sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Policiais são os maiores agressores de jornalistas, diz Fenaj
Agência Brasil 


"A maioria (das agressões) partiu de agentes policiais, principalmente das polícias militares".

O documento destaca ainda, em 2014, a morte de três profissionais, entre eles, o repórter cinematográfico da TV Band, Santiago Ilídio Andrade, vítima de rojão disparado por manifestantes em protesto no Rio. Embora em percentual menor do que a violência policial, ataques a jornalistas por pessoas em manifestações chegaram a 16 casos e preocupam.

“A maioria (das agressões) partiu de agentes policiais, principalmente das polícias militares, em boa parte, da polícia paulista, onde teve excesso”, diz o presidente da Fenaj, Celso Schröder. “Em segundo lugar, estão os manifestantes, com 12,4% (das agressões) e políticos, também com 12,4%”, completa. No mundo, Schröder explicou que jornalistas mortos ou vítimas de violência atuam na área de polícia ou na cobertura de conflitos de guerra.

Em comum, as agressões por policiais ou manifestantes ocorreram em protestos, com 50,39% dos casos, sendo a maioria no Sudeste. Em geral, as vítimas trabalhavam em veículos impressos, eram repórteres fotográficos ou cinematográficos, diz o presidente da Fenaj, alertando para a consolidação de uma tendência que começou nas manifestações de 2013.

Para enfrentar esse perigo, a Fenaj cobra que os crimes sejam tratados em esfera federal e que seja criado um Observatório Nacional da Violência. A expectativa é que o órgão seja criado este ano, pela Secretaria de Direitos Humanos e pelo Ministério da Justiça, que passariam a fazer também a interlocução com agentes de segurança nos estados.

No Rio, onde o repórter da Band foi morto, a presidenta do Sindicato dos Jornalistas do município, Paula Máiran, presente ao evento, além de cobrar investigação e responsabilização das agressões, acrescenta que as empresas de comunicação precisam garantir treinamento adequado às equipes, equipamentos de proteção para coberturas e respeito à Cláusula de Consciência dos Jornalistas, que permite ao profissional recusar tarefas em desacordo com o Código de Ética.
Clientes e funcionários da Clinica Sorriso vivem momentos de pânico durante assalto 


Ontem quinta feira (22), por volta das 16:40, ladrões invadiram a Clinica Sorriso, localizada na rua Paulo Ramos, para praticarem um assalto. Clientes e funcionários participaram de um cenário de guerra.

Segundo informações de uma das clientes que estava no momento do assalto, os ladrões entraram e anunciaram o assalto, fizeram o raspa, e no momento em que estavam deixando a clinica, a polícia militar, que já havia sido acionada, os esperava do lado de fora. Funcionários disseram que os ladrões conseguiram levar dinheiro e joias, além de aterrorizarem, com revolveres em punho, as pessoas que se encontravam dentro da clinica.

A dupla tentou escapar correndo em direção ao bairro Galeana, mas foi interceptada por policiais e populares. O pânico foi geral no momento do corre-corre, o medo de algumas pessoas era de que houvesse troca de tiros, entre policiais e bandidos, o que felizmente  acabou não acontecendo.

Após serem presos, eles foram identificados como Antonio de Oliveira da Silva e Luis Fernando Lopes, ambos de 21 anos. A dupla foi autuada em flagrante pelo titular do Primeiro Distrito Policial. Cada um deverá responder pelo crime de assalto a mão armada.
Banco do Brasil condenado a indenizar policial militar por danos morais 


O juiz da 1ª Vara da Comarca de Caxias (MA), Sidarta Gautama Farias Maranhão, condenou o Banco do Brasil no valor de R$ 63.674,27 (sessenta e três mil, seiscentos e setenta e quatro reais e vinte e sete centavos), a título de indenização por danos morais em favor do correntista de iniciais MS de O.

Conforme narrado nos autos, no dia de 13 de junho de 2011, o autor, funcionário público lotado nos quadros da Polícia Militar do Maranhão, se dirigiu até a sede do Banco do Brasil (agência de Aldeias Altas-MA) para efetuar um depósito no valor de R$ 5 mil. Após aguardar na fila até ser atendido pelo caixa, que naquela ocasião era operado pelo gerente da agência, foi injustificadamente constrangido e humilhado pelo gerente que, em voz alta falou que três das notas apresentadas pelo Autor para o aludido depósito eram falsas, pois as mesmas apresentavam “manchas cor de rosa”.

