Falta de energia causa transtornos no transito, bancos e comercio em Caxias
Neste cruzamento o semáforo não funcionou com a falta de energia
Os caxienses foram surpreendidos com a falta de
energia não programada na manhã desta quarta-feira (2). A interrupção no
fornecimento ocorreu por volta de 8h30 e causou transtornos no trânsito,
comércio e impossibilitou a comunicação por meio de aparelhos
celulares. Ainda não há informações o que teria ocasionado o problema.
Nos cruzamentos mais movimentados, como próximo ao Banco do Brasil e do prédio da Prefeitura de Caxias, os semáforos
pararam de funcionar. Para atravessar as vias, foi preciso paciência,
gentileza e cautela.
No centro comercial, lojas ficaram no escuro e as vendas só foram
possíveis por meio de pagamento em dinheiro, pois as maquinetas
utilizadas para passar cartões de crédito e débito pararam. “Quando vem
de surpresa é até pior porque estamos programados pra algo, como fazer
serviços bancários e aí tem que esperar o retorno porque você não
consegue fazer nada. Ainda bem que foi num horário com pouco movimento,
mas tivemos que parar as atividades. O próprio cliente não entra na loja
porque fica tudo escuro e com isso ninguém pode fazer venda”, destacou o
proprietário de uma loja na avenida Otavio Passos.
Fornecimento de energia normalizado
A energia foi restabelecida quase duas horas após o problema. Nos locais afetados a energia já
foi normalizada.
Pedrinhas ainda tem tortura e superlotação, diz relatório de ONG
Apesar da onda de violência ter sido contida, o Complexo Penitenciário
de Pedrinhas, no Maranhão, permanece superlotado e com relatos de
tortura, segundo relatório divulgado ontem pela organização não
governamental (ONG) Conectas.
“Dois anos depois desse ponto de
inflexão na história de Pedrinhas, é possível dizer que os assassinatos
diminuíram, mas o quadro de tortura e maus-tratos generalizado se
mantém”, diz o documento, elaborado a partir de seis visitas ao longo de
2014 e 2015.
Entre janeiro de 2013 e o início de 2014, foram
registradas 63 mortes no presídio, o que trouxe repercussão para a
situação no local. O Governo Federal chegou a enviar a Força Nacional
para ajudar o governo maranhense a conter a onda de violência. Em 2015,
foram registradas quatro mortes violentas.
Porém, de acordo com o
relatório, as medidas adotadas pelo governo estadual ajudaram a diminuir
a violência praticada pelos próprios detentos, mas abriram espaço para
violações que partem dos agentes que fazem a segurança do complexo. “Se
as ações e omissões do Estado antes contribuíam com a violência
generalizada entre as facções rivais, hoje esse mesmo Estado é o
principal artífice dessa violência perpetrada diariamente por seus
representantes – diretores de unidades e agentes de segurança públicos e
privados”, enfatiza o estudo.
Entre os abusos encontrados pela
equipe da ONG está o uso excessivo de força pelos carcereiros, com
utilização de balas de borracha e spray de pimenta. “Servidores de
segurança terceirizados, muitas vezes em condições precárias de
contratação, patrulham os pavilhões e corredores e reagem com violência a
qualquer queixa dos internos. Muitos deles cobrem o rosto com uma
espécie de touca ninja, contrariando portaria estadual (563/2015), que
proíbe máscaras ou outros acessórios que dificultem a identificação do
agente”.
Serviços de segurança
Para a
diretora-executiva da Conectas, Jéssica Morris, a terceirização dos
serviços de segurança penitenciária dificulta o controle e a
responsabilização dos agentes. “Se é uma empresa privada que está
garantindo a segurança, então a responsabilização não fica mais para o
Estado. O Estado não tem como garantir a aplicação efetiva das suas
normas”, ressaltou.
A redução do número de mortes não representou,
na avaliação de Jéssica, uma melhora em outros aspectos problemáticos
do presídio. O complexo ainda opera com um excedente de 55% da
capacidade, com 3 mil presos em um espaço que deveria abrigar até 1.945
pessoas. Sendo que 60% dos detentos ainda não foram julgados.“A política
do Estado, tanto federal, quanto do governo maranhense, é muito
paliativa. As medidas são insatisfatórias. Nós continuamos vendo a falta
de higiene e de acesso à saúde. Presos que não tem acesso a
medicamentos. Não tem profissionais de saúde competentes. São 12
defensores para um complexo de 3 mil presos”, criticou a diretora da
ONG.
Crime organizado
Segundo o presidente
da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, Wagner Cabral, a própria
redução do número de assassinatos está ligada a uma política de
conciliação com o crime organizado. O relatório denuncia a divisão das
alas do complexo por facções criminosas, como forma de evitar conflitos
entre os grupos. Desse modo, de acordo com Cabral, os presos são
forçados a aderir a uma das organizações que atuam dentro da cadeia.
