A chefe do Legislativo fez ainda o relato sobre duas mortes causadas por quedas de fios de alta tensão da empresa na zona rural do municipio."A solução sobre a data para a realização da audiência publica darei até quarta-feira, iremos fazer de tudo para limparmos a pauta e acredito que no dia 15, ultimo dia do ano marcado para a realização de sessão, receberemos os diretores da CEMAR". disse.

Quantos as cobranças feitas pelos vereadores Luis Carlos e Benvinda, a presidente disse ser papel do vereador, tanto faz ser situação ou oposição, é de cobrar e fiscalizar. Dirigindo a palavra para a edil oposicionista, Ana Lucia disse  que não foi audiência publica a explanação do secretário de Saúde, Vinicius Araújo, na sessão anterior, e o relatório final sobre as ocorrências na Maternidade Carmosina Coutinho, cabe aos edis que fazem parte da Comissão de Saúde da Casa.      






Humberto Coutinho X Arnaldo Melo
blog do Gilberto Leda

A semana que se inicia servirá para se testar quem tem mais força na Assembleia Legislativa: se o atual presidente da Casa, deputado estadual Arnaldo Melo (PMDB), ou se o virtual futuro presidente, deputado Humberto Coutinho (PDT).

Ocorre que no início da semana passada Arnaldo Melo reuniu lideranças para pedir empenho na apreciação e votação de projetos de interesse do Executivo, dentre eles a extinção de cargos e mudança de simbologia dos servidores à disposição de ex-governadores.



Dias depois, em reunião na sua residência, Humberto Coutinho pediu justamente o contrário, como que o governador eleito, Flávio Dino (PCdoB).

A questão é: quem os deputados atenderão?

A resposta será reveladora de muitas coisas daqui em diante…

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Sinalização de transito é criticada por Luis Lacerda

A precariedade da sinalização de trânsito foi criticada hoje (01) pelo vereador Luis Lacerda (PPS) no pequeno expediente durante a sessão da Câmara Municipal. “Os semáforos da nossa cidade funcionam com tanta precariedade que às vezes as luzes verdes e vermelhos apagam todas de uma só vez. Já pedi ao secretário responsável pela pasta que saia detrás do birô e venha para as ruas conferir in loco o transtorno causado pela má sinalização e funcionamento dos semáforos no transito de Caxias. A reclamação é geral”, asseverou. 

Não foi a primeira vez que o parlamentar abordou a sinalização do transito caxiense como tema de discurso na Câmara Municipal. De acordo com o vereador Luis Lacerda as reclamações não param e são constantes, aumentando a cada dia a insatisfação das pessoas. O edil citou o cruzamento da Praça da Chapada como o ponto mais critico da cidade em termos de sinalização. Ele explicou ainda que o trânsito bem sinalizado diminui os riscos de acidente.

A questão da deficiência dos semáforos na cidade foi abordada pelo Blog em um post do dia 13 do mês passado, após veiculação de matéria a respeito do assunto no telejornal de uma emissora de TV.


Incidência de aids entre gays e travestis jovens preocupa ministro da Saúde
Agência Brasil

Apesar da tendência de estabilização do número de pessoas com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) no Brasil, o Ministério da Saúde registrou aumento da incidência do vírus em alguns grupos da população. “Vemos maior prevalência de casos no Rio Grande do Sul, uma tendência de aumento no Norte e Nordeste do país e uma tendência de aumento importante entre os mais jovens de 15 a 24 anos, em particular entre meninos jovens que fazem sexo com meninos jovens”, explicou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, na tarde desta segunda-feira (1º), Dia Mundial de Luta contra a Aids.
Dados divulgado pelo ministro da Saúde mostram que 734 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Do total, 589 mil foram diagnosticadas e 145 mil ainda não sabem que têm o vírus. A incidência do vírus no país é 20,4 casos por grupo de 100 mil habitantes, mas a equivalência sobe para 41,3 no Rio Grande do Sul e para 33,4 no estado do Amazonas vem em seguida com 33,4 casos por 100 mil habitantes. A incidência é maior no público masculino que no feminino, com 26,9 e 14,1 casos em 100 mil habitantes, respectivamente.
Entre os jovens que têm entre 15 e 24 anos a incidência tem aumentado, passando de 9,6 casos por 100 mil habitantes em 2004, para 12,7 casos por 100 mil habitantes em 2013. Ao todo, 4.414 novos jovens foram detectados com o vírus em 2013, enquanto em 2004 eram 3.453.
A nova campanha do Ministério da Saúde é voltada para prevenção, testagem e tratamento, e tem como público-alvo os jovens. Usando a gíria #partiuteste, a campanha também vai ter material segmentado para a população jovem de gays e travestis. “Camisinha, teste e tratamento é a estratégia central que estamos trabalhando, e [a campanha] vai trabalhar o tempo inteiro com a prevenção combinada de uso do preservativo, testagem e tratamento”, disse Chioro.
Ao todo, 0,4% da população brasileira tem HIV/Aids, mas quando observado o panorama em públicos específicos, esse número é maior. Entre gays e homens que fazem sexo com homens maiores de 18 anos, 10,5% das pessoas têm o vírus, na população que usa crack, 5% têm o vírus.
Depois que um protocolo do Ministério da Saúde incluiu pessoas sem sintomas, mas com HIV, no tratamento com antirretrovirais, aumentou 29% o número de novos pacientes se tratando entre 2013 e 2014. Até dezembro do ano passado, o tratamento só era oferecido a quem tinha alta carga viral. Desde a publicação do protocolo, 61.221 pessoas começaram o tratamento. Segundo o ministério, a mortalidade pela aids caiu 67,3% nos últimos dez anos.
Uma forma de prevenir a doença em grupos com maior exposição ao vírus, como profissionais do sexo e homens que fazem sexo com homens, está sendo estudada pelo Ministério da Saúde. Segundo Jarbas Barbosa, Secretário de Vigilância em Saúde, a eficácia da prevenção com antirretrovirais já foi comprovada, mas dois grupos brasileiros estão estudando se pessoas sem o vírus vão se dispor a tomar os remédios de forma preventiva, sem ter o vírus. É possível que até a metade de 2015 essa prevenção esteja disponível na rede pública.