O alarde em voz alta gerou burburinho entre os demais clientes que aguardavam na fila. Após algum tempo de acalorada argumentação entre o Requerente e o gerente da agência, o Autor, submetido ao vexame público, deixou o local cabisbaixo e abalado, em face à humilhação sofrida.

Na ocasião dos fatos, MS de O. trajava a farda da Polícia Militar, vez que se encontrava de serviço naquela data.

A repercussão negativa do fato sobre a imagem do militar foi tamanha que o mesmo se viu obrigado a dar explicações inúmeras vezes, após abordagens de pessoas na rua. A filha menor do policial, inclusive, por várias vezes chegou da escola chorando, pois o ocorrido era motivo de chacota entre os coleguinhas.

No decorrer do processo, perícia da Polícia Federal revelou que as notas consideradas falsas pelo gerente bancário são verdadeiras.

A ação de indenização por danos morais foi impetrada pelos advogados de Caxias, Erinaldo Ferreira, Ricardo Marques e Ireneide de Alencar Marques, que conseguiram reunir provas substanciais na comprovação do dano sofrido pelo cliente, inclusive testemunhas que presenciaram o fato.

O banco fora intimado a efetuar o pagamento no prazo de 15 dias, sob pena de multa de 10% sobre o valor condenado, advertido ainda para o feito de penhora de bens, caso não o faça. Sidarta Gautama ainda condenou o Banco do Brasil ao pagamento das custas e demais despesas processuais, bem como dos chamados honorários advocatícios que foram arbitrados em 15% do valor da causa, alçada em R$ 300 mil.

A decisão foi integralmente cumprida nesta quarta-feira (21), após exauridas todas as possibilidades de recurso.

fonte: Portal Sinal Verde 

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Ricardo Rodrigues não vai sair da TV Band/Caxias 

R. Rodrigues diz que fica na Band
As especulações de que o apresentador Ricardo Rodrigues iria trocar de emissora não se confirmaram. De acordo com as informações publicadas no Blog do Analio Junior, o comunicador desmente qualquer informação a respeito de sua saída da TV Band, disse que não assinou contrato com nenhuma outra emissora e que vai permanecer na TV repetidora do Canal Band,  onde deve continuar apresentando o programa Maranhão Urgente. 

Em nota, o apresentador descreve esta muito bem na TV Band, onde goza de ampla liberdade para defender os interesses do cidadão caxiense. Rodrigues acrescentou ainda que chegou a ser sondado por outra emissora de Caxias, no entanto não acha oportuno fazer uma mudança. Na opinião do comunicador, caso mudasse de emissora, estaria sendo contra seus princípios. 




Bancada do PSL declara apoio a Humberto Coutinho 
 
por Marco Deça
Os dois deputados do PSL – Graça Paz e Edison Araújo – foram liberados, em reunião na noite de ontem, para apoiar a candidatura do deputado eleito Humberto Coutinho à presidência da Assembleia Legislativa.


A decisão foi tomada pelo presidente da legenda, vereador Francisco Carvalho.

- O deputado Humberto Coutinho reúne todas as condições para presidir o parlamento estadual. É uma grande liderança e tão logo terminaram as eleições fui procurada pela Cleide Coutinho e pelo deputado Humberto - disse Graça Paz.

- Tenho amizade com o Humberto Coutinho e sei de sua capacidade, de sua liderança. Trilhamos o mesmo caminho durante as eleições, na busca do mesmo horizonte, que foi a eleição do governador Flávio Dino, com a anuência do PSL e, por isso, meu voto é nele - corroborou Araújo.

Chico Carvalho ressaltou que a decisão de apoiar Humberto Coutinho foi respaldada por toda a Executiva do partido, a exemplo dos vereadores Isaias Pereirinha e das lideranças Chico Coelho, Ricardo Archer e Nonato Aragão.
Maranhão recebe medicamento 3 em 1 para tratamento de Aids
Agência Saúde 
Foto: Divulgação
O Estado do Maranhão recebeu, esta semana, o estoque de 87 mil comprimidos do medicamento 3 em 1 para o tratamento de pacientes com HIV e aids, enviados pelo Ministério da Saúde na última semana. A previsão é de que a dose tripla combinada, composta pelos medicamentos Tenofovir (300 mg), Lamivudina (300 mg) e Efavirenz (600 mg), comece a ser distribuída aos pacientes do Estado esta semana. A combinação dos medicamentos deverá beneficiar em todo o país 100 mil novos pacientes com HIV e Aids. O Ministério da Saúde investiu R$ 36 milhões na aquisição de 7,3 milhões de comprimidos para todo o país. O estoque é suficiente para atender os pacientes nos próximos doze meses.

