Deputados querem que Senado agilize votação da PEC da reforma política
A proposta de emenda à Constituição (PEC 182/07) que modifica
dispositivos dos sistemas eleitoral e partidário, aprovada esta semana
em dois turnos pela Câmara dos Deputados, já foi encaminhada para
discussão e votação dos senadores. Lideranças partidárias da Câmara
querem que o Senado aprove a reforma, de modo que ela comece a valer
para as eleições municipais de 2016.
Durante as discussões, os
deputados rejeitaram todas as propostas apresentadas para o sistema
eleitoral, entre elas o distritão, o distrital misto, o sistema de lista
fechada e o fim das coligações proporcionais.
Entre os temas
aprovados, o fim da reeleição para presidente da Republica, governadores
e prefeitos e os respectivos vices. No entanto, os prefeitos eleitos em
2012 e os governadores eleitos em 2014 poderão disputar a reeleição.
Os deputados também tentaram alterar o tamanho dos mandatos, mas ficou tudo como está: quatro anos para presidente da República, governadores, prefeitos, deputados federias, estaduais e vereadores e oito anos para senadores. A proposta inicial era de cinco anos para todos os cargos.
Também foi mantida a data de posse do presidente da República e dos governadores para 1º de janeiro do ano seguinte ao da eleição. A ideia era adiar para 4 de janeiro a posse de governadores e para 5 de janeiro a de presidente da República.
O ponto mais polêmico da votação da PEC foi o financiamento das campanhas eleitorais. A votação em primeiro turno foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF) e aguarda decisão. Um grupo de 61 deputados contrários ao financiamento empresarial questionou no STF a forma como ocorreu a votação.
Os deputados também tentaram alterar o tamanho dos mandatos, mas ficou tudo como está: quatro anos para presidente da República, governadores, prefeitos, deputados federias, estaduais e vereadores e oito anos para senadores. A proposta inicial era de cinco anos para todos os cargos.
Também foi mantida a data de posse do presidente da República e dos governadores para 1º de janeiro do ano seguinte ao da eleição. A ideia era adiar para 4 de janeiro a posse de governadores e para 5 de janeiro a de presidente da República.
O ponto mais polêmico da votação da PEC foi o financiamento das campanhas eleitorais. A votação em primeiro turno foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF) e aguarda decisão. Um grupo de 61 deputados contrários ao financiamento empresarial questionou no STF a forma como ocorreu a votação.
Argumentaram que o
plenário havia rejeitado um texto e em seguida votado e aprovado
proposta semelhante. O texto aprovado estabelece que as empresas só
poderão fazer doações aos partidos e que as pessoas físicas poderão doar
para candidatos e partidos. Além disso, foi mantido o financiamento
público com recursos do Fundo Partidário.
O texto aprovado pelos deputados reduziu de 21 para 18 anos a idade para se candidatar a deputado federal, estadual, distrital e vereador. Para os cargos de governador, vice-governador e senador, a idade mínima passará a ser 29 anos. A Constituição estabelece que, para ser governador e vice-governador de estado e do Distrito Federal, é preciso ter 30 anos e 35 para senador.
O texto aprovado pelos deputados reduziu de 21 para 18 anos a idade para se candidatar a deputado federal, estadual, distrital e vereador. Para os cargos de governador, vice-governador e senador, a idade mínima passará a ser 29 anos. A Constituição estabelece que, para ser governador e vice-governador de estado e do Distrito Federal, é preciso ter 30 anos e 35 para senador.
Na votação da reforma política, os deputados
limitaram o acesso ao Fundo Partidário e ao horário eleitoral de TV e
rádio apenas aos partidos que disputaram com candidatura própria a
Câmara e o Senado e elegeram pelo menos um deputado ou senador.
Atualmente, 5% do Fundo Partidário são distribuídos entre todos os
partidos. Todas as legendas terão acesso à propaganda eleitoral.
No
caso da fidelidade partidária, os deputados aprovaram dispositivo que
permite a desfiliação partidária sem a perda do mandato, espécie de
janela de 30 dias após a promulgação da futura emenda constitucional,
sem prejuízo ao partido que perdeu o filiado quanto a distribuição de
recursos do Fundo Partidário e ao acesso gratuito ao tempo de rádio e
televisão.
Os deputados também aprovaram o voto impresso, que
permitirá ao eleitor conferir o voto antes de concluir a escolha. A
impressão ficará em local lacrado, sem contato com o eleitor. Em relação
as candidaturas de policiais militares e bombeiros, a PEC estabeleceu
que o militar poderá retornar à atividade caso não seja reeleito.
Os
parlamentares facilitaram as regras para apresentação de projeto de
iniciativa popular, diminuindo o número de assinaturas de um milhão para
500 mil, em pelo menos cinco estados.
A bancada feminina apresentou uma emenda que garantia um percentual de vagas para as mulheres na Câmara Federal, nas assembleias legislativas e câmaras municipais. Embora contasse com apoio da maioria dos deputados, a emenda só conseguiu 293 votos favoráveis, quando eram necessários 308 para aprovação.
A bancada feminina apresentou uma emenda que garantia um percentual de vagas para as mulheres na Câmara Federal, nas assembleias legislativas e câmaras municipais. Embora contasse com apoio da maioria dos deputados, a emenda só conseguiu 293 votos favoráveis, quando eram necessários 308 para aprovação.
Os deputados também tentaram, mas não aprovaram a
coincidência de eleições. Foi rejeitado dispositivo que pretendia
transformar o voto obrigatório em facultativo para maiores de 18 anos.
Também foi derrotado o dispositivo que propunha candidaturas
simultâneas.
fonte: Agencia Brasil