“Significa
que o Estado reconhece que essas facções têm o domínio real do sistema
[penitenciário]. E colocam o Estado, de maneira indireta, como principal
indutor do recrutamento das facções criminosas”, denuncia o ativista
sobre o sistema adotado informalmente em Pedrinhas. “Nós ouvimos vários
presos dizendo que não foi o Estado que resolveu a questão e, sim, os
próprios presos que entraram em um acordo de não matarem uns aos
outros”, acrescentou Jéssica.
Cabral alerta que essa associação
tem graves consequências para os envolvidos e suas famílias. “O sistema
de pertencimento à facção significa um comprometimento seu e da sua
família. Significa contribuições mensais, sistema de alianças, uma
lógica de favores. Significa que, quando você sair do sistema, você tem
de fazer uma série de ações para pagar à facção criminosa”, enumerou.
Esse
recrutamento dentro da prisão é apontado pelo ativista como um dos
fatores do crescimento dos crimes no estado, especialmente na região
metropolitana de São Luís. “O Maranhão tem sido assolado pelo que se
chama de Novo Cangaço, que são as explosões de bancos no interior.
Assaltos a ônibus. Todos os dados de assaltos à mão armada na região
metropolitana explodiram, porque você tem um sistema de recrutamento
massivo”.
Versão do governo
O Governo do
Maranhão divulgou nota em resposta ao relatório da Conectas. Nela, ele
diz que, nos 14 meses de gestão, tem pautado as ações no sistema
prisional pela aplicação da Lei de Execuções Penais.
“Em números
reais, a gestão fechou o primeiro ano de governo com uma expressiva
diminuição no número de homicídios (-76,47%) e fugas (-72,16%) no
Complexo Penitenciário de Pedrinhas, ao cumprir, entre outras
providências, a separação de presos em prol de sua integridade física”,
ressalta o comunicado.
Ainda sobre os resultados, o governo
ressalta que se passou um ano sem nenhum registro de motins ou rebeliões
no complexo, “antes corriqueiros no ambiente carcerário maranhense; e
exatos nove meses sem nenhum homicídio intramuros, resultado este que
reafirma a aplicação de boas práticas na atual gestão de governo”,
acrescenta o comunicado.
Outra medida destacada pelo governo do
Maranhão foi a inserção de 1,4 mil presos em cursos e oficinas de
preparação para o mercado de trabalho, além da reforma do Complexo de
Pedrinhas e a abertura de novas vagas no sistema prisional no interior
do estado. “Até o momento, já foram abertas 924 novas vagas no sistema
prisional maranhense com a entrega dos presídios de Balsas, Açailândia,
Imperatriz e Pinheiro. Outras 880 serão entregues em 2016”
Aniversário do Paulão
O comerciante Vicente de Paulo (leia-se Casa do Lavrador), o popular
Paulão do Crioli (foto), como ele gosta de ser chamado, completa nesta data (02) mais uma primavera. O titular do Blog desde já deseja ao amigo muitas felicidades e muitos anos de vida.
Paulão vai comemorar a data ao lado da esposa, Irislene Rodrigues, dos filhos, Paulinho e Karine, dos irmãos, Fátima da Baixinha, Teresa, Nonato e Chiquinho, e de amigos mais próximos.
Parabéns!!!
A convite do deputado Humberto Coutinho, ex-diretor do SAAE filia-se ao PDT caxiense
O ex-diretor do SAAE e atual diretor geral da Assembleia Legislativa do Maranhão, Carlos Alberto
Martins, assinou ficha de filiação ao PDT caxiense. A convite do presidente da
AL, Humberto Coutinho (PDT), o gestor da Casa Legislativa é o mais novo
membro da sigla democrática trabalhista em Caxias. A Executiva Estadual
do PDT vem sinalizando para a importância de trazer para seus quadros
filiados com perfil agregado: político/administrativo.
O diretor da AL tem uma longa experiência em gestão, com experiências
de sucesso à frente de empresas públicas e privadas. Carlos Alberto, de
58 anos, é natural de Benedito Leite, região do Médio Sertão
Maranhense. É engenheiro eletricista formado pela Universidade Federal
do Maranhão (UFMA). Exerceu diversos cargos de diretoria na Cemar, onde
foi um dos responsáveis pela transição da empresa para a iniciativa
privada.
Em Caxias, durante 10 anos, Carlos Alberto foi diretor executivo da empresa de Serviço Autônomo de Água e
Esgoto (SAAE) do município. À frente do órgão público, fez
um trabalho de resgate da imagem da gestão junto à sociedade,
transformando o SAAE em uma empresa pública dinâmica, reconhecida como
umas das mais eficientes. Na gestão de Carlos Alberto, o SAAE de Caxias
tornou-se referência, representando as empresas municipais de saneamento
da região Meio Norte (Maranhão e Piauí) na Associação Nacional de
Serviços Municipais de Saneamento como modelo de gestão. “Sempre
baseamos nossa gestão na sustentabilidade. Levamos água potável a 95%
das residências urbanas de Caxias e a 85% na zona rural”, enfatizou.
