sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Moradores do Santa Teresinha reclamam de abandono no conjunto residencial 

O mato ameaça invadir algumas casas no Sta Teresinha
Moradores do Residencial Santa Teresinha reclamam da situação de abandono do conjunto. Segundo relatou dona Porfiria, a maioria das casas estão abandonadas, algumas pessoas cadastradas que foram contempladas com o imóvel, não residem no local e os imóveis estão desocupados.  As casas são  empreendimento do programa Minha Casa Minha Vida.

O conjunto habitacional tem 439 casas. Construído com recursos federais, ainda não está completamente habitado, simplesmente pelo fato de quem estava realmente precisando de uma casa para morar não foi contemplado no sorteio realizado pela Caixa Econômica Federal em 2013. 

Com um grande numero de casas fechadas e desocupadas, o local mais parece um vilarejo abandonado. Algumas casas tiveram portas e janelas arrombadas e parte do material das instalações elétricas foram danificados.


Por falta de zelo do dono das casas que estão fechadas, o mato já ameaça invadir algumas delas. Nos imovéis já habitados, sobram problemas. "O interruptor da minha casa não está acendendo. Está quebrado por dentro. Eu estou sem energia por conta disse", afirmou a dona de casa Dalvina Lopes.
Troféu Mirante
Larisse Nascimento vence pela terceira vez consecutiva: "Não imaginava"
do Imirante.com

De Jesus / O Estado

 Ela já sabe o caminho para vencer no esporte: treinar muito. A caxiense Larisse do Nascimento de Sousa é uma daquelas pessoas que nasceram para realizar sonhos. Na noite dessa quinta-feira (29), ela conquistou pela terceira vez consecutiva o Troféu Mirante Esporte na modalidade atletismo. Como se não bastasse ser eleita a melhor do atletismo maranhense em 2014, Larisse ainda foi escolhida como a melhor atleta do Maranhão no ano passado. Feito inédito para a maranhense.

“É um sentimento de realização. É um sentimento de que 2014 foi um ano bastante produtivo e agora é continuar treinando para alcançar mais e mais e, consequentemente, ir em busca dos nossos objetivos”, disse.

Apesar de receber o Troféu Mirante pela terceira vez consecutiva, Larisse garante que a escolha de melhor atleta de 2014 nunca passou pela sua cabeça.

“Sinceramente não imaginava. A gente se sente privilegiado pela indicação, satisfeito por receber na modalidade e, receber o prêmio pelo júri técnico é uma grande realização e a forma de que nosso trabalho foi visto por pessoas competentes do júri. Eu só tenho a agradecer por tudo”, declarou.

Sobre os planos para 2015, Larisse quer seguir firme em busca de resultados positivos. Se isso realmente acontecer, ela vai em busca do tetra no Troféu Mirante Esporte. “Para 2015 o que posso garantir é que continuarei treinando firme e forte para conquistar mais títulos para o nosso Estado”, finalizou
 

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Passagem de Comando no Batalhão da Policia Militar de Caxias 


Aconteceu na tarde desta quinta-feira, 29, a passagem de comando do 2º Batalhão de Polícia Militar (BPM), do major Jurandir Braga ao tenente-coronel Ruy Fernandes. 

A solenidade contou com a presença do comandante-geral da PM, coronel Marco Antonio Alves, do major Tinoco, além de outras autoridades da região que está sob a jurisdição do BPM, como os prefeitos de: Caxias, Léo Coutinho, de Aldeias Altas, Benedito Tinoco, de São João do Soter, Luiza Rocha e de Afonso Cunha, José Leane. Participaram também vereadores dos municípios citados, secretários  municipais, delegados da Policia Civil e empresários caxienses.  


O major Jurandir Braga assumiu o comando do 2º BPM no mês de outubro de 2012, e após dois anos e quatro meses, entregou o comando ao tenente Ruy Fernandes. O agora ex-comandante, que fez historia a frente do 2BPM, deu prioridade as questões mais desafiadoras de Caxias, e com o uso da Inteligência Policial unida aos demais órgãos de segurança local, identificou os pontos mais críticos na região do Batalhão e atuou decisivamente para as mudanças nos índices de criminalidade no municipio. 