De acordo com o novo boletim epidemiológico, atualmente, cerca de 734 mil pessoas vivem com HIV e Aids no país. Desde os anos 80, foram notificados 757 mil casos de Aids no país. No Maranhão, foram 13.331 casos nesse mesmo período. A epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos, a cada 100 mil habitantes, em 2013. No Estado do Maranhão essa taxa é de 19,9 a cada 100 mil habitantes.

O uso do medicamento 3 em 1 está previsto no Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids do Ministério da Saúde como tratamento inicial para os pacientes soropositivos. Atualmente, os medicamentos são distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e consumidos, separadamente. Os Estados do Rio Grande do Sul e Amazonas, que possuem as maiores taxas de detecção do vírus, recebem, desde novembro, a dose tripla combinada. Nesse período, cerca de 11 mil pacientes foram beneficiados nos dois estados.

Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a dose combinada representa um avanço importante na melhoria do acesso ao tratamento de Aids no país. “A utilização de dose fixa combinada (3 em 1) irá permitir uma melhor adesão ao tratamento de pessoas que vivem com HIV e Aids. Além de ser de fácil ingestão, o novo medicamento tem como grande vantagem a boa tolerância pelo paciente, já que significa a redução dos 3 medicamentos para apenas 1 comprimido ”, explicou o ministro.

Incorporações

Em 2014, o Ministério da Saúde incorporou novos medicamentos para os pacientes com Aids, como o ritonavir 100 mg, na apresentação termoestável, que permite que o medicamento seja mantido em temperatura de até 30°C. A incorporação representou um importante avanço uma vez que o medicamento distribuído anteriormente no SUS necessitava de armazenamento em câmara fria.

Em dezembro, o SUS passou a oferecer o medicamento tenofovir 300 mg composto com a lamivudina 300mg em um único comprimido, o chamado 2 em 1. A nova formulação, produzida nacionalmente, é distribuída pela Farmanguinhos/Fiocruz. Ainda em dezembro, o Ministério da Saúde passou a garantir a todos os adultos com testes positivos de HIV, mesmo que não apresentem comprometimento do sistema imunológico, o acesso aos medicamentos antirretrovirais contra a Aids pelo SUS. A medida também integra o novo Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids.

Entre 2005 e 2013, o Ministério da Saúde mais do que dobrou o total de brasileiros com acesso ao tratamento, passando de 165 mil (2005) pra 400 mil (2014). Atualmente, o SUS oferece, gratuitamente, 22 medicamentos para os pacientes soropositivos. Desse total, 12 são produzidos no Brasil.
"Não existe possibilidade", diz deputada do PMDB sobre apoio a candidatura de Humberto Coutinho
por Jorge Aragão

Em contato com o titular do Blog, a deputada estadual eleita Andrea Murad, garantiu que não existe nenhuma possibilidade do seu partido, o PMDB, apoiar a candidatura do deputado estadual eleito, Humberto Coutinho (PDT), para a presidência da Assembleia Legislativa.
 
“Não existe essa possibilidade do PMDB apoiar a candidatura de Humberto Coutinho. Não existe nada pessoal contra ele, mas a candidatura dele representa o governo Flávio Dino que, mesmo depois da eleição, tem ofendido e caluniado membros do nosso partido de maneira desnecessária”, assegurou ao Blog Andrea Murad.

A resposta da parlamentar eleita foi a uma postagem  do Blog que acenou com a possibilidade do PMDB também apoiar a candidatura, até o momento única, de Humberto Coutinho.

Andrea ainda fez questão de ressaltar que pode até mesmo rever seu posicionamento dentro do partido, caso o PMDB apoie a candidatura do pedetista.

“Não irei compactuar com isso. Se o PMDB decidir apoiar a candidatura do Humberto, o que não acredito, serei obrigada a rever minha posição na legenda”, finalizou.

A realidade é que o partido segue dividido e indefinido, pois dos quatro deputados eleitos, dois já possuem posições definidas e outros dois estaria indecisos, ou pelo menos não se posicionaram publicamente.

Enquanto Andrea defende abertamente uma candidatura alternativa dentro dos partidos que davam sustentação ao ex-governo Roseana Sarney, Roberto Costa defende apoio a candidatura de Humberto Coutinho, mas sem vinculação ao governo Flávio Dino. Já Max Barros e Nina Melo ainda não se posicionaram publicamente.

A próxima e definitiva reunião do PMDB deve acontecer no início da próxima semana.