Brasileiro executado na Indonésia morreu com um único tiro, afirma jornal
do G1
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É desta forma que os prisioneiros são mortos na Indonésia |
O porta-voz da Procuradoria-Geral da Indonésia, Tony Spontana,
afirmou que o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos,
morreu com um único tiro, no peito. A informação foi publicada pelo
jornal Folha de S.Paulo.
Ainda segundo a Procuradoria do país,
responsável pelas execuções dos prisioneiros, o brasileiro foi o segundo
dos seis prisioneiros a ser executado. Archer foi amarrado a uma
estaca de madeira e fuzilado à 0h30 (15h30 do último sábado, no horário
de Brasília). Um médico confirmou a morte dez minutos depois.
Ainda segundo a Folha, a vice-cônsul da Embaixada do Brasil na
Indonésia, Ana Coimbra, estava na ilha de Nusakambangan no momento da
execução, mas não a acompanhou. Ela ouviu um único tiro no momento em
que Archer foi morto e fez o reconhecimento do corpo do brasileiro.
A
tia materna de Archer, Maria de Lourdes Archer Pinto, está no país e
providenciou a cremação do corpo do sobrinho. As cinzas devem ser
trazidas para o Brasil ainda esta semana.
Marcos Archer foi preso
em 2004 após tentar entrar na Indonésia com 13 quilos de cocaína
escondidos nos tubos de uma asa delta. A droga foi descoberta pelo
raio-x do Aeroporto Internacional de Jacarta. Na ocasião, ele conseguiu
fugir, mas foi capturado duas semanas depois. Ele, então, foi julgado e
sentenciado à morte. As leis da Indonésia contra crimes relacionados a
drogas estão entre as mais rígidas do mundo.