Major Jurandir Braga se despedindo do comando do 2BPM
Valorizou imensamente seus policiais, e sendo imensamente valorizado também por eles, conseguiu diminuir praticamente todos os níveis de criminalidade em Caxias e manteve alguns em índices aceitáveis. No inicio da cerimônia da troca de comando do 2BPM, o policial evangélico, pastor Claudemir, para homenagear Major Jurandir leu um versículo da Bíblia, encontrado no livro de II Timóteo, capitulo 1, Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé... 
O novo comandante Ruy saudando os novos comandados

O novo comandante do 2BPM, Ruy Fernandes, iniciou seu pronunciamento recordando o período de quando chegou em Caxias pela primeira vez no ano de 1992, se emocionou quando citou o nome do filho Alan, morto em um trágico acidente em 2005, falou da filha Amanda, que nasceu na Princesa do Sertão. Depois da emoção, relatou as medidas que irá tomar a frente do 2BPM, a principio deverá dá continuidade ao trabalho desenvolvido pelo major Jurandir.  
O comandante geral coronel Marco Antonio falou no evento.

O comandante-geral da PM, coronel Marco Antonio Alves, por sua vez destacou a alegria em ver a tropa motivada e ressaltou a importância das unidades do interior para a corporação, porque ele entende que a Polícia Militar é um todo. Lamentou o baixo numero do efetivo policial do 2BPM. Só para se ter uma ideia, o numero de policiais do Batalhão de Caxias, 350 no total, corresponde a mesma quantidade de praças que trabalham administrativamente nas repartições publicas da capital São Luis. 

Após a solenidade de transmissão de cargo, foi inaugurada a foto do major Jurandir na galeria dos comandantes que já passaram pelo comando do 2BPM. 
Festa do esporte
Atletas caxienses sonham com o troféu
Os melhores atletas maranhenses em 25 modalidades serão conhecidos nesta quinta-feira, a partir de 19h30, no Teatro Arthur Azevedo quando acontece a décima edição do Troféu Mirante Esporte que é realizado pela Rede Mirante.

Ao todo foram indicados 77 atletas nas modalidades de atletismo, automobilismo, basquete, badminton, beach soccer, ciclismo, capoeira, jogo de damas, fisiculturismo, futebol, futsal, ginástica, handebol, jiu-jitsu, judô, karatê, motociclismo, natação, surf, tênis de mesa, tênis de quadra, tiro esportivo, triátlon, voleibol e xadrez.

Também serão conhecidos o atleta do ano pela votação oficial e o atleta do ano pela votação popular, além da federação destaque, jovem talento, incentivo ao esporte e outras homenagens a personalidades do esporte.

O esporte caxiense está representado em São Luis pelos atletas: Tibila [tênis de mesa], Amanda e Larisse Nascimento no atletismo, ambos sonham em conquistar nesta noite o Troféu Mirante 2015.  


Lei que efetivou servidores municipais em Caxias é considerada inconstitucional 

 
O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) declarou incidentalmente a inconstitucionalidade dos incisos II e III do artigo 1º da Lei 1.261/1993, do município de Caxias, no interior do Estado. Os dispositivos instituíram o Regime Jurídico Estatutário para os servidores públicos municipais estabilizados constitucionalmente e para os não estabilizados.

De acordo com a desembargadora Nelma Sarney, a inconstitucionalidade dos dispositivos, uma vez que a Constituição Federal (ADCT, art. 19) não trouxe a possibilidade de transposição automática do regime originariamente celetista para o regime estatutário, não existindo previsão para que os servidores estabilizados ou não estabilizados sejam automaticamente convertidos ao regime estatutário, do qual apenas servidores efetivos aprovados em concurso público podem fazer parte.

“Não há que se confundir dois institutos jurídicos distintos, como os da estabilidade e da efetividade, sendo que este único só pode ser alcançado mediante submissão e aprovação em concurso público”, disse a magistrada.

Considera-se não estabilizado servidor que não cumpriu o prazo de cinco anos de exercício, previsto na Constituição Federal de 1988 -, desde que a natureza das atribuições dos cargos ou funções ocupados seja permanente, dos órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, suas autarquias, inclusive as de regime especial e fundações públicas.