Chegou ao cargo diretor-geral da Assembleia Legislativa a convite do
presidente, Humberto Coutinho. Na AL, é um dos homens de confiança do
presidente. Carlos Alberto vem fazendo um trabalho de destaque na gestão
administrativa do Poder Legislativo do Maranhão. Por ser uma casa
política, o diretor faz questão de expor a sua boa relação com todos os
deputados, servidores efetivos e comissionados.
Parceria com diretores da AL de Goiás
Recentemente, o diretor recebeu membros da Assembleia Legislativa de
Goiás. Na ocasião, a comitiva goiana teve a oportunidade de conhecer os
avanços tecnológicos da AL do Maranhão. “A Diretoria Geral da Alema está
empenhada em firmar parcerias com a intenção de promover mudanças
capazes de melhorar os serviços para o Legislativo”, disse. A visita fez
parte da consolidação de um Acordo de Cooperação Tecnológico entre as
duas Casas, firmado na gestão do presidente Humberto Coutinho.
terça-feira, 1 de março de 2016
Neto do Sindicato chama atenção para o aumento da violência
arquivo internet
O vereador Neto do Sindicato em
pronunciamento no pequeno expediente da sessão desta segunda-feira (29) se mostrou preocupado
com o alto índice de violência no municipio de Caxias e também no Estado.
Ele fundamentou seu
discurso, destacando os arrombamentos à residências e assaltos a mão armada que vem aterrorizando a população caxiense. O vereador se mostrou preocupado com o alto
índice de violência, onde grande parte
dos crimes tem envolvimento de jovens. Neto do Sindicato relatou uma ocorrência que aconteceu na MA-127, quando bandidos utilizando uma motocicleta assaltaram duas pessoas do povoado Marruá. O assalto ocorreu nas proximidades da reserva ecológica do Inhamum. As vitimas se deslocavam da sede para a zona rural do municipio.
"O cidadão se prende em casa, não tem liberdade de ir e vim. Eu chamo atenção desta Casa e das instituições de segurança, como a Policia Militar, que algo tem que ser feito para combater o aumento do índice de violência no nosso municipio", finalizou o vereador petista.
Prefeitura de Caxias apoia participação de carpideiras do Fogaréu em novela da TV Globo
Todos os anos, a Prefeitura apoia a
tradicional Procissão do Fogaréu, um verdadeiro espetáculo a céu aberto
que percorre as ruas centrais de Caxias na Semana Santa. Entre as centenas de
atores e figurantes, chamam a atenção as carpideiras, que são as
mulheres encarregadas de rezarem e chorarem em velórios, e que inclusive
farão uma participação em uma novela da TV Globo.
Cerca de 40 carpideiras participam do
Fogaréu, muitas já acostumadas a participar de rezas em velórios,
funerais e enterros. Uma tradição católica muito antiga. Destas
mulheres, três foram selecionadas para atuarem na próxima novela das 9,
“Velho Chico”: Raimunda dos Santos, Eva Moraes e Antônia de Sousa.
Todas as mulheres são moradoras do bairro Nova Caxias.
O
convite para a participação das carpideiras caxienses na produção
global foi feita ao vereador Léo Barata, também organizador do Fogaréu
de Caxias, que irá acompanhar elas nas gravações que acontecerão no Rio
de Janeiro. “Para nós, isso representa um grande avanço na área
cultural, pois reconhece a Procissão do Fogaréu através de personagens
daqui. E essas senhoras vão atuar em uma novela nacional. Isso é o
reconhecimento de um trabalho que começou há 14 anos e que engrandece
não só o nome do espetáculo, mas, sobretudo, o do povo de nossa cidade,
que está bem representado”, afirma o parlamentar caxiense.
Reconhecimento
Antes da viagem
para o Rio de Janeiro, que acontece nesta terça-feira (1º), o secretário
de Transportes, Júnior Martins, representando o prefeito Leo Coutinho,
fez questão de saudar as atrizes. “Elas prestigiam toda a nossa
população. É prova viva de que não é só no Rio de Janeiro ou em São
Paulo que as pessoas podem, de lá, aparecer para todo o Brasil. Caxias
também exporta talentos”.
Para a aposentada Antônia de Sousa, é
com muita emoção que abraçou essa oportunidade. Surpresa também para Eva
Moraes, que aproveitou para agradecer a todos que apoiaram a ida delas
para o Rio de Janeiro. “Ficamos muito felizes com esse convite e
prometemos fazer muito bem o nosso papel”, ratificou Raimunda dos
Santos.
as informações são da ASCOM
Flavio Dino anuncia novas mudanças na equipe
O governador Flávio Dino (PCdoB) confirmou novas mudanças na sua equipe pelo Twitter.
Felipe Camarão assume a Secretaria de Educação no lugar de Áurea Prazeres.
O diretor do Detran, Antônio Nunes será o Secretário de Governo e Larissa Abdalla assume o lugar de Antônio Nunes no Detran