terça-feira, 21 de julho de 2015

Criada por Getúlio Vargas, Petrobras é alvo de CPIs desde os anos de JK e Jango 
Estatal se envolveu em escândalos nos governos Sarney e Collor. Operação Lava-Jato da PF, iniciada em 2014, prendeu 4 ex-diretores da empresa, abrindo nova CPI 
O Globo

Um dos principais alvos da Operação Lava-Jato da Polícia Federal (PF), a Petrobras — a maior estatal do país — já enfrentou outras investigações de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados. Dirigentes da companhia foram convocados, desde a década de 50, para prestar esclarecimentos a parlamentares. No dia 24 de maio de 1958, O GLOBO informava que o coronel Janari Nunes, presidente da empresa, prestava depoimento para desmentir acusações feitas pelo “Diário de Notícias”. Entre elas, estava a de ter ocultado do presidente da República — na época, Juscelino Kubitschek — que o mandato de um dos diretores, Nazaré Teixeira Dias, estava encerrado desde 1956. Janari Nunes, na ocasião, defendeu-se culpando a imprensa. Alegou que se tratava de uma campanha do jornal contra ele e a diretoria.

Na década seguinte, uma nova polêmica envolveu outro presidente da empresa. “Só cego não vê que o que acontece na Petrobrás está acontecendo no Brasil”, afirmava o general Albino Silva, presidente da “Petrobrás” (à época com acento) na CPI sobre Assuntos do Petróleo, no Palácio Tiradentes, segundo reportagem publicada em 28 de janeiro de 1964. Aos parlamentares o executivo disse ainda que alguns diretores mantinham compromissos “que não eram específicos aos cargos que ocupavam”. Eram tempos do governo de João Goulart, dois meses antes do golpe que o depôs da Presidência da República. Além disso, o general ressaltou que havia um “anel de ferro” transformando a empresa “num organismo impenetrável” e que estabelecia um clima de terror em diversos setores. Um outro lado da história foi publicado pelo jornal no dia seguinte. Nessa edição, Jairo José de Farias, ex-diretor da estatal, acusava Albino Silva de ser agente de cartéis internacionais. Ainda assim, segundo o jornal, o diretor não possuía provas para culpar o general.

Símbolo nacional, a estatal tem na sua biografia outros episódios que afetaram a sua credibilidade. “Petrobras passa pelo maior escândalo de sua história”, noticiava O GLOBO no dia 13 de dezembro de 1988. A edição destacava que o escândalo, na subsidiária Petrobras Distribuidora (BR), era o maior dos 35 anos anos da companhia, criada em 1953 no governo do presidente Getúlio Vargas após a campanha nacionalista “O petróleo é nosso”, que mobilizara setores da sociedade brasileira desde os anos 40. De acordo com as informações, sete banqueiros haviam procurado, em novembro de 1987, o presidente da Petrobras, Armando Guedes Coelho. Eles estavam sendo pressionados por funcionários da BR para obter vantagens e benefícios para manter e até aumentar depósitos da estatal nas instituições financeiras. A cobrança das comissões, segundo denúncia da época, atingia a cifra de US$ 2 milhões mensais. Quem governava o país era o presidente José Sarney, e a crise na empresa culminou com o pedido de demissão de Armando Guedes, noticiado no dia 17 de dezembro de 1988. Quatro anos depois, um novo escândalo envolveu a empresa no governo Collor.

No ano passado, no dia 20 de março, a Operação Lava-Jato, desencadeada pela PF três dias antes com a prisão de 17 pessoas, entre elas o doleiro Alberto Youssef, chegava à maior empresa estatal brasileira. Naquele dia, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa foi preso com R$ 1,1 milhão guardados em sua casa. Durante as investigações, o Ministério Público Federal denunciou à Justiça 36 pessoas suspeitas de participar no esquema de corrupção da Petrobras, sendo 25 ligadas a grandes empreiteiras. A mais recente CPI da Petrobras para investigar o esquema de corrupção na companhia, revelado na Lava-Jato, cujos processos são conduzidos pelo juiz federal do Paraná Sérgio Moro, foi anunciada no dia 5 de fevereiro deste ano pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Foi em depoimento à CPI, em março deste ano, que o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, delator do esquema, afirmou que recebia propina de forma pessoal desde 1997, durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Porém, segundo ele, somente a partir de 2003, já no governo Lula, é que o pagamento foi “institucionalizado”.

Atualmente, a comissão segue com os depoimentos e uma acareação entre o doleiro Alberto Yousseff e Paulo Roberto Costa está prevista para o dia 6 de agosto. A PF identificou 16 empreiteiras que se organizavam — numa espécie de “clube do cartel” — para fraudar licitações, corromper agentes públicos e desviar recursos da estatal. Entre as empresas acusadas estão grandes empreiteiras, como Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Odebrecht. As empresas negam a participação no escândalo. Na 14ª fase da operação, realizada em junho de 2015, a PF prendeu executivos ligados aos principais grupos empresariais supostamente envolvidos, entre eles o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo.