Segundo a relatora, as regras próprias do regime estatutário decorrem de lei específica e regulam a relação de trabalho entre a Administração Pública e o indivíduo ocupante de cargo público efetivo, não havendo transposição automática nem mesmo àqueles que cumpriram os requisitos para adquirir estabilidade. “No inciso III do artigo 1º da Lei Municipal n° 1.261/1993, a inconstitucionalidade é ainda mais flagrante, eis que assegura o regime jurídico estatutário a todos os servidores públicos municipais não estabilizados”, ressaltou.
 
as informações são do Tribunal de Justiça do Maranhão 
O sistema e suas debilidades 

por Antonione Santos

Como todo trabalho social existem pontos cruciais no sentido contrario ao que se refere a boa prestação de serviços, temos nos esforçado no sentido humanitário e assistencial a aqueles menos favorecidos, conscientizando, assocializando e evangelizando irmãos de rua em situação de abandono.

Confesso que manter contato com pessoas que vivem a margem da sociedade tem nos direcionado além das nossas expectativas. Caxias hoje está povoada de dezenas de irmãos em situação extrema e sobre-humana perambulando pelas  ruas, mercados e logradouros públicos, alguns abandonados com familiares habitando no município, outros considerados indigentes interestaduais ou seja, os andarilhos.

O contato semanal é feito com o intuito humanitário e espiritual, tarefa gratificante que nos deixa bem próximo das suas debilidades. É preciso que a população e o Poder Publico municipal estejam conscientes de que: uma grande parte deles são portadores do bacilo da tuberculose dentre outras patologias.

Fazemos o acolhimento, mas não temos a ferramenta. É uma questão emergencial que se torna necessário que o governo municipal tome providencias nesse sentido, haja visto que o bacilo é contagioso e se propaga no ar com facilidade.

A dependência química seja por álcool ou por entorpecente causa abstinência, dificultando assim o tratamento do mesmo. Sugiro um local apropriado com assistência medica e acompanhamento por se tratar de uma doença infectocontagiosa secular com riscos de contaminação a terceiros. 

É preciso amar mais as pessoas!!!
Doleiro preso pela PF no Maranhão diz que distribuía propina a mando de políticos
por Mario Coelho 

A defesa de Alberto Youssef disse ontem (28) à Justiça Federal que o doleiro não liderou o esquema que desviou recursos da Petrobras. Segundo o advogado Antônio Figueiredo Basto, Youssef não pode ser condenado por corrupção passiva, porque cumpria ordens de agentes políticos para fazer o pagamento de propina. Os desvios são investigados na Operação Lava Jato.

Em depoimentos de delação premiada, Youssef, que está preso, apontou os nomes de políticos que receberam propina. Em fevereiro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve denunciá-los ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os nomes são mantidos em segredo de Justiça.
Em resposta à abertura de uma das ações penais contra Youssef, o advogado do doleiro disse que ele não atuou isoladamente, e não tinha poderes para favorecer ninguém dentro da Petrobras. “Sua função era fazer o dinheiro chegar aos corruptos e irrigar contas de partidos políticos, conforme ele mesmo informou em seu interrogatório. Podemos afirmar, sem qualquer margem de erro, que as propinas somente existiram por vontade dos agentes políticos”, alega a defesa.
Antônio Basto também informou que os acordos entre agentes políticos e as empreiteiras não tinham participação de Youssef, que atuava na fase final, na distribuição da propina. Segundo a defesa, o dinheiro desviado da Petrobras foi usado para financiar campanhas políticas “no Legislativo e Executivo”.
Agentes políticos das mais variadas cataduras racionalizaram os delitos para permanecer no poder, pois sabiam que enquanto triunfassem podiam permitir e realizar qualquer ilicitude, na certeza de que a opinião pública os absolveria nas urnas”, diz o advogado. Na petição, a defesa compara o esquema investigado na Lava Jato com a Ação Penal 470, o processo do mensalão.
“Embora esse projeto de poder não seja novo, haja vista já ter sido implementado antes em outros órgãos públicos, conforme restou provado no julgamento da Ação Penal 470/MG, conhecido como ‘mensalão’¸ no caso vertente foi superlativo, quer pelo requinte dos malfeitos quer pela audácia e desmedida ganância dos agentes políticos que, incrustados no poder, fizeram movimentar a máquina pública para atender suas exigências, desviando valores vultosos da maior empresa do país, a Petrobras”, argumenta Basto.