Além de Costa, outros três ex-diretores da Petrobras foram presos na Lava-Jato: Renato Duque (Serviços), Nestor Cerveró (Internacional) e Jorge Zelada (também da Diretoria Internacional). Em meio aos escândalos de corrupção, a Petrobras divulgou o seu balanço, com cinco meses de atraso, em abril deste ano. O resultado foi um prejuízo de R$ 21,58 bilhões em 2014. Do total, a própria empresa reconhece R$ 6,2 bilhões provocados pelos desvios de recursos.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

José Sarney pede a Lula para pressionar pela anulação da Lava Jato 


Na sua principal matéria desta semana – “Cada vez mais perto” –, em que delatores acusam o engenheiro Valter Cardeal, diretor da Eletrobras e braço direito de Dilma no setor elétrico, de agenciar pagamentos de propina ao PT durante a campanha presidencial de 2014, a Revista Veja revela como foi a intervenção de Sarney no caso. Confira o trecho:

“Numa conversa com caciques do PMDB, Lula defendeu a tese de que os presidentes dos três poderes deveriam atuar em conjunto para conter uma campanha de ‘criminalização político-partidária’, que, segundo ele, poderia abrir espaço para um aventureiro conquistar o poder em 2018. O petista citou o caso de Sílvio Berlusconi na Itália e, em tom professoral, continuou com uma discurseira institucional até ser interrompido pelo senador José Sarney. Com 60 anos de vida pública e experiência e lucidez de sobra para traduzir os interlocutores, Sarney disse que o problema verdadeiro era a Lava Jato, que ameaçava o topo da República, de Lula a Dilma, passando pelos presidentes da Câmara e do Senado. E que só o petista, como o maior líder político do país, poderia deter a enxurrada. Como? Pressionando os ministros dos tribunais superiores a anular a investigação do petrolão com base nas supostas irregularidades e arbitrariedades cometidas pelo juiz Sérgio Moro. ‘O Moro sequestrou a Constituição e o país. O Supremo Tribunal Federal não pode se apequenar’, declarou Sarney. Lula concordou com o peemedebista. Era o que ele queria, mas não tinha coragem de dizer”!!!

Para Sarney, a solução da crise institucional instalada em todos os poderes do país é enterrar a operação Lava Jato.
Encontro Pedagógico encerra atividades do primeiro semestre nas escolas da rede municipal de ensino


A Prefeitura de Caxias, por meio da Secretaria de Educação, informa que os trabalhos letivos do primeiro semestre nas Escolas Públicas Municipal de Ensino se encerraram na última sexta feira (17).

Visando uma educação cada vez melhor no municipio, realizou-se no mesmo dia o Encontro Pedagógico com os professores do 1º ao 5º ano das zonas urbana e rural nas respectivas escolas polos: U.E.M Lourdes Feitosa, U.E.M Marcelo Thadeu e U.E.M Jadhiel Carvalho. 

Já o encontro dos professores do 6º ao 9º aconteceu em seus referidos dias de estudo, em cumprimento ao calendário escolar municipal, no que diz respeito ao acompanhamento pedagógico, intensificando a qualidade do ensino público municipal.

A Secretaria de Educação deseja a todos os professores e alunos tenham um recesso de muita paz.

as informações são da ASCOM 


A culpa é do eleitor...


A crise pela qual esta passando o Brasil afeta diretamente a todos, principalmente os mais pobres. Com a economia em decadência e um crescimento pífio, taxa de desemprego nas alturas, inflação em alta e, principalmente, uma crise ética sem precedentes na política vemos a nau do Brasil naufragar. A corrupção que se instalou na cúpula da República envergonha a todos os brasileiros.

Por que Lula na sai da cena política e vai morar em Cuba com os Castro? Por que Dilma Rousseff não renuncia? Por que Renan Calheiros e Eduardo Cunha, respectivamente, presidentes do Senado e da Câmara, não renunciam? Mas, sem permitir que os vices assumam!

Conversando sobre política com amigos, um mais exaltado disse que a culpa do Brasil passar pelo o quê está passando é do eleitor. E, justifica: "como pode votar num Collor, num Renan, num Cunha e tantos outros sabendo que são fichas sujas e ladrões? Se votam é porque querem que a pátria amada continue sendo surrupiada por essa corja de desonestos". Em partes, nosso amigo tem razão, se não fosse o voto que recebem nas urnas não seriam eleitos. Somos nós que damos carta branca para sermos roubados por aqueles que elegemos.
Sem acordo, greve do INSS não tem previsão para terminar

Não há previsão de término, para a paralisação da greve dos funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no estado do Maranhão – e nem a nível nacional -, segundo informa a Direção do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Previdência e Trabalho do Maranhão (Sindsprev-MA), que integra o Comando Geral (CG)l do movimento.

Conforme esclarece a Diretoria do Sindsprev-MA e do CG, a paralisação envolve a mais de três mil funcionários do INSS, em atividade, lotados nas mais de 43 agências espalhadas por todo o Maranhão, sem contar com considerável contingente de outros que são lotados nos órgãos que aderiram à greve.

O Sindicato ainda explica que todos os atendimentos que estavam agendados foram adiados, e as pessoas que desejam saber acerca do processo de reagendamento têm que entrar em contato com a Central de Atendimento do INSS, por meio do número 135, no dia imediatamente seguinte ao agendamento prévio.

Salientando que o movimento segue a uma deliberação nacional da categoria, o SINDSPREV revela ainda que os servidores públicos federais reivindicam um aumento salarial de 27,3 por cento, além de melhores condições de trabalho e outras pautas que envolvem a valorização da categoria.
PM intensifica abordagens de suspeitos e fiscalização de bares 

PMs revistando pessoas em bares de diversos bairros da cidade
A Polícia Militar de Caxias continua com a sequência  de operações intensificando abordagens a veículos e pessoas em atitude suspeita, além da fiscalização de bares. As ações são coordenadas pela Força Tática e algumas delas contam com o apoio do GOE - Grupo de Operações Especiais Tático e motos.

 As abordagens de veículos e pessoas suspeitas não possuem locais ou áreas específicas e acontecem em toda a cidade. Já a fiscalização de bares está focada em áreas críticas ou suspeitas de terem ou facilitarem o comércio de entorpecentes.

Na noite deste domingo, 19, um grupo de pessoas que estavam em um bar localizado na Volta Redonda sofreram fiscalização. Eles foram fiscalizados, mas os PMs não encontraram nada de anormal durante a abordagem. O interior do estabelecimento também foi fiscalizado. Segundo o comando do 2BPM, as operações não possuem data para terminar.
Presidente do Vasco diz que vitória no clássico foi uma resposta ao desrespeito do Fluminense 


Nas redes sociais e em seu site oficial o Vasco festejou a vitória sobre o Fluminense por 2X1, em jogo válido pela 14ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, com provocações ao rival. Numa referência à polêmica sobre o lado das torcidas no estádio (a tricolor ocupa, por força de contrato com o Consórcio Maracanã, a arquibancada à direita da tribuna de imprensa, que sempre foi dos vascaínos, por tradição), o Vasco postou a seguinte frase no Facebook: "Independente do lado, dentro de campo o destino é sempre o mesmo". É uma referência à invencibilidade do time contra o rival nos últimos dez confrontos. Desde agosto de 2012 são sete vitórias e três empates.

Não foi só. O presidente Eurico Miranda assina uma nota no site oficial do clube em que se referiu a provocações e desrespeito de que o Vasco foi vítima, na opinião dele. O dirigente acusou Fluminense e Maracanã de terem ofendido direitos adquiridos. "A vitória do Vasco representou uma resposta ao que foi tramado contra nós", sentenciou Eurico.

Em entrevista à Rádio Tupi, o dirigente provocou:

- É um freguês que paga a conta em dia. Tenho certeza que as coisas vão se acertar. Neste triste episódio de não respeitar a história do lado da torcida, a vitória me encheu de alegria. Certeza só tenho da morte e tinha quase certeza de que iríamos ganhar o clássico.

Eurico explicou que tratou o clássico como se fosse jogo fora do Rio. Ele e a diretoria do Vasco não foram ao estádio, em protesto contra a determinação de que os tricolores ocupassem o lado direito da arquibancada.

- Sempre tomo cuidado com determinadas posições e informo ao treinador e aos jogadores. Disse a eles que o Vasco iria para o clássico como se fosse fora do Rio de Janeiro. Foi só a delegação. O Vasco não tem nenhuma relação com esse Consórcio Maracanã - atacou.


A ÍNTEGRA DA NOTA NO SITE DO VASCO

"Diversas foram as provocações dos últimos dias. Diário foi o desrespeito. Unidos por um contrato escuso, Consórcio Maracanã e Fluminense ofenderam a torcida do Vasco, ofenderam o Vasco, ofenderam direitos adquiridos, ofenderam o destino.

A vitória do Vasco sobre o Fluminense na partida deste domingo vai além da obviedade registrada pela estatística de confrontos entre os dois clubes. Representou, também, uma resposta ao que foi dito, ao que foi feito, ao que foi tramado contra nós.

História não se muda com canetadas e anexos obscuros. História se constrói com vitórias. Por isso ganhamos de novo. Para lembrar quem é maior e exatamente por isso teve o direito de escolher como iria acomodar o seu torcedor no Maracanã. Que sirva de lição.

Eurico Miranda
Presidente do Club de Regatas Vasco da Gama".